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Além do tamanho, importam os custos da dívida pública – 24/12/2024 – Opinião

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4 meses atrásem
A falta de credibilidade da política econômica cobra seu custo na forma de desvalorização acentuada da moeda nacional, alta da inflação e escalada dos juros. O resultado é maior custo de rolagem da dívida federal —que acelera seu crescimento, num círculo vicioso.
Um erro propagado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e expoentes de seu partido é o argumento de que o endividamento do Estado brasileiro não é elevado para padrões internacionais.
Verdade que o passivo bruto nos três níveis de governo, que chegou aos 77,8% do Produto Interno Bruto em outubro (85,7% pelos critérios do FMI), é menos expressivo do que os de boa parte dos países ricos. Trata-se de um patamar excessivo, contudo, para um emergente.
Os encargos, isso sim, são elevadíssimos em qualquer base de comparação. O governo federal brasileiro pagou 6,66% do PIB em juros nos 12 meses encerrados em outubro. Os Estados Unidos devem 96,2% do PIB, no entanto gastam não mais de 2,8% do PIB em juros em bases anuais —e isso porque as taxas estão acima do normal por lá.
Também cabe ter em mente a dimensão do passivo em relação à riqueza nacional. No caso americano, a riqueza líquida das famílias (o quanto o setor privado detém em ativos, como imóveis, ações e títulos de renda fixa) chega a 5,3 vezes o PIB.
Em outras nações prósperas mais endividadas, a riqueza não raro é superior a 4 vezes o produto. No Brasil, a medição, imperfeita, não passa de 2 vezes.
Isso significa que o financiamento da dívida pública demanda pouco mais de 15% da riqueza nos EUA, enquanto aqui absorve nada menos que 40%.
Fica claro que o impacto do peso da imprudência fiscal é muito maior no Brasil. O país não gera poupança nem é rico o suficiente, de modo que não pode haver conforto nem com o nível nem com a expansão da dívida.
Há outros agravantes. Grande parte da dívida federal brasileira, 45,7% em outubro, é indexada à taxa Selic, do Banco Central, ao passo que em outras nações a maior parcela é prefixada. Isso significa que o aumento dos juros impulsiona o custo de rolagem de maneira instantânea, numa matemática implacável que pode conduzir rapidamente à insolvência se não for revertida.
O jeito de domar a dívida e os juros cavalares num país de baixa poupança e alta carga tributária é conter o crescimento das despesas de modo a obter um saldo positivo nas contas antes das despesas financeiras. É o chamado superávit primário, que deixamos de fazer há uma década.
Imaginar que o gasto público impulsionará a economia e viabilizará o equilíbrio fiscal, que os juros podem cair à base de voluntarismo político, que um pouco mais de inflação não faz mal ou que basta elevar a carga tributária é repetir equívocos já comprovados à farta. Assim como acreditar que a dívida pode aumentar contínua e impunemente.
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Menino de 2 anos se veste de gari, faz surpresa para colegas da limpeza e vídeo viraliza

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11 minutos atrásem
28 de abril de 2025
Este menino de 2 anos fez uma surpresa linda para os colegas da limpeza do bairro. Assim que o caminhão do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) chegou ele estava vestido de gari e correu para mostrar aos “amigões” e ajudar no trabalho deles.
O pequeno Benício, de Palmeiras, Belo Horizonte, é apaixonado pelos profissionais da limpeza e acompanha de perto a rotina deles há meses. Foi a mãe do garotinho, Bárbara, quem postou o vídeo nas redes sociais. Ele já foi assistido mais de 600 mil visualizações desde a semana passada.
O filho sabe exatamente a hora em que o caminhão vai passar e faz questão de ir até a rua para ver a equipe em ação. Desta vez, com o uniforme igual ao dos garis, ele fez questão de participar. Ajudou a recolher o lixo e jogar no caminhão. “Aí ele chegou, o Benício chegou. Nossa, show de bola, hein?”, disse um dos garis depois de receber a ajuda do pequeno.
Cidadão exemplar
E Benício se empolgou mesmo. Apesar de não dar altura suficiente para subir no caminhão, os garis levantaram o menino para que ele pudesse contribuir.
Pra lá e pra cá, ele ajudou a carregar várias sacolas e ganhou o agradecimento dos profissionais.
Na hora de ir embora ele até ensaiou pegar carona no veículo, mas aí já era demais, né?
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Paixão de infância
Segundo a mamãe, a admiração de Benício pelos garis é antiga.
Quando ele ainda não tinha o uniforme, improvisava em casa pegando sacolas e levando de um lado para o outro.
Vendo a paixão do menino pela profissão, a família decidiu presentear ele com a roupinha oficial.
“Esse vídeo só mostra um pedacinho da rotina do Benício, mas é indescritível receber tantas mensagens de elogio e palavras tão lindas sobre o meu menino. Obrigada, de verdade”, disse a mamãe.
E ele amou!
Emoção nas redes
Nas redes, a repercussão foi grande. O apresentador Marcos Mion chegou a repostar o vídeo.
“São as crianças que lembram a gente do que realmente importa. Benício ama o trabalho dos coletores de lixo e sempre está de prontidão esperando por eles. Coisa mais linda!”.
Já um segundo internauta disse que a criança é um exemplo.
“Parabéns. Isso é o que devemos valorizar e não segregar as pessoas, todos nós somos importantes nesse ciclo. E a prova disso é a pureza e o amor mostrado nessas ações.”
Olha que fofura que o Benício é!
Vestido de gari, o pequeno chegou até a trabalhar com a equipe. Fofura! – Foto: Bárbara Ferraz
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Formandos escolhem zelador da faculdade para linda homenagem; nome oficial da turma

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27 de abril de 2025
Formandos da turma de engenharia elétrica de uma faculdade em Londrina fizeram uma homenagem especial para o zelador da universidade: ele foi eternizado com o nome oficial da turma. A escolha foi unânime e Manoel superou professores e outros técnicos da instituição.
Aos 68 anos, Manoel Cassiano Nascimento Filho, servidor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), recebeu o presente com muita felicidade. Durante os cinco anos de curso, o homem sempre esteve por perto dos estudantes, aconselhando cada um deles.
“Foi lindo, me emocionei quando começaram a gritar meu nome. Essas são minhas crianças, que eu criei. Hoje entraram 400 alunos e para educar esses 400, como é que faz? Eu falo que aqui não é mais escola, ‘aqui vocês tem que seguir a regra,’ então você tem que ser um paizão deles”, disse em entrevista à RPC.
Carinho e amizade
A relação entre Manoel e os alunos começou logo no primeiro ano de curso, durante a recepção de calouros.
Na brincadeira, ele se apresentava como um “professor bravo” que dava bronca em quem chegava atrasado.
Foi ali que muitos o conheceram, mas a amizade se fortaleceu nos corredores.
“Sentamos no chão esperando a troca de aula, em conversas rápidas ou durante as longas noites de estudo, Manoel sempre esteve presente”, contou um aluno.
Para muitos, o zelador se tornou a figura que ajudava a aliviar o estresse da graduação.
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Decisão unânime
Quando chegou o momento de escolher o nome da turma, os estudantes não tiveram dúvidas.
Um formulário foi enviado com os possíveis homenageados, mas foi o nome de Manoel que despontou com força.
Todos concordaram que ele era a melhor pessoa para representar a jornada deles.
Cerimônia emocionante
Na cerimônia, realizada no último dia 10 de abril, Manoel foi calorosamente aplaudido.
“Encontrar ele nos corredores, as brincadeiras, o curso pesado e maçante, sempre foi muito bom. Às vezes, tarde da noite fazendo disciplina e ele ficava até as 22h para fechar o centro brincando com a gente. Foi uma parte importante da graduação. A gente tem um carinho grande por ele.Eu gosto de pensar que é bom dar mérito para quem não está sempre no holofote”, explicou o engenheiro eletricista, Vinicius Tadashi.
Segundo os estudantes, Manoel foi muito importante para a graduação de todos. – Foto: RPC
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Alzheimer: células cerebrais modificadas revertem danos e impedem progressão da doença, dizem cientistas

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27 de abril de 2025
Nova esperança contra o Alzheimer. Cientistas da Califórnia acreditam que a resposta para dominar a doença pode estar em células cerebrais modificadas.
O grupo, da Universidade da Califórnia, em Irvine, Estados Unidos, reprogramou células do próprio cérebro humano para combater os danos causados pela doença. O estudo, publicado na Cell Stem Cell, no início da semana, mostra que a estratégia não só impediu a progressão do Alzheimer, como também reverteu danos, em testes feitos com camundongos.
A técnica envolve o uso de microglias, células imunológicas do cérebro, modificadas para reconhecer os sinais da doença e agir apenas quando necessário.
Como funciona
O segredo da inovação está na microglia, uma célula que atua como “zeladora” do cérebro. Ela vasculha todo o sistema nervoso em busca de ameaças, como proteínas tóxicas e células danificadas.
No Alzheimer, a microglia fica perto das chamadas placas amiloides, também conhecidas como os aglomerados de proteínas que dificultam a função do cérebro.
A partir de uma tecnologia de edição genética chamada CRISPR, os cientistas conseguiram reprogramar as células para liberar uma enzima chamada neprilisina, responsável por destruir as placas.
O diferencial é que a liberação só ocorre quando a célula encontra um problema. Assim é possível evitar os efeitos colaterais.
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Resultados promissores
Os experimentos realizados com camundongos mostraram resultados surpreendentes.
As células modificadas conseguiram reduzir o acúmulo das proteínas tóxicas, controlar a inflamação cerebral e ainda preservar as conexões entre os neurônios.
“Notavelmente, descobrimos que a colocação da microglia em áreas específicas do cérebro poderia reduzir os níveis tóxicos de amiloide e outras neuropatologias associadas à DA em todo o cérebro. E como a proteína terapêutica foi produzida apenas em resposta às placas amiloides, essa abordagem foi altamente direcionada, porém amplamente eficaz”, disse Jean Paul Chadarevian, pesquisador de pós-doutorado no laboratório Blurton-Jones e autor principal do estudo.
Esclerose múltimpla
Embora o foco inicial seja o Alzheimer, os cientistas também testaram a resposta da microglia em outras condições, como o câncer cerebral e esclerose múltipla.
Em cada caso, as células conseguiram se adaptar às necessidades específicas da doença.
O potencial de adaptação torna a tecnologia ainda mais poderosa.
Apesar do entusiasmo, os pesquisadores querem fazer mais testes, antes de aplicar a nova terapia em seres humanos.
O próximo desafio é comprovar a segurança da terapia a longo prazo e desenvolver formas de produzi-la em larga escala.
Apesar dos resultados, o grupo ainda quer fazer testes mais duradouros. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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