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A vida dura de Lewandowski com um senador da base…

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A vida dura de Lewandowski com um senador da base...

Gustavo Maia

A equipe de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça estranhou a dura recepção de um senador da base do governo à PEC da Segurança Pública, enviada na última terça-feira à Câmara dos Deputados. A relação tem sido mais cordial até com senadores de oposição como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sergio Moro (União Brasil-PR) e Jorge Seif (PL-SC).

Na quarta-feira, o ministro participou de uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado, comandada por Flávio, ao lado de secretários da pasta e dos chefes da PF e da PRF.

Em um momento da audiência, o tom combativo do senador governista Omar Aziz (PSD-AM) na sua interação com Lewandowski chamou a atenção dos presentes pela descortesia. Ele citou uma fala do ministro sobre a inclusão da investigação de crimes contra o meio ambiente na PEC e rebateu:

“Quanto a algumas coisas que o ministro Lewandowski falou – PF, negócio de meio ambiente, não sei o quê -, nós temos que prender bandido, narcotraficante mesmo, você está me entendendo? E, com esse contingente da Polícia Federal, nós não vamos prender nada”, declarou.

Ele também questionou o “absurdo” de a Polícia Científica não ter sido citada na proposta e, quando o ministro perguntou se poderia responder, disse que não, porque ele ainda iria falar na sua manifestação.

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No início da sua fala, por sua vez, o senador bolsonarista Jorge Seif fez questão de agradecer Lewandowski e sua equipe por estar “prestigiando o Legislativo brasileiro”.

E saudou, em particular, o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, por quem disse ter “grande estima e admiração”. “E também registro aqui que o senhor [Lewandowski] tanto como o Manoel me atenderam maravilhosamente lá no Ministério da Justiça para discutirmos a PEC da segurança pública, a qual, como tudo na vida, tem alguns pontos em que nós concordamos e muitos outros com os quais ainda não concordamos”, declarou.



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POLÍTICA

O novo constrangimento de Lula com a sua base

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O novo constrangimento de Lula com a sua base

Matheus Leitão

O presidente Lula admitiu novamente que será candidato à reeleição em 2026 se estiver com a saúde em dia. Desta vez, a declaração aconteceu em uma reunião com líderes do Congresso Nacional.

É claramente uma mudança na estratégia de comunicação do governo após a chegada do marqueteiro Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação, a Secom. O mandatário evitava completamente de falar disso, mas agora tem repetido o papo exaustivamente nas reuniões.

A popularidade lá embaixo, com a inflação em alta afastando a classe média… e hoje perdendo para Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e a ex-primeira-dama Michelle, Lula vive sobressaltos de constrangimentos.

O desta semana foi a recusa do deputado Pedro Lucas, do União Brasil, que resolveu simplesmente não aceitar um chamado para assumir o Ministério das Comunicações, algo raríssimo em Brasília.

Todo deputado da base – ou a maioria deles – quer ser deputado.

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Pedro Lucas tem negado publicamente, mas não aceitou o cargo porque o governo tem sido muito mal avaliado pela população. Achou por bem ficar no parlamento e seu partido, mesmo da base, já tem até pré-candidato a presidente.

Isso é um termômetro de que o governo não vai bem. Lula quer buscar essa reeleição, mas não vai ter vida fácil. O presidente é muito competitivo, vai sempre muito bem nas eleições, mas a realidade será bem diferente da última vez em que buscou a reeleição. O ano era 2006 e o mandatário tava com a aprovação nas alturas.



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POLÍTICA

Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C…

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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C...

Meire Kusumoto

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira, 24, a prisão do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

Collor foi condenado em 2023 pelo Supremo por corrupção na BR Distribuidora. Os ministros entenderam que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.

Na decisão desta quinta, Moraes pede que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, convoque uma sessão virtual extraordinária do plenário para que os demais ministros referendem sua decisão. O pedido de prisão, no entanto, deve ser cumprido imediatamente.

Barroso marcou a sessão para esta sexta-feira, 25, de 11h às 23h59.

 



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Câmara cassa mandato de Chiquinho Brazão, acusado…

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Câmara cassa mandato de Chiquinho Brazão, acusado...

Meire Kusumoto

Acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão teve seu mandato cassado nesta quinta-feira, 24, pela Mesa Diretora da Câmara, por excesso de faltas a sessões da Casa. A decisão foi publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

O documento justifica a cassação afirmando que Brazão incorreu na hipótese prevista no artigo 55 da Constituição Federal, que prevê a perda de mandato do parlamentar “que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada”.

Brazão está preso desde março do ano passado por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle. Após a operação que prendeu Brazão, seu irmão Domingos Brazão e o ex-delegado Rivaldo Barbosa no âmbito das investigações do caso, um processo de cassação foi aberto para retirar o mandato de Chiquinho. A cassação chegou a ser aprovada no Conselho de Ética, mas não foi pautada em plenário.



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