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A Assembléia Nacional vota a proibição da venda de óxido de nitrogênio a indivíduos

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Óxido de nitrogênio e bolas, abandonadas em uma rua em Montpellier, 22 de novembro de 2023.

A Assembléia Nacional adotou na primeira leitura na quarta -feira, 29 de janeiro, um projeto de lei para proibir a venda a óxido de nitrogênio individual – ou gás hilário – cujo uso desviado pode ser perigoso. O texto foi adotado por 90 votos, dois contra e seis abstenções.

“O consumo recreativo de óxido de nitrogênio é exponencial e atrai cada vez mais seguidores, especialmente entre os jovens”alertou o vice -idir boumertit (La France Insoumise), relator para este texto co -projetado por deputados de vários outros grupos, principalmente socialista e ecologista. “Hoje estamos diante de um grande problema de saúde pública em grande escala”ele disse.

Vendido na forma de cartuchos, esse gás é usado para sifões de chantilly ou usos médicos. Mas, em seu uso desviado, ele é valorizado por seus efeitos eufóricos de vida curta. É inalado, na maioria das vezes por meio de balões boaudruche inchados por esses cartuchos ou cilindros.

Muitos riscos

Os riscos incorridos podem ser asfixiações, perda de conhecimento, queimaduras, mas também, no caso de uso repetido e/ou em altas doses, graves neurológicos, hematológicos, psiquiátricos e cardíacos, alerta a missão interdepartamental de lutar contra drogas e comportamentos viciantes ( Mildeca).

Uma lei de maio de 2021 proíbe a venda de óxido de nitrogênio a menores e seu marketing nas taxas de bebida e tabaco. Mas ele ainda está no balcão nos supermercados e na internet. O artigo 1 deste projeto pretende reservar essa proibição para menores e estendê -la a “Todos os públicos e lojas e lugares online”a partir de 1º de janeiro de 2026. Um decreto deverá determinar as categorias profissionais autorizadas a comprá -las por derrogação e os circuitos de distribuição.

Outro artigo do texto se concentra na prevenção, integrando o óxido de nitrogênio nas sessões anuais de informações previstas nas faculdades e escolas secundárias em cannabis. Em 2021, 5,5 % dos alunos da terceira série – com cerca de 14 anos – disseram que já haviam consumido óxido, meninos duas vezes mais que as meninas, de acordo com dados relatados pelo Observatório Francês de Drogas e tendências viciantes (OFDT).

Leia também: Artigo reservado para nossos assinantes Novo alerta sobre o uso desviado de gás hilário

A ideia de uma multa rejeitada pelos deputados

“Os jovens são particularmente atraídos por essa substância por vários motivos”argumentou Idir Boumertit. “É facilmente acessível, barato, indetectável após o consumo e, acima de tudo, é percebido como legal e não muito perigoso. »»

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Os deputados modem e renascentista estavam preocupados em prejudicar “Usos legítimos” Por proibição muito grande e proposto emendas – rejeitadas – para manter a autorização da venda a indivíduos de pequenos cartuchos. “Imagine se devemos proibir todos os objetos da vida cotidiana cujo uso é desviado”criticou o MP Modem Laurent Croizier. Também ocorreram debates no hemiciclo relativo da implementação de uma multa para o consumo de óxido de nitrogênio, reivindicado pelos deputados de LR e Renascença. Emendas a esse efeito foram rejeitadas, o relator denuncia um processo de “Proposta criminal”.

O mundo com AFP

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Leia Mais: Le Monde

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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