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A extensão da violência sexista e sexual entre médicos documentada pela Ordem

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“Os números nos dizem que a violência sexista e sexual existem em grande escala no mundo médico… Nós os enfrentamos. » O presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos, François Arnault, não mediu palavras ao apresentar, quarta-feira, 20 de novembro, na sede do órgão ordinal, em Paris, os resultados de um vasto inquérito declarativo.
Esta investigação foi decidida após a onda de testemunhos e reações de cuidadores publicados nas redes sociais, na primavera, atrás a hashtag #metoohopital. Liderado pelos vice-presidentes da Ordem, Marie-Pierre Glaviano-Ceccaldi e Jean-Marcel Mourgues, foi realizado online de 23 de setembro a 14 de outubro. Foi enviado um questionário aos 285 mil médicos inscritos na Ordem; Responderam 21.140 e foram retidas 19.104 das suas respostas – as de médicos e médicos juniores (em final de estágio) em atividade regular.
Quase um em cada três médicos (29%) afirma já ter sido vítima de violência sexual e de género. Com um fosso muito acentuado entre mulheres e homens: se 54% das médicas declaram ter sofrido violência sexual com maior frequência durante os estudos (48%), mas também no contexto profissional (25%), esta proporção é de 5% entre os homens.
O mundo médico muito exposto
No detalhe, os factos declarados são, em primeiro lugar, ultrajes (49%), seguidos de atos de assédio (18%), agressões (9%) e violações (2%). Quase metade das médicas (49%) foram agredidas por outro médico inscrito na Ordem, novamente com mais frequência durante os estudos (23%) do que na vida profissional (10%), em comparação com 3% dos médicos do sexo masculino.
Para a maioria dos inquiridos, mesmo quando não tiveram experiência pessoal de violência sexista e sexual, é uma realidade tangível: dois em cada três médicos (65%) afirmam ter tido conhecimento de factos deste tipo durante os estudos ou durante a sua formação. vida profissional – e este é o caso de três quartos (74%) das pessoas com menos de 40 anos.
Um grande terço dos entrevistados mencionou a banalização desta violência no mundo médico. “Há também muitos que apontam que as vítimas têm dificuldade em se fazerem ouvir ou que as vítimas, quando falam, estão sujeitas a discriminação no resto da sua carreira” (não obtenção de emprego, mudança de serviço, “colocar no armário”etc.), sublinhou, no final da conferência de imprensa, o Dr. Glaviano-Ceccaldi.
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100 cães despejados por ordem judicial podem voltar para as ruas; ajude a comprar sítio para eles viverem

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29 de abril de 2025
Esses 100 cachorrinhos sem dono, que foram acolhidos pela dona Ivone, correm o risco de serem despejados e voltar para as ruas de Maceió (AL). Desde que foram resgatados, a idosa e os cães já sofreram ameaças, já foram despejados de casa porque os vizinhos reclamaram, já teve cão envenenado com chumbinho…e dona Ivone só está fazendo o bem! Mas a gente pode mudar isso!
Em pouco mais de um ano, a idosa teve que deixar seis casas. Ela contou para a nossa equipe que não aguenta mais tanta ordem de despejo e agora, a única saída é comprar um cantinho, em uma área rural, onde ela vai viver tranquila com os bichinhos, ja que abandonar a causa animal está fora de cogitação.
Hoje dona Ivone se mudou para um terreno improvisado, junto com os cães e espera a chance de ter um lar digno e confortável. Ela ganha muito pouco e precisa de doações frequentemente, mas o que a preocupa mais é a moradia. Abrimos uma vaquinha para ajudá. Veja como contribuir abaixo.
A luta pelos animais
Dona Ivone dedica a vida a cuidar de cães abandonados. Os problemas começaram há mais de um ano, no bairro Santos Dumont, onde ela morava com os mais de 100 animais. Ameaçada por traficantes, foi obrigada a sair às pressas para proteger a si mesma e os bichinhos.
Infelizmente, a nova casa não trouxe a paz que ela tanto precisava. Vizinhos começaram a reclamar, acionaram a Justiça e, em pouco tempo, surgiram novas ameaças: envenenaram animais e ela voltou a ser alvo de intimidações. Mesmo pedindo ajuda para se mudar para uma área rural, o apoio que precisava não veio a tempo.
No dia 19 de setembro de 2023, Dona Ivone foi expulsa pela sexta vez. Sem opção, conseguiu um local provisório para abrigar seus cães enquanto luta para encontrar uma solução definitiva.
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Esperança de um lar
A necessidade agora é urgente: dona Ivone precisa comprar uma chácara ou um sítio para viver com os cães longe dos problemas que encontrou em áreas urbanas.
Com esse dinheiro, ela poderá adquirir um espaço seguro, tranquilo e afastado, onde os cães possam correr, brincar e viver com dignidade. Para Dona Ivone, mais do que um terreno, é a chance de reconstruir a vida e continuar a missão de amor pelos animais.
Apesar das dificuldades, Dona Ivone não está sozinha nessa caminhada. A Prefeitura de Maceió, através da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), ofereceu apoio na última mudança. Uma equipe dedicada transportou todos os animais para o abrigo improvisado, trabalhando até tarde da noite com muito carinho e respeito aos cães. Só que agora eles precisam de outro lugar para viver.
Se cada um puder doar um pouco, juntos poderemos mudar essa história. Toda ajuda é bem-vinda!
Quer ajudar?
Doe pela conta Pix e-mail:
ivone@sovaquinhaboa.com.br
Ou contribua também pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.
Vamos juntos dar a ela e aos cães o lar que eles merecem!
Dona Ivone alimentando os 100 cães que regatou das ruas de Maceió. – Fotos: arquivo pessoal
Assista ao vídeo da idosa e os 100 cães que ela retirou das ruas de Maceió:
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Mumuzinho nota fã cego na plateia e realiza o sonho dele: cantar com o ídolo; vídeo

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28 de abril de 2025
Ser ídolo é mais do que ser talentoso, é ter empatia e gentileza. É o caso do cantor Mumuzinho, de 41 anos. Ao perceber um fã cego muito próximo ao palco, ele pega na mão do jovem e pede para a plateia dar moral que os dois cantariam juntos. E, cantam. Lindo demais, quanta sensibilidade e carinho. O vídeo compartilhado nas redes conquistou a web.
Daniel Pedroso Barbosa, que mora em Brasília, adora pagode e é fã incondicional do Mumuzinho. A irmã, Maria Paula, sabendo da paixão, fez de tudo para o jovem chegar bem pertinho do palco e do ídolo, neste fim de semana, mas jamais imaginaria a surpresa que iria ter.
“Feliz por estar cantando e dividindo o palco com um dos meus maiores ídolos do pagode Mumuzinho, que noite mágica nesse samba Prime, incrível, sensacional, especial”, afirmou Daniel, nas redes sociais.
Grande show em Brasília
Mumuzinho, nome artístico de Márcio da Costa Batista, é ator, cantor e compositor, mas, sobretudo um ser humano especial. Ele fez uma descrição para o Daniel:
“Eu estou de camisa preta, sapato preto e calça azul. Também uso óculos escuros, quando eu apertar sua mão, o público vai cantar”, disse o artista, segurando a mão de Daniel.
O jovem se derreteu nas redes sociais. “Foi o melhor evento sem palavras a ficha ainda não caiu e poder cantar e conhecer uma das referências do Pagode, que é o Mumuzinho, algo inexplicável sem palavras”, reagiu.
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Fãs, admiradores e amigos aplaudem
Nas redes sociais, mais elogios a Mumuzinho e à sensibilidade com Daniel, sem deixar de lado, claro, a “participação especial” de Daniel.
“Foi de arrepiar”, comentou uma internauta.
“Arrasou demais”, completou uma seguidora.
A turnê do cantor segue para Seropédica, RJ, dia 30.
Depois, Rio de Janeiro, dia 1º, e Santana do Riacho, em MG, no sábado (3).
Foi lindo Mumuzinho. Aplausos!
O vídeo do Daniel, de Brasília, cantando com Mumuzinho no show, arrebentou. Foto: @danielpedrosob
Veja que emoção o momento raro do Daniel com Mumuzinho:
Um pouco mais do show do Mumuzinho em Brasília:
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Mineira de 25 anos é a juíza federal mais jovem do Brasil. Já tomou posse; vídeo

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28 de abril de 2025
Aos 25 anos, a mineira Luísa Militão Vicente Barroso já faz história no país. Ela é a juíza federal mais jovem a tomar posse no Brasil. Detalhe: foi aprovada em segundo lugar para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) em Brasília, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Constituição Federal não estabelece idade mínima para ser juiz federal, apenas faz exigências: experiência de, pelo menos, três anos na advocacia e idoneidade moral (nada na história de vida que desabone).
Nas redes sociais, a juíza comemorou a vitória e postou imagens com a família também muito orgulhosa da realização da mais nova magistrada do país. “Realização do sonho de uma vida, sonhado comigo pelas pessoas que amo. quanta honra poder regressar a esse tribunal magnífico, onde tive a alegria de estagiar ainda na graduação”, disse.
Dedicação, muito estudo e trabalho
Formada em Direito há apenas quatro anos, Luísa organizou a rotina para alcançar o que havia se determinado: passar em concurso público. Logo, conseguiu. Inicialmente, foi aprovada para a Defensoria Pública, em seguida, veio o Ministério Público.
Para atingir os objetivos que se estabeleceu, conciliou trabalho com muito estudo. Eram aulas e videoaulas, leituras e resolução de questões.
“Deus escolheu com muito carinho e as bênçãos vieram”, afirmou a jovem juíza. “Minha relação com esse concurso é metafísica e eu não tenho meios de contar todas as experiências milagrosas e sobrenaturais que vivi.”
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Juízes e juízas no Brasil
O Judiciário se divide em Justiça estadual, federal e superior.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há no Brasil 18.911 juízes e juízas.
Do total, 59,53% são homens e, em sua maioria, brancos. Até fevereiro de 2025, o Judiciário contava com mais de 7,4 mil magistradas e há um índice de 13,2% de negros e negras.
Há, ainda, a presença de 38 pessoas na magistratura que se declaram indígenas.
Outro esforço, segundo o CNJ, é garantir que pessoas com deficiência também tenham condições de chegar à magistratura.
Bem vinda juíza Luísa!
A juíza Luísa Militão atuou na Defensoria Pública na Promotoria, antes da Magistratura. Foto: @luisamilitaovicentebarroso
A juíza Luísa Militão Vicente Barroso postou nas redes a celebração da posse no TRF1 ao lado da família:
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