NOSSAS REDES

MUNDO

As populações de borboleta nos EUA despencaram na última década – DW – 03/06/2025

PUBLICADO

em

As populações de borboleta nos EUA despencaram na última década - DW - 03/06/2025

Se você tivesse a sensação de ver menos borboletas do que costumava, Você provavelmente está certo.

Um novo estudo publicado na revista Ciência revelou que as populações de borboletas nos EUA têm despencou na última década.

Os pesquisadores analisaram 12,6 milhões de registros de borboletas com base em mais de 76.000 pesquisas realizadas em todos os EUA. Entre 2000 e 2020, o número total de borboletas caiu 22% nas 554 espécies contadas.

A pesquisa baseada nos EUA segue as tendências globais nas perdas populacionais de borboletas nos últimos anos.

“Declínios comparáveis ​​estão sendo registrados em todas as nações européias, onde ocorreu um monitoramento rigoroso. Perdas semelhantes estão sem dúvida que ocorrem globalmente onde quer que o uso da terra esteja se intensificando”, disse Jeremy Thomas, ecologista da Universidade de Oxford, Reino Unido.

Populações de borboleta nos EUA em declínio

Os pesquisadores analisaram dados de 35 programas de monitoramento nos EUA.

A análise descobriu que um número de espécies individuais de borboletas, como o Monarch Butterflyhavia despejado. Um terço de todas as espécies de borboletas dos EUA diminuiu por ano nas últimas duas décadas.

Para todas as espécies que se diziam ter aumentado, mais 13 outras declinam.

Os declínios foram em todo o país, mas as regiões mais quentes e secas dos EUA foram piores do que mais climas do norte. As populações de borboletas nas regiões do meio-oeste, sudoeste e sudeste reduziram 21-55% em 10 anos.

Como as borboletas monarcas voam até agora?

Para visualizar este vídeo, ative JavaScript e considere atualizar para um navegador da web que Suporta o vídeo HTML5

Por que as populações de borboleta estão diminuindo?

A pesquisa mostrou que as populações de borboletas estão diminuindo globalmente devido a mudanças climáticas, perda de habitat e uso de pesticidas na agricultura.

As temperaturas crescentes e padrões climáticos mais voláteis criaram várias ameaças para borboletas. Pesquisas mostraram que rotas de migração de borboletas e habitats foram interrompidos.

“O principal fator de declínio da borboleta é o uso intensivo da terra moderna. A agricultura moderna elimina quase todas as espécies onde cultivam culturas ou gramíneas semeadas”, disse Thomas.

Urbanização, práticas agrícolas e desmatamento reduzem os habitats de borboletas e as populações de flores, colocando em risco a sobrevivência de borboletas e Outros insetos.

O aumento do uso de pesticidas, principalmente os neonicotinóides, também tem sido associado à queda de populações de insetos polinizadores, incluindo abelhas e borboletas.

Os neonicotinóides são inseticidas encontrados principalmente em pesticidas usados ​​em culturas, flores e até medicamentos de pulgas para animais de estimação. Os neonicotinóides são produtos químicos semelhantes a nicotina que afetam o sistema nervoso de insetos.

A contagem de borboletas do Reino Unido visa ajudar a salvar espécies

Para visualizar este vídeo, ative JavaScript e considere atualizar para um navegador da web que Suporta o vídeo HTML5

Os esforços de conservação podem fortalecer os números de borboleta

Esforços de conservação estão se mostrando eficazes em aumentar os números de borboletas, pelo menos em algumas áreas locais.

“Muito pode ser alcançado localmente nas reservas naturais e em outras áreas protegidas, desde que sejam gerenciadas de maneiras com base em um bom conhecimento ecológico de seus requisitos ecológicos”, disse Thomas.

“Felizmente, ao contrário de muitos vertebrados, uma população inteira de borboletas pode existir em uma área muito pequena de terra sempre que isso for gerenciado da melhor maneira possível”.

Os esforços de conservação local no Reino Unido tiveram algum sucesso aumentando os números de borboletas.

“Estamos trabalhando com agricultores e outros proprietários de terras em todo o Reino Unido para criar e restaurar um habitat valioso de borboletas e estamos obtendo resultados fantásticos em pequena escala”, disse Richard Fox, chefe de ciência da Butterfly Conservation, Reino Unido.

A Fox disse que um método de conservação eficaz que está aumentando os números de borboletas está criando mais habitats para as borboletas viverem e se alimentarem.

“No sudoeste da Inglaterra, emprestamos os porcos de mangalitsa peludos de um fazendeiro local e gado inglês Longhorn no ano passado para pisar em espessura grossa e criar mais espaço para violetas de cães, que são a planta de comida da borboleta fritilar marrom e altíssima”, disse Fox.

Com bons esforços de gestão e conservação, Thomas disse que muita coisa pode ser feita nas reservas naturais e outras áreas protegidas para reverter a tendência geral da queda de números de borboleta.

Editado por: Fred Schwaller



Leia Mais: Dw

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO

em

O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

Leia mais notícia boa

Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO

em

Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

Leia mais notícia boa

A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO

em

O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

Leia mais notícia boa

Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MAIS LIDAS