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Varandas do Minha Casa, Minha Vida têm de 2 a 7 m² – 20/12/2024 – Mercado

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Bruno Xavier

Construtoras ampliaram o número de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida com sacada, uma inclusão defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia que substituiu o Casa Verde e Amarela pelo Minha Casa, Minha Vida.

O cômodo adicional tem sido acrescentado às plantas de imóveis destinados às faixas 2 e 3 do programa de financiamento popular, que exigem renda maior, e a área disponível varia de 2 a 7 metros quadrados, de acordo com as empresas ouvidas pela Folha.

Nesta gestão do governo Lula foi reativada a faixa 1 de renda, ampliado o valor máximo de cada faixa salarial e o teto dos imóveis que podem ser financiados passou para R$ 350 mil.

A MRV Engenharia é uma das que passou a oferecer mais unidades do Minha Casa com varanda. Metade dos empreendimentos da incorporadora que fazem parte do programa de financiamento popular têm sacada, e, destes, 40% têm varanda gourmet, ou seja, contam com espaço de churrasqueira. O diretor comercial da empresa Sérgio dos Anjos afirma que as mudanças realizadas no programa pelo governo permitiram a construção de apartamentos melhores.








ConstrutoraProjetos MCMV com varandaÁrea média das varandas
MRV50%2,6 m²
Melnick
Cury50%2 m² a 7 m²
Vibra70%4 m²

“Houve mudanças de faixas, de valores, de renda, de taxas. Então, de alguma forma, a mudança que teve no ano passado traz alguns benefícios nesse sentido. Diante disso, acho que a varanda tem sido um componente importante”, disse.

Sérgio ainda vê as varandas restritas às faixas 2 e 3 do programa. “Vai ficar muito mais concentrado no grupo 2, e, principalmente, no grupo 3. Por que você realmente está agregando mais custo, vai precisar de renda maior”.








FaixasRenda familiar
Áreas urbanas (mensal)Áreas rurais (anual)
1até R$ 2.640,00até R$ 31.680,00
2de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00de R$ 31.608,01 a R$ 52.800,00
3de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00

A Melnick, incorporadora gaúcha que atende à faixa 3 do Minha Casa, vê no aumento do teto um incentivo para a entrega de empreendimentos com varanda.

“Se o teto, por exemplo, era um limitador de preço de venda, você só poderia construir um projeto com alguns atributos. O aumento permite qualificar o imóvel do Minha Casa, Minha Vida. Essa qualificação cada empresa decide onde põe. Se põe na varanda, se põe em uma piscina maior, se qualifica a fachada”, afirmou Leandro Melnick, CEO da empresa.

A Cury, presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, tem 70% de seus empreendimentos no Minha Casa, Minha Vida. Segundo a construtora, pelo menos metade de todas as unidades construídas possuem varandas, com áreas que variam de 2 a 7 metros quadrados.

A varanda gourmet é uma tendência do mercado imobiliário nos últimos dez anos, que se acentuou com a pandemia. “As pessoas passaram a entender melhor onde moram. A pandemia foi um acelerador muito grande para que buscassem algo a mais do que elas tinham. Então acho que a varanda faz parte disso, de ter um espaço diferente fora do meu apartamento”, afirma Sérgio dos Anjos.

A Vibra Residencial, parte do Grupo Nortis, já entrega todos os projetos da faixa 3 com varandas gourmet. “Os clientes têm uma preferência muito clara do quanto a varanda significa em qualidade de vida para eles, por isso nosso trabalho de tentar viabilizar essa tipologia para todos. Nesses casos, diria que a valorização pode chegar a 10% do valor do imóvel”, afirma Murilo Santos, diretor comercial da empresa.

O tamanho das varandas é um ponto sensível nos projetos, já que áreas maiores valorizam os imóveis e os desenquadrariam do programa. Mas varandas muito pequenas podem não comportar móveis, o que diminui seu uso.

“Geralmente, as varandas entre 2 e 3 metros quadrados são varandas ‘simbólicas’, porque se você não consegue integrar com a sala, não dá para fazer nada, não cabe uma mesa, uma poltrona, nada. De 5 a 7 metros quadrados é mais interessante, mas é bem difícil de encontrar nos projetos”, afirma a arquiteta Luciana Patriarcha.

Ela diz que os projetos com varanda já eram uma tendência de mercado mesmo entre lançamentos feitos durante o Casa Verde e Amarela, e que o o objetivo das empresas é aumentar o valor do metro quadrado. A varanda é um elemento com alto custo, que exige mais tempo de obra e adaptações, o que inviabiliza a inclusão na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, afirma. “Quando você coloca uma varanda, dá uma estagnada na obra, e para o mercado imobiliário tempo é dinheiro.”

Além das varandas, as construtoras passaram a priorizar também na criação de áreas comuns nos empreendimentos do Minha Casa, como praças, quadras, piscinas, salões de jogos e mercadinhos. Para Leandro, esses espaços criam ‘clubes’ nos condomínios.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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