NOSSAS REDES

POLÍTICA

VEJA: LULA NA BEIRA DO ABISMO

PUBLICADO

em

O ex-presidente terá seu futuro político definido na próxima semana, pelos magistrados da 8ª Turma do TRF4.

O julgamento pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, da apelação criminal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima quarta-feira, 24, vai começar às 8:30 e deve se estender até as 15h. O petista recorre contra condenação que recebeu em julho, do juiz Sergio Moro, a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

A sessão será iniciada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, presidente da 8ª Turma. Em seguida, o relator e desembargador federal João Pedro Gebran Neto fará a leitura do relatório. O Ministério Público Federal (MPF), responsável pela acusação, deve se pronunciar na sequência – ele terá 30 minutos para fazer suas considerações sobre os réus.

Os advogados de defesa das partes terão 15 minutos para apresentar os seus argumentos. Gebran negou pedido dos advogados de Lula para que o petista fosse ouvido pela Corte. A defesa do ex-presidente alegava que seria necessário um novo interrogatório porque a oitiva de Lula por Moro foi “uma verdadeira inquisição” e que o réu foi prejudicado.

Após as manifestações da acusação e da defesa, Gebran anuncia seu voto e passa a palavra ao revisor, Paulsen, que também profere o seu voto. O desembargador Victor Luiz dos Santos Laus será o terceiro a se manifestar. O resultado final será anunciado por Paulsen. A sessão pode ser finalizada em outra data caso haja pedido de vista, o que garante aos magistrados um tempo maior para estudar o processo.

Como acompanhar

Na sala da audiência, poderão entrar apenas os desembargadores, os advogados das partes e os membros do Ministério Público Federal, além de funcionários do TRF4 que trabalharão no apoio ao julgamento. A sessão poderá ser acompanhada pelo canal do TRF4 no Youtube e também pelo Periscope, aplicativo de transmissão de vídeo ao vivo. Já os jornalistas cadastrados poderão, por meio de um telão, assistir ao julgamento em uma sala ao lado daquela onde se realiza a audiência. Usualmente, os julgamentos de processos na 8ª Turma não são transmitidos nem têm seus vídeos anexados aos processos eletrônicos, mas, devido ao grande interesse pelo caso, os desembargadores autorizaram a transmissão.

Segundo o TRF4, cerca de 300 profissionais da imprensa, incluindo jornalistas da Inglaterra, Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França, Espanha, Dinamarca, Catar e Argentina acompanharão o julgamento.

Isolamento

Para evitar tumulto, a sede do tribunal estará isolada por cordões policiais. O local exato do bloqueio ainda não foi informado pelas autoridades. A entrada da imprensa e das autoridades acontecerá exclusivamente no cruzamento da Avenida Augusto de Carvalho com a Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, das 6h às 7h:30. Não será permitido o estacionamento de carros nas ruas internas ao perímetro delimitado pela Brigada Militar.

Na manhã de quinta-feira, o secretário de segurança do Rio Grande do Sul, Cezar Schrimer, discutiu com lideranças de movimentos sociais os locais mais adequados para a realização de manifestações de grupos favoráveis e contrários a Lula. Schrimer pediu que todos os protestos, contra ou a favor do ex-presidente, sejam pacíficos. Os prédios públicos no entorno do TRF4, como  IBGE, Receita Federal e Ministério Público Federal não terão expediente a partir do meio-dia do dia 23, véspera do julgamento.

Advertisement

POLÍTICA

Charge do JCaesar: 25 de março

PUBLICADO

em

Charge do JCaesar: 25 de março

José Casado

Charge do JCaesar: 25 de março | VEJA

Oferta Relâmpago: 4 revistas pelo preço de uma!


VEJA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nas bancas, 1 revista custa R$ 29,90.
Aqui, você leva 4 revistas pelo preço de uma!

a partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.


PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.

Comscore

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Veja

Continue lendo

POLÍTICA

AO VIVO: Assista ao julgamento de Bolsonaro no STF…

PUBLICADO

em

AO VIVO: Assista ao julgamento de Bolsonaro no STF...

Ricardo Helcias

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira, 25, o julgamento que vai decidir se a Corte vai ou não receber a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe no final de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma live especial de VEJA a partir das 9h vai acompanhar o julgamento ao longo do dia, com comentários de colunistas e especialistas.

O julgamento deve durar até três sessões — duas no primeiro dia, com início previsto para 9h30 e 14h, e uma na quarta-feira, às 9h30. O colegiado é composto por Alexandre de Moraes, relator do inquérito, e os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Os oito acusados nesse primeiro julgamento são o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem.



Leia Mais: Veja

Continue lendo

POLÍTICA

Eleições 2026: STF decide futuro de Bolsonaro, que…

PUBLICADO

em

Eleições 2026: STF decide futuro de Bolsonaro, que...

José Casado

Pelo ritual previsto, o Supremo Tribunal Federal anuncia amanhã se vai julgar Jair Bolsonaro e seus principais parceiros militares na aventura golpista (cinco generais, um almirante e nove coronéis). A tendência é de que permaneçam no bancos réus.

Não há prazo para julgamento, se confirmado. A perspectiva mais otimista era de seis meses, até setembro, mas as condições de temperatura e de pressão estão mudando — e, na vida real, juízes do Supremo são políticos vestidos de toga.

É uma situação incomum, onde o tribunal julga acusados de crimes contra a Constituição e o regime democrático ao mesmo tempo em que será julgado pela opinião pública sobre a eficiência na aplicação da lei com sensatez e equilíbrio.

Prevalece em várias pesquisas a avaliação de que Bolsonaro e aliados civis e militares precisam prestar contas sobre conspiração e tentativa de golpe de estado. Mas as sondagens indicam há tempos uma divisão de opiniões sobre a confiança pública no Supremo.

A corrosão de credibilidade é, em parte, inevitável pela ascensão do STF na arena política, fenômeno que não é brasileiro, mas característico do Judiciário a partir da IIª Guerra. No caso do Brasil, porém, tem-se agravantes bem delineados.

Continua após a publicidade

Um deles está no labirinto jurídico construído nos casos de corrupção revelados na Lava Jato, com processos, julgamentos, revisões e anulações de provas em escala industrial.

Outro é a incitação à desconfiança em sessões diárias de evangelização promovidas por Bolsonaro e aliados.

É uma tática por ele aplicada com relativo sucesso desde a campanha de 2018, plasmada do receituário político Donald Trump, atualmente empenhado em deflagrar um conflito constitucional com o Judiciário americano.

Continua após a publicidade

É provável que, sem renunciar publicamente ao desejo de celeridade processual, o Supremo o conduza o caso de Bolsonaro e aliados um pouco além deste ano, como previam alguns juízes. Ou seja, em vez do eventual julgamento acabar em setembro, terminaria no primeiro trimestre do ano que vem.

Pode ter efeitos práticos, ainda que limitados, como a redução do ruído dos advogados que, legitimamente, reclamam de prazos curtos para análise de grandes volumes de inquéritos, que contêm excesso de provas.

Eles são atores relevantes na cena que vai acontecer no tribunal a partir da manhã de hoje, com transmissão ao vivo. Parte deles liderou bancas de defesa na Lava Jato e foi corresponsável na criação do labirinto jurídico que, agora, se reflete na erosão da confiança pública no sistema de justiça.

Continua após a publicidade

Um julgamento avançando no calendário significaria a estadia de Bolsonaro e aliados no banco dos réus, com possibilidade de condenação, no ano de eleições presidenciais.

É improvável que, mesmo no cenário de sentença à pena máxima, ele acabe recolhido à prisão. O ritual para ex-presidentes é longo, como o Supremo está demonstrando no caso Fernando Collor, cuja condenação a mais de oito anos de cadeia foi confirmada em meados de 2024.

Bolsonaro já está inelegível até 2030, mas se vê no banco dos réus e faz planos: “O certo é eu não ser julgado [até a eleição de 2026] e [o Supremo] respeitar os prazos”, disse nesta segunda-feira, acrescentando: “Aos 48 minutos do segundo tempo, eu entro com meu registro de candidatura e o TSE em duas semanas decide.”

Lula fez isso na campanha eleitoral de 2018, vencida por Bolsonaro. Já havia sido condenado em duas instâncias e estava preso, como determinava a jurisprudência do STF há apenas meia dúzia de anos atrás.



Leia Mais: Veja

Continue lendo

MAIS LIDAS