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‘Você vende carros?’: A mudança de marca da Jaguar provoca zombaria e confusão online | Indústria Automotiva

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O fabricante britânico de automóveis de luxo Jaguar está sob ataque devido a uma nova campanha publicitária colorida que promove a inclusão, mas que carece de um ingrediente chave – qualquer referência a automóveis.

Lançado em diversas plataformas de mídia social, o clipe de 30 segundos apresenta modelos de diversas idades, gêneros e raças, acompanhados de frases como “viva vívido”, “exclua o comum” e “copie nada” enquanto uma trilha sonora de techno minimalista é reproduzida.

Parte da mudança de marca da Jaguar para veículos elétricos após anos de vendas lentas, o anúncio foi recebido com confusão e zombaria online.

Após o lançamento da campanha na terça-feira, muitos utilizadores das redes sociais apelidaram a reformulação da marca como “embaraçosa” e prejudicial para a imagem da Jaguar como marca de luxo associada ao glamour dos anos 60 e a James Bond.

O bilionário da tecnologia Elon Musk estava entre os que entraram na briga, escrevendo “Você vende carros?” em sua plataforma X, onde o anúncio recebeu mais de 90 milhões de visualizações e gerou dezenas de milhares de comentários.

No canal da Jaguar no YouTube, um usuário brincou que “a única coisa corajosa nesse anúncio é deixar a seção de comentários ativada”.

No fórum de mídia social Reddit, um usuário escreveu que a mudança de marca era “um gênio do marketing ou um suicídio de marca”.

“Essa quantidade de atenção que a Jaguar tem gerado é enorme, não importa qual plataforma social você usa, todo mundo está falando sobre a Jaguar”, postou o usuário.

“Quando eles finalmente revelarem no que estão trabalhando, isso vai gerar muita atenção, só espero que seja algo bom.”

Alguns especialistas em marketing sugeriram que o tom do anúncio parecia chocante no meio da mudança para a direita na política e na cultura, sintetizada pela reeleição do presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo declínio de movimentos como Black Lives Matter e #Metoo.

“É como quando os filmes eram lançados em outros países um ano depois de serem exibidos em Hollywood. A vibração desta mudança de marca pode ter funcionado em 2021, mas abandoná-la no final de 2024 apenas enfatiza as razões do declínio da marca Jaguar: está desatualizada e confusa”, escreveu Lulu Cheng Meservey, fundadora da empresa de comunicações estratégicas Rostra. em X.

Enquanto o mundo empresarial se apressou a polir as suas credenciais de justiça social no meio da ascensão de movimentos como o #MeToo e o Black Lives Matter na década de 2010, muitas empresas procuraram, mais recentemente, distanciar-se das causas progressistas.

A mudança segue uma série de casos de campanhas publicitárias com temas progressistas que geraram reações adversas.

A Anheuser-Busch InBev viu suas vendas na América do Norte despencarem US$ 1,4 bilhão no ano passado, após uma parceria entre a Bud Light e o influenciador transgênero de mídia social Dylan Mulvaney.

No Reino Unido, estão em curso apelos ao boicote à cadeia de farmácias Boots, devido a um anúncio de Natal que apresenta uma Sra. Noel negra, interpretada pela atriz britânica Adjoa Andoh, e duendes LGBTQ a embalar presentes enquanto o Pai Natal dorme profundamente.

Na sala de reuniões corporativas, também está em curso o debate sobre o futuro dos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

A rede de reformas residenciais Lowe’s, a fabricante de tratores John Deere, a gigante de motocicletas Harley-Davidson, a Ford e a Brown Forman, fabricante do uísque Jack Daniel’s, reverteram suas políticas de DEI no ano passado.

Outras empresas como MasterCard, Cigna Health e JPMorgan afirmaram que os seus esforços de DEI continuarão.

Para a Jaguar, uma marca há muito associada a homens mais velhos e ricos, o maior problema do anúncio é que o seu público-alvo não é claro, disse Cheng Meservey.

“Se estão tentando algo novo, não está claro para quem se destina”, disse Cheng Meservey no X. “Se eles vão abandonar o público masculino, deveriam substituí-lo por um público mais lucrativo, e não está claro para quem estão indo. por aqui. Veganos?

A Jaguar não respondeu ao pedido de comentários da Al Jazeera, mas respondeu aos seus críticos no X, dizendo que “tudo será revelado”.

A holding Jaguar Land Rover parou de vender novos modelos Jaguar no Reino Unido esta semana, antes de sua transição planejada para modelos somente elétricos em 2026, que verá a empresa investir centenas de milhões de libras em suas fábricas no Reino Unido.

A montadora, que é propriedade da indiana Tata Motors, disse que a mudança “criaria algum espaço para respirar” antes de seu relançamento, que foi anunciado em 2021.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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