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POLÍTICA

A avaliação de eleitores de Marçal sobre a live fe…

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Lucas Mathias

A live realizada nesta sexta-feira, 25, no perfil de Pablo Marçal, com o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, marcou um dos raros debates políticos na eleição deste ano em que os ataques mútuos não foram a tônica. Foi esta uma das conclusões do Instituto Locomotiva, que monitorou durante a transmissão as impressões de eleitores que votaram em Marçal no primeiro turno. Para as pessoas incluídas em seis grupos focais de diferentes perfis, a postura moderada do ex-candidato do PRTB surpreendeu, assim como a disposição de Boulos em dialogar, sem que os dois entrassem em confronto ou deixassem de lado suas convicções. Quanto ao prefeito e postulante à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), no entanto, foi destacada a pecha de “fujão”. 

O encontro virtual foi uma iniciativa de Marçal, que decidiu convocar os dois candidatos que disputam o segundo turno na capital paulista para sabatinas. De pronto, Boulos respondeu e topou. Nunes, por sua vez, preferiu não participar. O prefeito hoje lidera as intenções de voto com mais de dez pontos percentuais à frente do adversário, de acordo com as pesquisas. A postura de Marçal foi vista como uma forma de se manter relevante no pleito, em que por pouco não avançou. 

A postura de Marçal na sabatina com Boulos, contudo, foi motivo de surpresa para seus eleitores, acostumados com o perfil bélico que ele mostrou nos debates. Durante a live, o coach adotou postura classificada pelo Locomotiva como um “moderado constrangido” — ou seja, alguém que se esforçou para debate de maneira civilizada, apesar da posição mostrada anteriormente. O resultado foi positivo para os dois. 

Segundo o instituto, um terço dos eleitores monitorados passou a considerar um voto em Boulos, depois da live. Outra grande parcela, que antes indicava um voto em Ricardo Nunes, se mostrou inclinada a não escolher mais o atual prefeito. 

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“Para esses eleitores, ficou feio o fato de Nunes não aceitar debater. É uma postura que pesa ainda mais para esse grupo, que no primeiro turno acompanhou e aprovou o perfil combativo de Marçal”, explica Renato Meirelles, fundador do Instituto Locomotiva. “Por outro lado, foram surpreendidos positivamente pela postura e pelos discursos de Boulos. Pela primeira vez nesta eleição, houve de fato um debate de ideias. Uma discussão em que nenhum dos dois abriu mão de seus posicionamentos, mas houve respeito”, completa.

Um dos pontos que causava nítido incômodo em Marçal durante a live, sua mudança de comportamento não vista também como algo “negativo” pelos grupos, de acordo com Meirelles. 

“Marçal é um cara mais radical, mas trouxe uma moderação. Isso não foi visto exatamente como algo positivo, mas foi algo novo. Antes da transmissão, havia entre eles o questionamento de quem seria o vencedor, entre Boulos e Marçal. No fim, isso já não era mais uma questão. Ninguém achou que o debate não deveria ter sido feito”, conclui o fundador do instituto.



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POLÍTICA

CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go...

Marcela Rahal

Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.

Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.

Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.

O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.



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POLÍTICA

Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg...

Ludmilla de Lima

Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.

Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano. 

A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.

A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.



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POLÍTICA

Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu...

Matheus Leitão

A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.

Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.

Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.

“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.

A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.

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“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana. 

A seguir as cenas dos próximos capítulos…



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