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Após cidades do AC saírem da faixa de emergência, especialista alerta: ‘não é momento de relaxar’

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Infectologista fala que, apesar da necessidade de flexibilização por parte da economia, é importante dizer que não é momento de comemoração.

Capa: Após reclassificação de cidades do AC na pandemia, especialista faz alerta à população: ‘não é momento de relaxar’ — Foto: Júnior Aguiar/Secom.

Mesmo com todas as cidades do Acre sendo reclassificadas para a fase laranja, de alerta, na avaliação dos casos de Covid-19 feita pelo Comitê de combate à doença, o infectologista Alan Areal alertou que a população não deve relaxar nas medidas de prevenção contra a doença.

O Acre registra 17.462 casos de Covid-19, segundo último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) nessa segunda-feira (20). O número de vítimas fatais pela doença chegou a 465.

“Não é momento de relaxarmos as medidas de isolamento e distanciamento social. Temos que redobrar ainda mais os cuidados com higiene das mãos, superfícies e uso de máscara. É importante entendermos a necessidade dessa flexibilização por parte da economia, mas que isso não leve, na contramão, a um relaxamento e um certo descuido por parte da população de que a situação da pandemia está totalmente sob controle. Nós sabemos que esse não é o momento ainda de comemorarmos”, disse Areal.

O especialista destaca ainda a importância dos setores e cidades respeitarem os protocolos estabelecidos para a retomada das atividades para que não haja um aumento do número de casos de Covid-19 no estado.

“Temos que tentar fazer com que esse retorno gradual, em torno de 30%, não contribua para que haja um aumento de casos e esses indicadores que, nesse momento, estão favoráveis ao controle relativo da pandemia, possam, de repente, se inverter e a curva voltar a ser crescente. Principalmente levando em consideração nossos leitos de UTI para que não voltem a estar em uma situação de colapso, com quase sua totalidade de ocupação”, alertou.

Esse aumento expressivo de casos após reabertura de comércio já pode ser percebido na cidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Somente em 24h, de domingo (19) a segunda (20), foram confirmados 43 novos casos de Covid-19, totalizando 2.465.

A regional do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira foi a primeira a mudar para fase de alerta no último dia 6 e, de lá para cá, os números de casos da doença têm saltado diariamente. Na nova avaliação, a regional se manteve nesta fase e não passou para a amarela.

demanda de internação também aumentou na segunda maior cidade do Acre, chegando a ficar com 100% de ocupação dos leitos clínicos e 70% dos leitos de UTI dois dias após liberar abertura do comércio.

Setores podem reabrir

Na fase laranja, lojas de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, comunicação, informática, áudio, vídeo e colchoarias podem reabrir seguindo protocolos sanitários: a capacidade limitada a 30% do total, além de delivery e drive-thru.

Também podem reabrir as lojas de materiais de construção, empresas e obras do ramo da construção civil e demais estabelecimentos como olaria, cerâmicas, serraria, marcenarias marmoraria seguindo os protocolos de 30% e todas as medidas de distanciamento e higienização.

Bares e estabelecimentos similares também podem funcionar nessa fase, mas, exclusivamente, com atendimento delivery ou drive thru. A medida também vale para os restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias e similares que também podem funcionar somente com delivery e/ou drive-thru.

As fases são definidas por bandeiras, há ainda: a de atenção, classificada pela cor amarela, e cuidado na cor verde.

Permanecem suspensos

Mesmo com as três microrregiões saltando para a fase laranja, alguns setores ainda não podem reabrir, de acordo com os critérios que foram divulgados pelo governo por meio do Pacto Acre sem Covid. Veja o que não pode voltar a funcionar no estado:

  • Bares, distribuidoras e similares (continua com delivery ou drive drive-thru);
  • Restaurantes, pizzarias, lanchonetes e sorveterias (continua com delivery ou drive drive-thru);
  • Academias de ginástica, clubes esportivos e de lazer e similares;
  • Eventos religiosos em templos ou locais públicos;
  • Teatros, cinemas e apresentações culturais.

Recomendação

O plano do governo do Acre que recebeu o nome de Pacto Acre sem Covid, foi apresentado no dia 22 de junho. Já os critérios foram publicados no dia 4 de julho.

Mesmo com estes critérios, alguns municípios no interior chegaram a autorizar a realização de atividades religiosas e até mesmo a abertura de academias. Um levantamento feito pelo G1 apontou que 11 cidades liberaram atividades que descumpriam o decreto estadual.

Para garantir o cumprimento do decreto estado, o Ministério Público Estadual (MP-AC) expediu, na última semana, uma recomendação para que as cidades se adequassem ao plano do governo.

Até esta segunda (20), quatro municípios tinham voltado atrás e publicado novos decretos com a Decisão. Além disso, o promotor Glaucio Oshiro informou que já recebeu resposta da maioria das prefeituras e que quem não se adequou para atender, primeiro vai ser feita uma conversa para tentar o entendimento e posteriormente, uma possível punição.

Apesar da recomendação, nesta terça-feira (21), o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, “avançou” a cidade para a fase amarela, que é de atenção. O prefeito disse que aderia ao pacto, mas com algumas exceções porque quer que a avaliação seja separada.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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