MUNDO
Ataque israelense em prédio residencial de vários andares em Gaza supostamente mata dezenas | Guerra Israel-Gaza

PUBLICADO
8 meses atrásem
Guardian staff and agencies
Um ataque aéreo israelense que atingiu várias casas e um prédio residencial de vários andares na cidade de Beit Lahiya, no norte de Gaza, causou dezenas de vítimas, disseram médicos e autoridades.
O Hamas O escritório de mídia disse que pelo menos 73 pessoas foram mortas no ataque de sábado. Nenhum número oficial foi imediatamente disponibilizado pelo Ministério da Saúde, mas Medway Abbas, um alto funcionário do Ministério da Saúde, disse que os números eram precisos.
Os militares israelenses disseram que estavam investigando o incidente, mas que os números divulgados pelo escritório de mídia do Hamas eram exagerados. Afirmou que os números não estavam alinhados com as suas próprias informações, com as munições precisas utilizadas ou com a precisão do ataque, que disse ter sido dirigido a um alvo do Hamas.
Autoridades de saúde palestinas disseram que as operações de resgate estavam sendo prejudicadas pelo corte dos serviços de telecomunicações e internet pelo segundo dia.
Moradores e médicos disseram no sábado que as forças israelenses reforçaram o cerco a Jabalia, o maior dos oito campos históricos do enclave, que cercou enviando também tanques para as cidades vizinhas de Beit Hanoun e Beit Lahiya e emitindo ordens de evacuação aos residentes.
Autoridades israelenses disseram que as ordens de evacuação visavam separar os combatentes do Hamas dos civis e negaram que houvesse qualquer plano sistemático para expulsar os civis de Jabalia ou de outras áreas do norte.
Aconteceu quando a casa de Benjamin Netanyahu, na cidade costeira de Cesaréia, estava atingido por um drone no sábado, causando danos superficiais e sem vítimas.
O governo israelense disse que uma das três casas do primeiro-ministro foi alvo de três drones, dois dos quais foram interceptados, e que nem Netanyahu nem sua esposa, Sara, estavam em casa no momento.
“A tentativa do procurador do Irão Hezbolá assassinar a mim e à minha esposa hoje foi um erro grave”, disse Netanyahu num comunicado, prometendo que o Irão e os seus representantes “pagariam um preço elevado”.
Em Jabalia, os moradores disseram que as forças israelenses cercaram vários abrigos que abrigavam famílias deslocadas antes de invadi-los e deterem dezenas de homens. Imagens nas redes sociais mostraram dezenas de homens palestinos sentados no chão ao lado de um tanque, enquanto outros eram conduzidos por um soldado a um local de reunião.
Moradores e autoridades médicas disseram que as forças israelenses estavam bombardeando casas e sitiando hospitais, impedindo a entrada de suprimentos médicos e alimentares para forçá-los a deixar o campo.
Autoridades de saúde disseram ter recusado ordens do exército israelense para evacuar hospitais ou deixar os pacientes, muitos em estado crítico, sem vigilância.
“Hospitais no norte Gaza sofrem com a grave escassez de suprimentos médicos e de mão de obra e estão sobrecarregados pelo número de vítimas”, disse Hussam Abu Safiya, diretor do hospital Kamal Adwan.
O principal responsável humanitário das Nações Unidas disse que os palestinianos estavam a viver “horrores indescritíveis” sob o cerco das forças israelitas no norte de Gaza e insistiu que “estas atrocidades devem parar”.
“Em Jabalia, as pessoas estão presas sob os escombros e os socorristas são impedidos de alcançá-las”, disse a chefe humanitária em exercício da ONU, Joyce Msuya, no X.
No início do sábado, aviões israelitas lançaram panfletos sobre o sul de Gaza mostrando uma fotografia do chefe morto do Hamas, Yahya Sinwar, com a mensagem “O Hamas já não governará Gaza”, ecoando a linguagem usada por Netanyahu.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, repetiu o seu apelo a um cessar-fogo na guerra de Israel em Gaza e disse que era importante aproveitar a oportunidade proporcionada pelo assassinato de Sinwar.
“Isto cria uma abertura que acredito que devemos aproveitar ao máximo – para nos dedicarmos a acabar com esta guerra e trazer os reféns para casa”, disse o candidato presidencial democrata durante a campanha em Detroit.
O ataque de 7 de Outubro que Sinwar planeou contra as comunidades israelitas há um ano matou cerca de 1.200 pessoas, com outras 253 arrastadas de volta para Gaza como reféns, segundo cálculos israelitas.
A guerra subsequente de Israel devastou Gaza, matando mais de 42.500 palestinos, com outros 10.000 mortos incontáveis que se acredita estarem sob os escombros, dizem as autoridades de saúde de Gaza.
Relatórios contribuídos pela Reuters
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login