NOSSAS REDES

MUNDO

Air Force One atrai fanáticos por aviões a Manaus – 16/11/2024 – Cotidiano

PUBLICADO

em

Fábio Pescarini

Felipe Augusto de Sousa, 36, se prepara há semanas para encarar 12 horas de ônibus até Manaus (AM), onde pretende chegar ao amanhecer deste domingo (17). Na bagagem, equipamento fotográfico e passagem de volta, pois no dia seguinte precisa estar a postos no supermercado onde trabalha como gerente.

A oportunidade, talvez única, de registrar um dos símbolos da aviação mundial tem feito uma legião de apaixonados por aeronaves cruzarem o país até Manaus, onde neste domingo pousa o Air Force One, o avião presidencial dos Estados Unidos. A previsão é que a chegada ocorra entre 10h30 e 11h.

O presidente Joe Biden faz uma visita ao Amazonas antes de seguir para o Rio, onde nos próximos dias 18 e 19 ocorre a cúpula do G20, da qual o Brasil é anfitrião.

“Decidi comprar a passagem assim que soube que ele iria para Manaus”, afirma Sousa, apaixonado por aviação desde os 9 anos e que tem como hobby fotografar aeronaves. “É um avião lendário. Nem os americanos o veem com facilidade”, afirma.

O Air Force One —aliás, a presidência americana tem dois à disposição, que carregam os códigos de cauda 28000 e 29000— é um Boeing 747-200B totalmente adaptado e que leva a designação VC-25A pela Força Aérea dos EUA.

Capaz de reabastecer no ar e com equipamentos avançados e seguros de comunicações, o jato pode ser usado como um centro de comando móvel em caso de ataque aos Estados Unidos, segundo a Casa Branca.

“Além do mais, essa é uma versão que vai se aposentar logo”, afirma o agente aeroportuário Herivelto de Andrade Macêdo, 21, de Porto Velho (RO), que também planejou em um bate e volta a Manaus para fotografar o “jumbo” que ostenta o selo do presidente dos EUA junto à porta e a bandeira americana na calda.

Adquirido na década de 1990 na gestão de George H. W. Bush, o atual modelo do Air Force One já deveria ter sido substituído. Dois novos aviões presidenciais foram comprados em 2018 no primeiro mandato de de Donald Trump, por US$ 3,9 bilhões e a fabricante está com dificuldade de entregar, como mostrou a Folha. São versões muito modificadas do Boeing 747-8, a última do clássico avião de dois andares lançado em 1969, que deixou de ser produzido no ano passado.

Os dois VC-25A voaram na sexta-feira (14) de Washington para Lima, onde Biden participou da cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) antes de seguir para Manaus. Segundo o site Aeroin, a bordo de um deles estava o presidente e no outro, a apenas 1.000 pés (340 metros) abaixo, seguiu o restante da comitiva americana.

Os plane spotters (observadores de avião, na tradução literal), como são chamados os fotógrafos de aviões, têm ficado com um olho no céu e outro no chão. É que por causa da visita presidencial, vários Boeing C-17 Globemaster III, da Força Aérea americana, com equipamentos, desceram e subiram de Manaus na última semana.

Mas eles sabem que não terão vida fácil para registrar o pouso do Air Force One no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. A área oficial para spotters no local, por exemplo, estará fechada por determinação da Embaixada dos Estados Unidos.

A FAB (Força Aérea Brasileira) diz que serão implementadas medidas como áreas restritas, reservadas e proibidas —as regras de segurança em Manaus serão as mesmas para o G20 no Rio de Janeiro.

Rodrigo Dantas, 35, dono da conta Aviação Amazônica no Instagram, diz que os spotters de Manaus há dias estão estudando melhores locais para se posicionarem. “Esse avião está mexendo muito com a gente, nunca vi tanto engajamento, inclusive de quem não é daqui”, diz.

A ideia, segundo ele, é tentar ficar próximo da cabeceira da pista ou em lugares altos. “Se for o caso, vamos subir em cima de árvore.”

Mas há que encurtou a viagem. A bióloga paulistana Gisele Almeida, a Gisele Orquídea, chegou na sexta-feira (15) no Rio de Janeiro e vai ficar hospedada próximo ao aeroporto do Galeão. Se juntou a um grupo de quatro pessoas para fotografar os aviões das comitivas presidenciais que participarão da cúpula.

“São aeronaves raras, que a gente não vê”, afirma. “Ver o Air Force será surreal, é um avião único, a cereja do bolo”, comemora.

Fonte: Casa Branca





Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO

em

O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

Leia mais notícia boa

Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO

em

Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

Leia mais notícia boa

A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO

em

O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

Leia mais notícia boa

Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MAIS LIDAS