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A agência Fitch mantém o rating da França mas coloca-a sob perspectiva negativa

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A agência de classificação Fitch decidiu manter a classificação da França em AA-, mas coloca-a sob perspectiva negativa, o que significa que planeia rebaixá-la no futuro, indicou num comunicado de imprensa enviado sexta-feira, 11 de Outubro à noite.

O Ministro da Economia, Antoine Armand, indicou “tome nota” da decisão da Fitch, acrescentando que “a agência destaca a força da nossa grande e diversificada economia, a eficácia das nossas instituições e a nossa história de estabilidade macrofinanceira”.

O «AA-» da Fitch corresponde a 17/20 (ou seja, 17 em uma escala de 20 níveis de classificação da Fitch). A decisão da agência surge um dia depois da apresentação de um projeto de orçamento para 2025 que prevê um esforço de 60 mil milhões de euros para conter o crescente défice.

Durante a sua última avaliação das finanças francesas em abril – um status quo – a Fitch alertou para um risco negativo no caso de“aumento significativo e persistente da dívida (…) em comparação com o PIB resultante de défices públicos superiores ao esperado”.

No entanto, a França fez revisões brutais à sua previsão de défice para 2024, passando de 4,4% no final de 2023 para 5,1% em Abril, para finalmente atingir o pico de 6,1% do PIB, e o executivo decidiu comprometer-se com uma trajectória mais longa para esperar regressar. abaixo do limite de 3% tolerado por Bruxelas, em 2029 agora em comparação com 2027 anteriormente.

Um “olhar” levado em consideração

Para demonstrar boa vontade e evitar o risco de “crise financeira”nas palavras do primeiro-ministro Michel Barnier, o governo apresentou quinta-feira a sua lei financeira para 2025, prevendo 60 mil milhões de euros em esforços sob a forma de reduções de despesas e aumentos de impostos, a fim de reduzir o défice público em 5%.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Orçamento 2025: Michel Barnier compromete a França com uma cura rigorosa

O Ministro da Economia, Antoine Armand, disse na sexta-feira que levou em consideração o “olhar atento” agências na preparação do orçamento. “Não estamos a fazer uma política para as agências de rating, mas estamos obviamente a olhar para o que é o clima internacional e como os institutos veem a França”explicou ele no France 2. “E esse olhar é atento” carro “perante a dívida colossal que temos, face aos défices que continuam a desaparecer, temos de tomar medidas”.

Magnitude “relativamente sem precedentes” segundo o presidente do Conselho Superior de Finanças Públicas (HCFP) Pierre Moscovici, que analisou os contornos macroeconómicos, esta poção que mistura aumentos de impostos e cortes de gastos poderia colocar a França de volta em trilhos menos escorregadios depois de um ano de 2024 que descreveu como « negro » QUINTA-FEIRA.

Riscos de crescimento

Mas também corre o risco, segundo ele e os economistas, de pesar no crescimento do próximo ano, actualmente previsto em 1,1% pelo governo, e de complicar a redução dos défices no futuro.

Uma descida da notação por parte de uma agência tem geralmente o efeito de aumentar as taxas de financiamento da França junto de investidores cuja taxa a dez anos, a referência para comparações internacionais, já é superior à de Espanha e Portugal, países anteriormente conhecidos por gastarem mais.

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A subida das taxas também leva a um aumento do peso da dívida, hoje a segunda maior rubrica orçamental francesa, atrás apenas da educação, ainda mais preocupante desde que a França anunciou na quinta-feira um programa recorde de 300 mil milhões de euros de empréstimos nos mercados no próximo ano.

No entanto, a questão da atractividade da dívida francesa para os investidores não se coloca hoje, tendo o último empréstimo de longo prazo de 12 mil milhões de euros da França, no início de Outubro, levado a uma procura dos investidores significativamente superior às necessidades de França.

Além disso, a diferença entre a taxa de juro francesa e a da Alemanha, país considerado o mais seguro da zona euro, permanece em níveis considerados pouco preocupantes pelos analistas.

Depois da Fitch, a agência de classificação Moody’s, que classifica a França um degrau acima dos seus pares, dará o seu diagnóstico sobre a economia francesa em 25 de outubro, e a S&P Global em 29 de novembro.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Orçamento 2025: setor por setor, detalhes dos cortes e aumentos orçamentários

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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas (1).jpg

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.

O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.

Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”

O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”

A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”

A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”

O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.

Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.



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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil.jpg

A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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