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Autoridades alemãs pedem repressão às ‘bombas de fogos de artifício’ ilegais após cinco mortes | Alemanha
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11 meses atrásem
Deborah Cole in Berlin and Jon Henley in Paris
As autoridades alemãs pediram a repressão às “bombas de fogos de artifício” importadas ilegalmente e caseiras, depois de a pirotecnia para uso pessoal ter matado pelo menos cinco pessoas em todo o país na véspera de Ano Novo.
O uso de fogos de artifício pessoais é generalizado e apenas levemente regulamentado em Alemanhacausando centenas de feridos e mobilizações massivas de policiais e socorristas nas cidades no final de cada ano.
Só em Berlim, autoridades policiais e hospitalares disseram que 17 pessoas ficaram feridas por A bomba balaexplosivos esféricos legalmente restritos a exibições de fogos de artifício profissionais. Cinco vítimas, incluindo crianças pequenas, sofreram ferimentos graves nas mãos, rostos e olhos, enquanto outras procuraram ajuda devido a queimaduras e danos auditivos.
“O número de pacientes tratados em comparação com anos anteriores foi médio ou um pouco abaixo da média”, disse um porta-voz do hospital UKB em Berlim à imprensa local. “Mas a gravidade dos ferimentos é incomum.”
A maioria das vítimas mortais foram jovens mortos em acidentes separados enquanto tentavam acender artigos pirotécnicos, em alguns casos utilizando bombas de fogo de artifício ilícitas que tinham improvisado para obterem efeitos mais espectaculares. O A bomba bala foram trazidos principalmente da Polónia ou do República Tcheca e combinado com componentes como latas de aerossol e tubos de plástico para um maior impacto e uma trajetória mais elevada, disseram as autoridades.
As bombas esféricas ou esféricas vêm em vários tamanhos e são reservadas na Alemanha para exibições profissionais de fogos de artifício. Antes da véspera de Ano Novo, no entanto, eles podiam ser vistos ilegalmente em canais de mídia social.
O chefe regional do sindicato policial GdP de Berlim, Stephan Weh, exigiu a repressão às importações pirotécnicas ilegais e a proibição geral de fogos de artifício privados.
“Foguetes, fogos de artifício e fogos de artifício compostos são usados para atacar pessoas e o número de A bomba bala está crescendo”, disse ele em um comunicado. “Os fogos de artifício pertencem às mãos dos profissionais.”
Um explosivo esférico detonado no bairro central de Schöneberg, em Berlim, onde jovens foliões entraram em confrontos frequentes com a polícia em anos anteriores, danificou gravemente vários edifícios, deixando 36 residências inabitáveis e enviando duas pessoas para o hospital. Um porta-voz dos bombeiros comparou o cenário de destruição a um “campo de batalha”.
Outra bomba de fogos de artifício explodiu no meio de uma multidão no distrito de Tegel, no norte, ferindo oito pessoas, duas delas gravemente, incluindo um menino.
O porta-voz dos assuntos internos da União Democrata Cristã de centro-direita em Berlim, Burkard Dregger, exigiu medidas mais duras para impedir a propagação do vírus. A bomba bala nas cidades alemãs durante as férias de dezembro.
“A importação de fogos de artifício proibidos – Kugelbomba – dos países vizinhos do leste tem de ser travado com controlos fronteiriços ainda mais rigorosos”, disse ele à emissora pública local RBB, apelando a conversações com os governos dos Polônia e a República Checa para alcançar um consenso regional.
após a promoção do boletim informativo
Os Verdes da oposição apelaram à proibição total da venda privada de fogos de artifício. “A questão é por que nós, como sociedade, estamos preparados para ter uma noite de lançamento de fogos de artifício com danos colaterais imensuráveis para as pessoas, os animais e o meio ambiente”, disse o porta-voz dos assuntos internos do partido, Vasili Franco.
No Holandaum homem de 46 anos que ficou gravemente ferido em um acidente com fogos de artifício na cidade de Tiel morreu no hospital na quarta-feira, disseram as autoridades, elevando para dois o número de mortes relacionadas a fogos de artifício na véspera de Ano Novo em todo o país.
Um menino de 14 anos foi morto em Rotterdam enquanto tentava reacender uma “cobra”, um fogo de artifício particularmente explosivo – e ilegal – na noite de terça-feira.
Dezenas de outras pessoas sofreram ferimentos graves nos olhos e outros ferimentos, apesar da venda de fogos de artifício ao consumidor ter sido supostamente proibida em 19 cidades holandesas, incluindo Roterdão e Amesterdão, cujos autarcas exigiram uma proibição nacional.
E em França984 carros foram incendiados e 420 pessoas foram presas num ritual anual descrito pelo ministro do Interior linha-dura, Bruno Retailleau, como “violência gratuita e endémica” por parte de “bandidos que atacam propriedades de pessoas comuns, muitas vezes modestas”.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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19 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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