MUNDO
We All Shine On: John, Yoko & Me por Elliot Mintz review – vida como confidente, consertador… e lacaio | Autobiografia e livro de memórias

PUBLICADO
8 meses atrásem
Nick Duerden
EUisso é uma verdade quase universalmente reconhecido que o que o civil médio realmente deseja na vida é um pouco de proximidade com as celebridades. Se uma estrela conceder acesso, um portal até então oculto se abrirá abruptamente. Entrar pode ser mais fácil do que sair.
Em 1971, Elliot Mintz era um apresentador de rádio de vinte e poucos anos em Los Angeles que um dia entrevistou a vanguarda artista Yoko Ono em seu programa. Ono estava acostumada a existir à sombra de seu marido mais famoso, John Lennon, e por isso ficou emocionada por reivindicar um pouco de destaque solo. Ela gostou de Mintz e ligou para ele no dia seguinte para conversar. Isso logo se tornou um evento diário, e ela recomendou que John ligasse para ele também. Mintz era um bom ouvinte e paciente, independentemente de sua agenda. Se ligassem no meio da noite e o acordassem, e daí? Eles gostaram que ele os agradasse, não os bajulasse. Então, quando eles perdiam o fôlego da conversa, simplesmente desligavam na cara dele. “Eles raramente se preocupavam em dizer adeus”, observa ele.
Assim começou um relacionamento que perduraria, com John até sua morte em 1980 e com Yoko até hoje. Anteriormente, o conhecimento deles permanecia a coisa mais rara nos círculos de celebridades: privado. Mas não mais. Mintz, agora com 79 anos, decidiu contar tudo. “Eu os amava como uma família”, escreve ele neste livro de memórias. “Gostaria de dizer que eles sentiam uma ligação familiar semelhante comigo, mas nunca tive certeza absoluta.”
Isso não o incomodou muito, no entanto. Ele instalou outra linha telefônica em sua casa para garantir que nunca perderia uma ligação, e se ela tocasse quando ele recebesse uma amiga, ela seria convidada a sair rapidamente. Ele agora estava ocupado com outra coisa.
Ele não pôde evitar; eles o fascinaram. “A língua inglesa contém cerca de 170 mil palavras, e nunca encontrei uma única que descrevesse completamente os estranhos contornos que constituíam a minha relação com eles”, escreve ele num suspiro arrebatador. EU consigo pensar em uma palavra: gofer. É algo que ele mesmo confessa mais tarde: “Eu era um confidente de confiança, um consertador, representante de mídia, caixa de ressonância e (sua) conexão com o mundo exterior”.
Ele entrou em suas vidas em um momento difícil. O casamento deles estava em apuros. Ambos estavam vindo da heroína e depois da metadona. Eles eram espetados, rudes e egocêntricos. Às vezes, Lennon o convocava para lhe fazer companhia, para levá-lo a algum lugar ou para ajudá-lo a marcar encontros com outras mulheres. Ono implorou a ele para manter seu marido errante seguro, enquanto Lennon disse a Mintz: “Haverá momentos em que você pensará que ela está louca. Apenas faça o que ela lhe disser.
Ele está lá para as farras, as recriminações e o desgosto. Ele também está lá, horas após o assassinato de Lennon, sua presença solicitada por sua viúva para catalogar todos os seus itens pessoais.
Para os aficionados dos Beatles, há poucas novidades aqui, mas mesmo assim oferece um lugar fascinante no psicodrama do casal de celebridades mais atraente da década de 1970, Lennon ansiando pela paz mundial e pela autodestruição, Ono em comunhão com médiuns e obcecado pelo número nove. Durante todo o tempo, Mintz demonstra um senso de dever que impressionaria Juliano Fellowes por seu Abadia de Downton-subserviência esquisita. Ele poderia interpretar Carson com desenvoltura.
O leitor repetidamente se pergunta: por quê? Por que tanta indulgência? Ele nem era muito fã dos Beatles: “Eu preferia Elvis”. Mesmo Mintz não tem certeza. “Se eu tivesse aprendido a dizer não, poderia ter (vivido) uma existência mais equilibrada e tradicional”, escreve ele. “Eu poderia ter casado, tido filhos, feito alguns amigos comuns.”
A certa altura, ele sugere que “nos meus momentos mais místicos, pondero se estávamos ligados por um ‘contrato de alma’ que tornava a nossa amizade cosmicamente inevitável, a repetir-se para sempre em várias encarnações por toda a eternidade”. Ou talvez ele simplesmente gostasse de ser adjacente à fama, o escolhido?
O mundo não precisa de mais uma abordagem sobre John ou Yoko, mas entre os incontáveis tomos críticos sobre eles, este é pelo menos reverencial e gentil, embora tão obscurecido pela adoração de seus súditos que a objetividade é impossível.
Yoko, você acha, aprovaria.
Relacionado
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- ESPECIAL4 dias ago
“Direitos Humanos e Tecnologia” é o tema do II Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário
- ACRE7 dias ago
Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre
- Economia e Negócios2 dias ago
China Cycle Divulga Relatório de Análise da Feira Internacional de Bicicletas de 2025
- OPINIÃO2 dias ago
OPINIÃO: O STF desrespeita princípios constitucionais
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login