POLÍTICA
As provocações do clã Bolsonaro a Moraes após inqu…

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4 meses atrásem
Hugo César Marques
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro e seus filhos aproveitaram o fim de semana para fazer diversas provocações ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que conduz as investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Na semana passada, a Polícia Federal prendeu quatro militares e um policial federal que teriam tramado o golpe e a suposta eliminação do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do próprio Alexandre de Moraes.
As críticas do clã ocorrem em um momento delicado para o ex-presidente e vários de seus apoiadores. Bolsonaro e mais 36 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de direito e organização criminosa. O relatório da PF foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que vai remeter a peça à Procuradoria-Geral da República, a quem caberá decidir se apresenta a denúncia contra os acusados ou se arquiva a investigação.
A investida do clã tem o objetivo de tentar desqualificar Moraes como relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe. Jair Bolsonaro divulgou neste domingo um post em suas redes sociais reproduzindo uma notícia de agosto que mostrava diálogos apontando que Moraes indicava alvos de investigação e pedia”ajustes” e relatórios à Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Ele quer pegar o Eduardo Bolsonaro”, diz o título da notícia republicada por Bolsonaro.
A frase “Ele quer pegar o Eduardo Bolsonaro” é do juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, em uma conversa com o chefe da AEED, Eduardo Tagliaferro. Moraes, segundo a notícia replicada por Bolsonaro, teria pedido para que relacionasse Eduardo Bolsonaro com o argentino Fernando Cerimedo, o estrategista do presidente argentino Javier Milei que teria feito fake news sobre as urnas eletrônicas.
Eduardo Bolsonaro critica Moraes na condução do inquérito
O deputado Eduardo Bolsonaro também divulgou a notícia “Ele quer pegar o Eduardo Bolsonaro”, ao lado de outras chamadas de jornais mostrando que é Moraes quem vai analisar o relatório final da Polícia Federal sobre a trama golpista, além da lista dos 37 indicados no inquérito do golpe. O parlamentar sustenta que o ministro não tem autoridade para conduzir o inquérito. “Moraes é suspeito, tem interesse pessoal neste processo e quer vingança. Logo, deve ser impedido e julgar qualquer causa relativa à família Bolsonaro e pessoas de direita”, diz Eduardo em suas redes.
O deputado criticou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não abrir processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. “A perseguição é simplesmente escancarada, pois quem poderia fazer algo, Rodrigo Pacheco, garante a impunidade de Moraes”, afirmou Eduardo Bolsonaro.
O vereador Carlos Bolsonaro, filho mais novo do ex-presidente da República, repostou em suas redes sociais a mensagem e as críticas do irmão Eduardo Bolsoanro. Já o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro, divulgou e retuitou mensagens desqualificando o inquérito que investiga tentativa de golpe.
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PGR pede ao STF prisão de sobrinho de Bolsonaro qu…

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5 horas atrásem
1 de abril de 2025
Meire Kusumoto
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta terça-feira, 1°, ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Léo Índio, como é conhecido, fugiu para a Argentina após virar réu no Supremo pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O julgamento foi realizado no mês passado pela Primeira Turma da Corte.
Na manifestação enviada ao STF, Gonet afirmou que o sobrinho de Bolsonaro violou as medidas cautelares que deveria cumprir ao responder ao processo em liberdade.
“Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou o procurador.
Na semana passada, Léo Índio deu uma entrevista para a Rádio Massa FM, de Cascavel (PR), e confirmou que está no país vizinho há 20 dias porque tem medo de ser preso.
Conforme a acusação, ele participou dos atos de 8 de janeiro e fez publicações nas redes sociais durante as invasões.
Com a decisão que o tornou réu, o sobrinho de Bolsonaro vai responder pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado da União.
Durante o julgamento da denúncia, a defesa negou que Léo Índio tenha cometido crimes e defendeu a rejeição da denúncia. Na semana passada, os advogados confirmaram a fuga.
(Agência Brasil)
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Valentina Rocha
A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, em 1ª discussão, na tarde desta terça-feira, 01, em sessão extraordinária, a proposta de emenda à Lei Orgânica (PELOM 23/2018), que autoriza o uso de arma de fogo pela Guarda Municipal para realizar ações de policiamento ostensivo.
O projeto, apresentado pelo vereador Dr. Gilberto (SDD) e outros 20 coautores, prevê que os agentes deverão receber treinamento específico e poderão utilizar também armas de menor potencial ofensivo. A nova proposta é um substitutivo de um Projeto de Emenda à Lei Orgânica protocolado em 2018, que já havia entrado em pauta 23 vezes mas não chegou a ser votado.
“Nós estamos passando por um momento muito crítico em termos de segurança pública e, creio eu, que qualquer força de segurança que venha somar com certeza vai melhorar muito a qualidade de vida do cidadão carioca”, afirmou o vereador Dr. Gilberto (SDD).
As bancadas do PSOL e do PT votaram contra. A líder do PSOL, Thais Ferreira (PSOL), criticou a proposta no plenário: “O projeto de armamento da guarda municipal no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar, diante do colapso de segurança pública que a gente vive, é apenas populismo punitivista”.
Paes recuou no projeto
A sessão ocorre depois do atual prefeito Eduardo Paes (PSD) retirar sua proposta, que previa a transformação da Guarda na Força de Segurança Municipal e sugeria a criação de um grupamento de elite, a Força de Segurança Armada – formado por guardas e agentes com contrato temporário de até seis anos, ponto importante de divergência entre os vereadores e a prefeitura.
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Deputado pede para Receita renovar o Perse com foc…

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8 horas atrásem
1 de abril de 2025
Nicholas Shores
O deputado Julio Lopes (PP-RJ) pediu recentemente ao secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a renovação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse)
Criado originalmente para compensar os efeitos da pandemia sobre o setor de eventos, o programa foi turbinado com um orçamento de 15 bilhões de reais e a previsão de durar até dezembro de 2026.
Os incentivos fiscais a empresas beneficiárias do Perse consumiram esse orçamento rapidamente, chegando já em março deste ano ao limite de verba disponibilizada para o programa.
Lopes afirma que é “incoerente” encerrar um benefício sem antes alcançar empresas de pequeno porte que ainda não conseguiram retomar o nível de faturamento pré-pandemia.
Enquanto isso, segundo o deputado, o iFood aparece como primeiro colocado na lista de beneficiários com maiores valores em renúncias fiscais.
“É de fundamental importância que o Perse seja continuado para que as pequenas empresas consigam se recuperar e continuem mantendo e gerando mais empregos para o setor”, afirmou Julio Lopes.
“É preciso ainda que o critério de atendimento do programa seja revisto imediatamente para evitar que somente as maiores empresas sejam beneficiadas”, acrescentou.
Em nota ao Radar, o iFood afirmou que sua adesão ao Perse “cumpriu todos os critérios estabelecidos pela legislação, que contemplou a atividade de intermediação em seu escopo inicial, e foi confirmada pela Justiça em primeira instância” e acrescentou que a empresa deixou de usar o benefício a partir de 2025.
“A decisão judicial obtida pelo iFood afastou todas as restrições impostas pela nova lei do PERSE (14.859), de 2024, o que inclui o teto de isenções. Portanto, na avaliação da empresa, os benefícios fiscais obtidos pelo iFood não deveriam ser contabilizados no teto e a sua participação não limitaria a adesão de outras empresas”, declarou a plataforma.
O iFood disse ainda que “teve um papel importante na pandemia e investiu na manutenção do setor de Bares e Restaurantes, quando a plataforma ainda operava em déficit, ou seja, tendo que investir dinheiro para custear os pedidos”, e direcionou “mais de 400 milhões de reais em fundos de assistência a restaurantes e entregadores parceiros”.
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