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4 anos do Pix: há quem tema segurança ao usar sistema – 15/11/2024 – Mercado

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Vitor Hugo Batista

“Tenho essa preocupação com golpes e clonagem, e olha que faço parte de uma geração mais antenada. Mas hoje em dia todo mundo é meio hacker”, conta Sandra Aparecida, 44. “No início, até achava que o Pix era uma forma da Receita ficar bisbilhotando nossa vida.”

Mas, há cerca de um ano, a pedido do novo emprego, ela se rendeu ao sistema e se juntou aos quase 170 milhões de usuários que utilizam o pagamento instantâneo, o Pix, que completa quatro anos neste sábado (16) e transformou a forma de realizar transferências e pagamentos no país.

Apesar da adesão massiva, muitas pessoas ainda sentem desconfiança. Para alguns, questões de segurança e conveniência ainda pesam mais que a praticidade. Especialistas em tecnologia e sistema financeiro, no entanto, garantem que o Pix é seguro e representa um caso de sucesso e orgulho nacional.

De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a expectativa é que o Pix cresça 58,8% em 2024, movimentando R$ 27,3 trilhões, com um aumento de 52,4% nas transações, atingindo 63,7 bilhões de operações.

Até 30 de setembro de 2024, o Pix já havia superado os dados de 2023, com 45,7 bilhões de transações e R$ 19,1 trilhões movimentados.

Sandra lembra que, até 2022, evitava até mesmo aplicativos bancários. Fazia questão de frequentar caixas eletrônicos e agências. Durante a pandemia, acabou baixando o app do banco por conta das medidas de isolamento social, mas ainda resistia ao Pix.

Hoje, ela ainda pensa duas vezes antes de usá-lo e prioriza pagamentos pelo débito, crédito ou dinheiro. “Sempre ando com R$ 10 ou R$ 20 na carteira. Até porque não são todos os lugares que têm internet boa”, diz.

Mário Cacace, 47, educador físico e proprietário de três boxes de crossfit, também considera mais prático o uso do cartão e do dinheiro em suas transações do dia a dia. “Eu nunca senti necessidade de usar o Pix. Quando preciso, peço para minha esposa fazer”, conta.

“É mais uma questão de comodidade. Acho prático usar o cartão e não vejo tanta necessidade do Pix, então acabei deixando pra lá.”

O veterinário Alexandre Thomaz, 49, teme que o celular com Pix possa aumentar o risco de roubos. Ele utiliza o sistema apenas para receber pagamentos, nunca para efetuá-los.

“Me sinto inseguro de ficar carregando o celular para cima e para baixo. A gente vive num país muito violento. Prefiro não me submeter ao risco.”

Segundo Fernanda Garibaldi, diretora executiva da Zetta, associação que oferece serviços financeiros digitais, a maioria dos problemas associados ao Pix não decorre de falhas de segurança, mas da chamada engenharia social.

“São práticas em que as pessoas são levadas a fornecer senhas ou dados por mensagens enganosas ou ligações fraudulentas,” explica.

Uma das táticas mais atuais é a história de alguém que, após receber um Pix falso, devolve o dinheiro e acaba perdendo o valor, pois o golpista já havia acionado o MED (Mecanismo Especial de Devolução) para reaver a quantia.

Antônio Soares, CEO da Dock, empresa de tecnologia que oferece soluções para pagamentos e banking na América Latina, destaca que o sistema financeiro está em constante evolução justamente para responder a esses desafios.

“A fraude sempre evolui, e as soluções precisam evoluir para preveni-las. O sistema financeiro vai reagindo, criando defesas à medida que novas fraudes surgem. É um processo de ação e reação”, afirma.

Desde o seu lançamento, o Pix passou por diversas melhorias de segurança, cada uma projetada para minimizar os riscos e tornar a experiência do usuário mais confiável.

Entre essas melhorias está o próprio MED, que permite a devolução de valores em casos de fraude comprovada.

Outra medida importante é o registro de dispositivos, uma função que restringe os valores de transação em novos celulares ou computadores, estabelecendo limites iniciais de R$ 200 por transação e R$ 1.000 por dia.

Além disso, o limite por faixa de horário foi introduzido para restringir transferências durante horários de maior vulnerabilidade, como o período noturno.

Muitos bancos também adotaram o conceito de locais seguros, em que certos limites de operação são aplicados automaticamente quando o usuário sai de sua área habitual.

Com esses mecanismos de segurança em constante aprimoramento, o Pix ainda tem potencial de crescimento, segundo os especialistas.

O Pix por aproximação, que permite que pagamento seja feito sem precisar entrar no aplicativo do banco, já está disponível em alguns bancos.

Além disso, o Pix recorrente possibilitará o pagamento de serviços como streaming de filmes e músicas, de forma automática e programada.

Outra ideia futura é o Pix Crédito, que possibilitará a concessão de crédito para pagamento via Pix, sem intermediários, promovendo maior acessibilidade ao crédito.

O sistema também busca crescer no setor corporativo, incentivando pagamentos entre empresas (B2B), o que poderá revolucionar a gestão de caixa e os fluxos financeiros empresariais, trazendo mais agilidade e eficiência para operações de pagamento entre empresas.



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Motorista resgata cachorrinho que seguia o carro dele; vídeo na língua universal do amor

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20 araras-canindé, libertadas do tráfico de animais, foram 20 araras-canindé finalmente voltaram à natureza. Elas foram resgatadas do tráfico e soltas pelo Ibama, em parque do Distrito Federal. Assista. - Foto: @titktokibama

Imagine estar dirigindo e perceber um cachorrinho lindo seguindo seu carro. O que esse motorista fez? Parou, deu comida, carinho e resgatou o bichinho. Mert Akkok é assim, um apaixonado por animais que já tinha 29 cães em casa. Agora ficou com 30.

Ele mora numa fazenda perto de Istambul, na Turquia. Um dia, ao sair de casa, de longe ele viu um cachorrinho caramelo perambulando na estrada. Segundo Mert, o cão parecia “pedir ajuda”.

Foi então, que ele ofereceu água e comida para o pet e o incrível aconteceu aí: o bichinho começou a correr atrás do carro. Não teve jeito, o humano parou de novo e colocou-o para dentro. A história compartilhada nas redes sociais aqueceu o coração dos internautas.  “Eu moro numa ‘vila na floresta’ onde muitos animais são abandonados. Eu tento alimentá-los e levar água para eles”, contou.

Outros irmãos caninos

Como Mert estava com uma amiga italiana, ali ficou decidido que o mais novo filho merecia um nome da Itália. Ele passou a chamar o cachorrinho de Toto.

Segundo o humano, ao chegar em casa, o novo integrante da família foi muito bem recebido pelos 29 irmãos caninos.

O novo morador foi direto ao veterinário, onde tomou banho, foi tosado e passou por avaliação.  “Eles o aceitaram com muita facilidade. Agora ele é um dos nossos”, comemorou Mert.

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Coração quentinho nas redes

Como a história de Mert, o motorista que resgata o cão que seguia o carro dele, correu o mundo pelas redes, muitos internautas fizeram comentários em turco, inglês e espanhol. Todos elogiando e se derretendo com o resgate.

“Não entendo sua língua, mas um coração bonito é universal”, afirmou uma jovem em inglês.

“Não entendo nenhuma palavra do que diz, senhor, mas o vídeo fala mais alto do que palavras. Estes animais têm todos o melhor lar para sempre”, acrescentou outra.

Em turco, uma internauta comentou: “Obrigada, pessoa linda”.

Também em turco, uma seguidora afirmou que: “Pessoa maravilhosa que és”.

Não temos dúvida disso. Veja o motorista que resgata um cachorrinho que seguia o carro dele:

Esse é o Mert, que mora numa fazenda nos arredores de Stambul, na Turquia. Ali, ele cuida de muitos animais, os quais é completamente apaixonado. Foto: @mertakkok Esse é o Mert, que mora numa fazenda nos arredores de Stambul, na Turquia. Ali, ele cuida de muitos animais, os quais é completamente apaixonado. Foto: @mertakkok

O vídeo está em turco, mas como disseram os internautas, a língua do amor é universal:



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Resgate dramático: estranhos salvam cavalos presos em poço de lama; potrinho e a mãe. Vídeo

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20 araras-canindé, libertadas do tráfico de animais, foram 20 araras-canindé finalmente voltaram à natureza. Elas foram resgatadas do tráfico e soltas pelo Ibama, em parque do Distrito Federal. Assista. - Foto: @titktokibama

Depois de uma hora, os estranhos conseguiram resgatar os cavalos presos em um poço no Arizona, EUA: a mãe e o potrinho. – Foto: Facebook/Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber

Um resgate dramático de dois cavalos presos em um poço, teve cenas postadas online por fotógrafos que passavam pela região e se uniram para resgatar a mãe e o potrinho que estavam em perigo.

Os fotógrafos visitavam o local para registrar os famosos cavalos selvagens de Heber-Overgaard, no Arizona, Estados Unidos. Eles foram os primeiros a notar o perigo, na semana passada, e acionaram a organização Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber, que monitora a área.

Com a ajuda de voluntários e vizinhos, o resgate virou exemplo de coragem e união. No total, sete pessoas enfrentaram a lama espessa, criaram estratégias e, depois de 1 hora, conseguiram libertar os animais. Assista abaixo.

Lama perigosa

Os fotógrafos estavam na área para registrar os animais, quando foram alertados sobre um buraco de lama perigoso na região.

Ao se aproximarem da água, encontraram uma égua e o potro presos, sem conseguir se mover.

Em pouco tempo o pedido de socorro se espalhou pela região e vários voluntários chegaram.

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Operação de guerra

O trabalho de resgate não seria fácil. Os animais estavam frágeis e qualquer movimento brusco poderia assustá-los.

A primeira vitória foi a retirada do potrinho, que estava mais na superfície.

Já a mamãe estava atolada profundamente, exausta e com muita dificuldade para respirar.

Com cuidado, a equipe usou cordas de reboque para tentar puxá-la. Andy, um dos voluntários, foi o herói que entrou na lama para ajustar a corda quando ela escorregava.

Resgate emocionante

Depois de mais de uma hora, os voluntários tiveram sucesso na missão.

A égua lutou, descansou e, com a ajuda da corda, finalmente conseguiu sair. Final feliz!

Assim que se libertou, o animal tremia bastante, mas foi capaz de se levantar.

Ela caminhou até o potrinho, que a aguardava na beira do poço.

Em seguida, os dois desapareceram juntos na floresta.

“Sou eternamente grata pelo que vocês fizeram e estou simplesmente maravilhada com o nível de comunicação, cooperação e determinação empregados no resgate. Obrigado por todos do fundo do meu coração!”, postou a ONG Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber.

Veja o momento do resgate dramático dos animais:

Depois do susto, a égua e o potro sumiram na floresta:

A operação não foi fácil, mas os voluntários não desistiram. - Foto: Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber

A operação não foi fácil, mas os voluntários não desistiram. – Foto: Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber



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Nova terapia contra câncer colorretal reduz tumor em 50%, comemoram cientistas

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Este homem, da Índia, transformou o lago poluído em fonte de vida: Ele transforma algas em fertilizante orgânico, revitaliza a área e ainda gera empregos. - Foto: Maninder Singh

Cientistas dos Estados Unidos estão comemorando uma nova terapia para tratar o câncer colorretal metastático. A combinação de dois medicamentos reduziu o tumor em mais de 50%. A doença também é conhecida como câncer de cólon e reto, ou câncer de intestino.

Publicado no Journal of Clinical Oncology, o estudo mostrou que o sotorasib e panitumumabe prolongam o tempo de controle da doença.

De Fase 3, a pesquisa envolveu pacientes com uma mutação específica da doença, a KRAS G12 C, especialmente difícil de tratar. Em janeiro, a FDA (agência reguladora dos EUA) aprovou a combinação para pacientes cujo o câncer progrediu mesmo após tratamentos convencionais.

Nova combinação

A terapia usa dois medicamentos que funcionam de forma complementar.

O sotorasib é uma molécula pequena que se liga à proteína KRAS G12C e bloqueia sua ativação. Com isso, o grupo conseguiu impedir o crescimento das células cancerosas.

Já o panitumumabe é um anticorpo monoclonal que bloqueia os receptores de crescimento epidérmico (EGFR), uma peça-chave para o avanço da doença.

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Resultados animaram

O estudo acompanhou 160 pessoas divididas em três grupos: dois receberam combinações diferentes de doses da dupla, enquanto o terceiro recebeu tratamento padrão disponível.

Mais de 30% dos pacientes que receberam a dose mais alta da nova combinação tiveram redução do tumor superior a 50%.

Além disso, houve uma tendência clara de aumento da sobrevida global.

“Essa nova opção de tratamento prolonga o controle da doença nessa população de pacientes e deve ser oferecida como o novo padrão de tratamento”, disse Marwan Fakih, professor do Departamento de Oncologia Médica e Pesquisa Terapêutica da City of Hope.

Próximos passos

Embora o estudo tenha mostrado alguns efeitos colaterais como diarreia, náusea e fadiga, os benefícios superam os riscos para a maioria dos doentes, dizem os cientistas.

Agora, o grupo começou uma pesquisa de acompanhamento para testar se a combinação pode ser eficaz como primeira escolha de tratamento para quem recebe diagnóstico de câncer de cólon metastático com a mutação KRAS G12C.

A combinação dos medicamentos reduziu em mais de 50% o câncer nos pacientes. - Foto: Reprodução/Northside A combinação dos medicamentos reduziu em mais de 50% o câncer nos pacientes. – Foto: Reprodução/Northside



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