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Acre registra 14 casos de feminicídio em um ano, diz Segurança Pública
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7 anos atrásem
Nos últimos três anos o Acre registrou 28 casos de feminicídio. Relatório de ONG aponta que o Brasil vive uma epidemia de violência doméstica.
O Acre registou 14 casos de feminicídio em 2018. Os dados são da Segurança Pública do Estado (Sesp). Esse é o maior número de casos registrados no estado nos últimos três anos.
Em 2017 foram 13 casos de feminicídio registrados e em 2016 apenas um caso. O crime é configurado como feminicídio nos casos em que a morte da mulher foi motivada pela condição de gênero.
Um relatório da ONG Human Rights Watch aponta que o Brasil vive uma epidemia de violência doméstica. O estudo foi divulgado nesta quinta (17) e destaca o problema da violência generalizada contra as mulheres no Brasil.
O relatório da ONG cita dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento indica que houve o registro de 4.539 mortes de mulheres em 2017, sendo que a polícia registrou 1.133 como feminicídios. O relatório aponta que o número de feminicídios está provavelmente subnotificado.
Morta na frente dos filhos
Em dezembro de 2018, Eduilson dos Santos foi condenado, no dia 4 de dezembro, a 28 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de feminicídio. Em 2010, Santos matou a mulher Maria Claudia Oliveira, de 30 anos, a golpes de terçado, na Vila Caquetá, na zona rural de Porto Acre.
O homem ficou foragido até 2018 e foi capturado em Mato Grosso. Maria foi achada morta abraçada a um bebê de nove meses. Os outros dois filhos do casal viram toda a cena.
Ainda no ano passado, Erbson da Costa Araújo foi condenado a 27 anos e Antônio Jailson Ribeiro dos Santos a 19 anos de prisão pelo feminicídio de Luana Santos da Costa, de 19 anos.
O crime teria sido causado por um acerto de contas após a jovem ter sido infiel. Luana foi morta a tiros em março de 2017, na Rua do Barro, no bairro Ayrton Sena, em Rio Branco. Durante as investigações, a Polícia Civil apontou que a jovem estava envolvida com o tráfico de drogas.
Dia da Não Violência Contra a Mulher
Em Rio Branco, uma lei de combate à violência contra a mulher recebeu o nome da vendedora Keyla Viviane dos Santos. A vítima foi morta com duas facadas, uma no peito e outra na virilha, pelo ex-marido, Adjunior Sena, de 32 anos, em frente à loja em que trabalhava. O caso ocorreu em março de 2016 e causou comoção.
Na época, uma câmera de segurança do estabelecimento flagrou toda a ação. Em junho de 2016, a Justiça do Acre condenou o ex-marido da vendedora a 27 anos e 6 meses de prisão pelo crime.
A lei nº 2.210 com o nome de Keyla foi sancionada sete meses após a morte dela e inclui no calendário oficial da cidade o dia 1º de março com o “Dia Municipal da Não Violência Contra a Mulher”.
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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
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4 de novembro de 2025O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) comunica que estão abertas as inscrições até esta segunda-feira, 3, para o mestrado profissional em Administração Pública (Profiap). São oferecidas oito vagas para servidores da Ufac, duas para instituições de ensino federais e quatro para ampla concorrência.
Confira mais informações e o QR code na imagem abaixo:
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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre
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4 dias atrásem
31 de outubro de 2025A atlética Sinistra, do curso de Medicina da Ufac, participou, entre os dias 22 e 26 de outubro, do 10º Intermed Rondônia-Acre, sediado pela atlética Marreta, em Porto Velho. O evento reuniu estudantes de diferentes instituições dos dois Estados em competições esportivas e culturais, com destaque para a tradicional disputa de baterias universitárias.
Na competição musical, a bateria da atlética Sinistra conquistou o pentacampeonato do Intermed (2018, 2019, 2023, 2024 e 2025), tornando-se a mais premiada da história do evento. O grupo superou sete concorrentes do Acre e de Rondônia, com uma apresentação que se destacou pela técnica, criatividade e entrosamento.
Além do título principal, a bateria levou quase todos os prêmios individuais da disputa, incluindo melhor estandarte, chocalho, tamborim, mestre de bateria, surdos de marcação e surdos de terceira.
Nas modalidades esportivas, a Sinistra obteve o terceiro lugar geral, sendo a única equipe fora de Porto Velho a subir no pódio, por uma diferença mínima de pontos do segundo colocado.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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