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Biden: Nenhuma reversão nos avanços em energia limpa dos EUA antes da presidência de Trump | Notícias sobre a crise climática

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7 meses atrásem
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, testemunhou de perto a devastação da seca ao se tornar o primeiro presidente dos EUA em exercício a visitar a floresta amazônica, declarando que ninguém pode reverter “o revolução da energia limpa isso está em andamento na América”.
Seus comentários chegam mesmo quando o administração entrante do presidente eleito, Donald Trump, está preparado para reduzir esforços para combater as alterações climáticas.
A enorme região amazónica, que tem aproximadamente o tamanho da Austrália, armazena enormes quantidades de dióxido de carbono mundial, um gás com efeito de estufa que provoca as alterações climáticas. Mas o desenvolvimento está a esgotar rapidamente a maior floresta tropical do mundo e os rios estão a secar.
No domingo, Biden disse que a luta contra as alterações climáticas tem sido uma causa definidora da sua presidência. Ele pressionou por ar, água e energia mais limposincluindo legislação que marcou o investimento federal mais substancial da história para combater o aquecimento global.
Mas ele está prestes a entregar a nação ao republicano Trump, que dificilmente dará prioridade à Amazónia ou a qualquer coisa relacionada com as alterações climáticas, que ele classificou como uma “farsa”.
Trump prometeu retirar-se novamente do Acordo de Paris, um pacto global forjado para evitar a ameaça de alterações climáticas catastróficas, e disse que iria rescindir fundos não gastos na legislação sobre eficiência energética.
“É verdade, alguns podem tentar negar ou atrasar a revolução da energia limpa que está em curso na América”, disse Biden num pódio montado num leito de floresta arenosa, ladeado por enormes fetos tropicais. “Mas ninguém, ninguém pode reverter isso, ninguém – não quando tantas pessoas, independentemente do partido ou da política, estão desfrutando dos seus benefícios.”
A questão agora, disse ele, é: “Qual governo irá atrapalhar e qual irá aproveitar a enorme oportunidade?”
‘Coração e alma do mundo’
A viagem de Biden ocorre no momento em que a conferência climática das Nações Unidas está em andamento no Azerbaijão. O Brasil, que sediará a conferência no próximo ano, detém cerca de dois terços do território da Amazônia.
Durante um passeio de helicóptero, Biden viu forte erosão, navios encalhados em um dos principais afluentes do rio Amazonas e danos causados por incêndio. Ele também passou por um refúgio de vida selvagem para espécies ameaçadas de macacos e pássaros e pelas extensas águas onde o afluente do Rio Negro deságua no Amazonas.
Ele foi acompanhado por Carlos Nobre, cientista ganhador do Prêmio Nobel e especialista em como as mudanças climáticas estão prejudicando a Amazônia.
Biden conheceu líderes indígenas e visitou um museu na entrada da Amazônia, onde mulheres indígenas agitaram maracás como parte de uma cerimônia de boas-vindas. Ele então assinou uma proclamação dos EUA designando 17 de novembro como o Dia Internacional da Conservação.
O presidente dos EUA aproveitou o simbolismo da sua viagem, dizendo que a Amazónia pode ser o “pulmão do mundo”, mas “na minha opinião, a nossa floresta e as maravilhas nacionais são o coração e a alma do mundo. Eles nos unem. Eles nos inspiram a nos deixar orgulhosos de nossos países e de nossa herança”.
A Amazônia abriga comunidades indígenas e também 10% da biodiversidade da Terra. Os cientistas dizem que a sua devastação representa uma ameaça catastrófica para o planeta.
Durante breves comentários da floresta, Biden procurou destacar seu compromisso com a preservação da região. Ele disse que os EUA estão no caminho certo para atingir 11 mil milhões de dólares em gastos com financiamento climático internacional em 2024, um aumento de seis vezes desde quando iniciou o seu mandato.
As nações mais pobres que lutam com a subida dos mares e outros efeitos das alterações climáticas dizem que os EUA e outras nações mais ricas ainda não cumpriram as suas promessas de ajuda.
“A luta para proteger o nosso planeta é literalmente uma luta pela humanidade”, disse Biden.
A administração de Biden anunciou planos no ano passado para uma contribuição de 500 milhões de dólares para o Fundo Amazónia, o mais significativo esforço de cooperação internacional para preservar a floresta tropical, financiado principalmente pela Noruega.
Os EUA afirmaram que já forneceram 50 milhões de dólares como parte desse compromisso, e a Casa Branca anunciou mais 50 milhões de dólares no domingo.
Novos esforços
A viagem de Biden foi significativa, mas “não podemos esperar resultados concretos desta visita”, disse Suely Araújo, ex-chefe da agência brasileira de proteção ambiental e coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, uma organização sem fins lucrativos.
Ela duvida que um “único centavo” vá para o Fundo Amazônia quando Trump estiver na Casa Branca.
A administração Biden elogiou uma série de novos esforços destinados a fortalecer a Amazônia e conter o impacto das mudanças climáticas.
Isso inclui o lançamento de uma coligação financeira que visa estimular pelo menos 10 mil milhões de dólares em investimentos públicos e privados para a restauração de terras e projetos económicos ecológicos até 2030, bem como um empréstimo de 37,5 milhões de dólares para apoiar a plantação em grande escala de espécies de árvores nativas em pastagens degradadas no Brasil.
A Amazônia vem sofrendo há dois anos uma seca histórica que secou cursos de água, isolou milhares de comunidades ribeirinhas e prejudicou a capacidade de pesca dos ribeirinhos. Também abriu caminho para incêndios florestais que queimaram uma área maior que a Suíça e sufocaram cidades próximas e distantes com fumaça.
Quando o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo no ano passado, ele sinalizou uma mudança na política ambiental em relação ao seu antecessor de extrema direita, Jair Bolsonaro. Bolsonaro priorizou a expansão do agronegócio em detrimento da proteção florestal e enfraqueceu as agências ambientais, levando o desmatamento a atingir o maior nível em 15 anos.
Lula prometeu “desmatamento zero” até 2030, embora seu mandato vá até 2026. A perda florestal na Amazônia brasileira caiu 30,6% nos 12 meses até julho em relação ao ano anterior, levando o desmatamento ao nível mais baixo em nove anos, segundo dados oficiais divulgados. semana passada disse.
Nesse período de 12 meses, a Amazônia perdeu 6.288 quilômetros quadrados (2.428 milhas quadradas). Mas esses dados não conseguem captar a onda de destruição deste ano, que só será incluída na leitura do próximo ano.
Apesar do sucesso na contenção do desmatamento na Amazônia, o governo Lula tem sido criticado por ambientalistas por apoiar projetos que poderiam prejudicar a região, como a pavimentação de uma rodovia que corta uma área antiga e poderia incentivar a exploração madeireira e a exploração de petróleo perto da foz do Amazonas. Rio e construção de uma ferrovia para transportar soja aos portos amazônicos.
Embora Biden seja o primeiro presidente em exercício a visitar a Amazônia, o ex-presidente Theodore Roosevelt viajou para a região com a ajuda do Museu Americano de História Natural após sua derrota em 1912 para Woodrow Wilson. Roosevelt, acompanhado por seu filho e naturalistas, percorreu cerca de 24.140 km (15.000 milhas). O ex-presidente adoeceu com malária e sofreu uma grave infecção na perna após um acidente de barco.
Biden está fazendo da visita à Amazônia parte de uma viagem de seis dias à América do Sul, a primeira ao continente de sua presidência. Ele viajou de Lima, Peru, onde participou na cimeira anual de Cooperação Económica Ásia-Pacífico e reuniu-se com o presidente chinês Xi Jinping.
Após sua parada em Manaus, ele se dirige ao Rio de Janeiro para a cúpula dos líderes do Grupo dos 20 (G20) deste ano.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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