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Acre registra 4 mortes de crianças por síndrome respiratória grave e Saúde confirma fila por leito na capital

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O Acre registrou quatro óbitos de crianças por síndrome respiratória somente nos oito primeiros dias de junho. O dado foi repassado pela secretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, que confirmou que, pelo menos, uma criança está na fila a espera de um leito de enfermaria pediátrica na capital acreana, Rio Branco.
A secretária informou que a maioria dos casos que tem surgido nos últimos dias é de vírus sincicial respiratório (VSR). A preocupação da pasta é com a rapidez da evolução dos quadros clínicos das crianças que se acometem da doença.
Do total de quatro mortes em junho, duas tinham comorbidades e três foram de crianças após menos de 24 horas que deram entrada no hospital de Rio Branco. Uma das mortes foi do pequeno Théo Dantas, de 10 meses, nessa terça-feira (7). O bebê estava internado no PS de Rio Branco desde segunda (6) e aguardava ser transferido para o Hospital da Criança.
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Acre registra quatro mortes de crianças por síndrome respiratória e Saúde confirma fila por leito pediátricos na capital — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica
“Queremos esclarecer que infelizmente crianças foram a óbito, são vidas, a gente se solidariza com a família, mas sabemos que não foram a óbito sem assistência. O PS prestou assistência sim, que é nossa função. É um cenário que não é só a nível de estado, mas a nível nacional, ainda estamos passando por uma pandemia, a gente vem fazendo sequenciamento das crianças que entram e as que conseguimos fazer, foi detectado que não é Covid. Sabemos que é época de vírus respiratórios”, disse a secretária.
Ainda conforme os dados, no mês passado, cinco crianças morreram por conta de problemas respiratórios no estado.
Com relação aos atendimentos de casos de síndrome respiratória, a Saúde informou que no ano passado foram 668 atendimentos e que em 2019 foram mais de 1,2 mil. Já este ano, de janeiro a junho, foram 957 atendimentos, sendo 197 somente no mês de maio e 81 desses evoluíram para crianças encaminhadas à emergência.
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Mães relatam espera por vaga em leitos pediátricos em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal
Aumento de leitos
Por conta do aumento nos casos, a secretária informou que foram instalados novos leitos no Hospital da Criança e no Pronto Socorro de Rio Branco. Segundo ela, atualmente o Hospital da Criança tem 48 leitos de enfermaria e 9 de UTI, que estão todos ocupados, além de 10 novos leitos de semi-intensiva, que não estão com pacientes. Já o PS tem 16 leitos de enfermaria para crianças.
Segundo ela, não há nenhuma criança, nesta quarta-feira (8), à espera de leito de UTI, mas, pelo menos, uma aguarda uma vaga de enfermaria. Paula Mariano explicou ainda que esse número muda a todo momento, conforme as altas e a chegada de novos pacientes.
Apesar dessa informação, Gleycimara da Costa relata que a filha Amanda de apenas 10 meses, aguarda uma vaga em leito de UTI. “Estou com minha filha internada aqui no Pronto-socorro desde sexta-feira [3], ela chegou com pneumonia e anemia e estamos esperando uma vaga de UTI e até agora não conseguimos.”
Também desde sexta (3) à espera de um leito com oxigênio para o filho, uma mulher que preferiu não se identificar contou que várias mães estão na mesma situação, em leitos improvisados dentro do PS de Rio Branco.
“No meu caso estou no sexto dia hoje esperando. Estávamos na emergência, fomos colocado em outro quarto porque a quantidade de bebê e criança parando e entubado é muito grande. E aí a gente foi remanejado pra um quarto improvisado, mas lotou de bebê entubado, tiveram que colocar a gente em outra enfermaria, com leito improvisado. Meu bebê tem 1 mês, teve insuficiência respiratória, estava com dificuldade para respirar”, contou a mãe.
O filho dela nasceu prematuro, no sétimo mês de gestação, e ela relatou que ele ficou na UTI por 12 dias e depois ainda ficou um tempo na enfermaria e teve alta médica. Mas, dias depois, ele começou a passar mal, ficou com a pele roxeada e ela decidiu procurar socorro.
“Me aconselharam a vir para o PS. Quando cheguei aqui, aguardei o dia todo, porque tinha só um médico atendendo e ele estava na emergência. Ele foi piorando, por isso pediram a transferência dele para o Hospital da Criança ou Maternidade, mas, durante esses dias eles dizem que não tem leito disponível. Agora, estamos em uma sala improvisada, tem muitas crianças aqui, tudo improvisado. Procurei ajuda de todas as formas que pude, nenhuma mãe quer perder seu filho e aqui está morrendo criança toda hora, está horrível, um verdadeiro filme de terror”, disse.
Internado com 22 dias de nascido
Pai do pequeno Apolo, de apenas 1 mês e 15 dias, o empresário Dyego Belém relatou que passou cerca de 11 dias de aflição com o bebê doente e que chegou a esperar por vaga de UTI. Ele contou que o filho chegou a ficar 35 minutos em parada cardiorrespiratória, mas foi reanimado e conseguiu se recuperar. O bebê teve alta no último dia 1.
“Ele se internou com 22 dias de nascido. Foi um dos primeiros casos daqui, tanto que não souberam lidar quando tudo começou. Ele começou a ficar ruim no dia 21 de abril, ficamos observando a respiração dele, levamos no PS, o médico pediu raio-X e diagnosticou bronquiolite, passou remédios e mandou tratar em casa. Mas, ele piorou e voltamos para o PS, que já era outra médica, que suspendeu as medicações anteriores e falou para fazermos nebulização e lavagem, perguntamos se não tinha necessidade de internar, ela disse que não e voltamos para casa”, relatou o pai.
Cerca de três dias depois, o bebê teve uma piora no quadro, começou a ficar com as mãos roxeadas e os pais correram de volta para o Pronto Socorro. Segundo o pai, as equipes constataram que a bronquiolite tinha evoluído para pneumonia e o bebê foi colocado em oxigênio.
“Foi um desespero, falaram que iam entubar ele. Depois, tiraram ele do oxigênio para fazer outro raio-X e depois voltaram para o oxigênio. Nisso, ele teve uma parada, e o mundo desabou pra gente. Foram 35 minutos de reanimação até estabilização dele. Dessa hora em diante ficamos esperando vaga de UTI e conseguimos no Santa Juliana. No hospital vimos várias outras crianças dessa mesma forma, com o mesmo problema, estava lotado”, contou Belém.
A secretária de Saúde, que é médica, orientou que os pais evitem a exposição das crianças, que deem muito líquido e que aquelas que têm idade suficiente usem máscara de proteção facial. “São os cuidados básicos para evitar resfriados. Oriento também que se a criança tiver resfriada, que os pais não levem para escola.”
Tendência de alta no número de casos de Covid
O Acre está entre os estados com tendência de alta no número de casos de Covid-19. Na quarta-feira (1º), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou dados do boletim Infogripe que mostram 19 estados e o Distrito Federal com sinal de crescimento na tendência de longo prazo.
O boletim leva em consideração informações inseridas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), gerido pelo Ministério da Saúde, até 30 de maio — referentes ao período entre 22 a 28 de maio.
Ainda conforme a Fiocruz, nas últimas quatro semanas, os casos de Covid-19 já correspondem a quase 60% dos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com detecção viral no país. Na última semana, o índice estava em 48%.
A prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 4,0% influenza A; 0,4%, influenza B; 25,1%, VSR; e 59,6%, Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,6% para Influenza A; 0%, influenza B; 4,1%, VSR; e 91,1%, Sars-CoV-2 (Covid-19).
Dezenove das 27 capitais do país seguem nessa tendência de alta. Entre elas está a capital acreana, Rio Branco, além de São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e outras.
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BANCO DA AMAZÔNIA LANÇA EDITAL DE R$ 4 MILHÕES PARA APOIAR PROJETOS DE BIOECONOMIA NA REGIÃO AMAZÔNICA

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4 dias atrásem
27 de junho de 2025
Edital Amabio contemplará organizações comunitárias, cooperativas, startups e microempresas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará. Propostas podem ser enviadas até 31/07/2025.
O Banco da Amazônia, em cooperação com a Agência Francesa de Desenvolvimento, lança o Edital AMABIO 001/2025, que vai destinar R$ 4 milhões em apoio financeiro não reembolsável a projetos de bioeconomia na Amazônia. A chamada pública é voltada a organizações da sociedade civil, cooperativas, startups e microempresas com atuação nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará.
As inscrições estarão abertas até 31 de julho de 2025, exclusivamente pela plataforma digital do Banco. O edital completo, com critérios de seleção, lista de documentos obrigatórios e formulário de inscrição estão disponíveis no site: www.bancoamazonia.com.br/programa-amabio
A iniciativa é fruto da cooperação Franco Brasileira e integra o Programa AMABIO – Financiamento Sustentável e Inclusivo da Bioeconomia Amazônica, uma parceria entre o Banco da Amazônia e o Grupo Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), com apoio técnico da Expertise France. O objetivo é fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, valorizar saberes tradicionais e promover inovação na região amazônica.
Os proponentes podem inscrever propostas de projetos de até R$150 mil, com cronograma de execução em até 12 meses, em uma das duas linhas temáticas: Fortalecimento de Organizações de Povos e Comunidades Tradicionais ou Inovação nas Cadeias de Valor da Sociobiodiversidade Amazônica.
O edital visa o fomento de soluções inovadoras e o fortalecimento da atuação de organizações nos territórios amazônicos. Propostas com liderança feminina e/ou liderança de jovens entre 18 e 35 anos terão pontuação adicional. A chamada também assegura que pelo menos 30% dos projetos selecionados sejam liderados por mulheres.
Linhas temáticas
A primeira linha de atuação, Fortalecimento de organizações de Povos e Comunidades Tradicionais, visa o apoio ao desenvolvimento institucional de cooperativas, associações e demais organizações de base que atuam com agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, aquicultores, silvicultores, povos indígenas, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais da Amazônia.
Já a segunda linha, Inovação nas Cadeias de Valor da Bioeconomia na Amazônia, tem como foco o incentivo à criação, adaptação ou aprimoramento de produtos, processos, serviços, tecnologias sociais e arranjos organizacionais.
As propostas devem gerar valor ambiental, social, cultural e econômico, respeitando a diversidade socioterritorial da região. São esperadas soluções que promovam a sustentabilidade, valorizem os saberes tradicionais, fortaleçam a segurança alimentar e contribuam para a geração de renda nos territórios.
Esse edital representa um marco no apoio do Banco da Amazônia para a Bioeconomia na região. A instituição financeira reconhece o papel estratégico das organizações locais e busca apoiar soluções baseadas na floresta, na ciência e nos conhecimentos tradicionais para gerar renda, inclusão e sustentabilidade.
Processo de seleção
O processo seletivo será conduzido em três etapas: triagem de elegibilidade do Projeto, análise técnica e de mérito e deliberação final. A Comissão de Seleção será composta por representantes do Banco da Amazônia (BASA), da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), da Expertise France (EF) e por especialistas com notório saber em bioeconomia, inovação, saberes locais ou tradicionais e desenvolvimento sustentável.
A seleção será baseada em critérios técnicos, como relevância estratégica, impacto socioambiental, grau de inovação, sustentabilidade, inclusão e diversidade, além de capacidade de gestão. A publicação do resultado final está prevista para 10 de outubro de 2025.
Sobre o BASA
O Banco da Amazônia é a principal instituição financeira de fomento da região, com mais de 80 anos de atuação. Presente em todos os estados da Amazônia Legal por meio de 121 agências e canais digitais, é o principal executor de políticas públicas na região, como operador do Fundo Constitucional do Norte (FNO).
Com foco no desenvolvimento sustentável, oferece crédito e soluções financeiras para iniciativas que valorizam a floresta e as comunidades locais, apoiando projetos de bioeconomia, agroecologia, manejo florestal e inclusão social. Seu compromisso é com uma Amazônia mais próspera, justa e respeitosa. Saiba mais em: www.bancoamazonia.com.br
Sobre o Grupo AFD – Agência francesa de desenvolvimento
Em alinhamento com a agenda internacional para o desenvolvimento sustentável e a luta contra as mudanças climáticas, o Grupo AFD apoia a trajetória de desenvolvimento do Brasil rumo a um modelo de baixo carbono, resiliente e equitativo, colocando seus instrumentos financeiros a serviço dos atores do desenvolvimento territorial. As atividades incluem planejamento urbano, gestão sustentável de recursos naturais e água, apoio à transição energética e progresso social. Brasil | AFD – Agence Française de Développement
Sobre a Expertise France
A Expertise France é uma agência pública e um ator chave da cooperação técnica internacional. Ela projeta e implementa projetos que fortalecem de maneira sustentável as políticas públicas em países em desenvolvimento e emergentes. Governança, segurança, clima, saúde, educação, atua em áreas-chave do desenvolvimento sustentável e contribui, ao lado de seus parceiros, para a realização da Agenda 2030. www.expertisefrance.fr.
Serviço
Edital AMABIO 001/2025
Prazo para inscrições: até 31 de julho de 2025
Edital completo, critérios de seleção, lista de documentos obrigatórios e formulário de inscrição: www.bancoamazonia.com.br/programa-amabio
Crédito fotos: Divulgação/Canva
Mais informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Banco da Amazônia
indhira.ramos@basa.com.br
Dominik Giusti – Expertise France
dominik.giusti@expertisefrance.fr | (91) 98107-8710
Natália Mello – Jornalista
nataliafmello@gmail.com | (91) 98033-2967
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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
24 de junho de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.
Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”
A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.
O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”
Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.
Projeto de pesquisa
O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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2 semanas atrásem
18 de junho de 2025
A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.
A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA.
“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.
(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)
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