POLÍTICA
Caiado diz que empenho de Bolsonaro em Goiânia foi…
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1 ano atrásem
Da Redação
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lamentou o empenho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pela prefeitura de Goiânia e Aparecida de Goiânia, classificando a ida do capitão às cidades no dia do segundo turno como “deselegante”. O político concedeu entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, nesta terça-feira, 29, e defendeu sua atuação em defesa de pautas da direita muito antes de Bolsonaro.
“Em relação ao Bolsonaro ter ficado aqui (Goiânia) no dia da eleição, realmente é uma atitude que não constrói nada, não teria motivo algum, já que até então eu tenho uma trajetória que a vida toda eu ajudei o Bolsonaro em todas as campanhas dele e não via o porquê do PL ter que fazer um enfrentamento dos nossos candidatos aqui em Goiânia e na cidade de Aparecida de Goiânia”, afirmou Caiado.
“Foi um gesto deselegante por parte do presidente, afinal de contas, se fosse um assunto ideológico, tudo bem. Até porque eu sou muito mais antigo do que ele na luta em defesa da direita no Brasil. Eu comecei em 1986. Se você me perguntar a explicação disso, eu não sei como explicar”, acrescentou o governador, confirmando que pretende ser candidato à Presidência da República em 2026 e reiterando seu posicionamento anterior de que parte da população não tem interesse mais em votar na direita radical, representada por Bolsonaro.
“A política exige humildade, habilidade, equilíbrio, exige consultar as pessoas, construir a melhor chapa, construir entendimentos. Eu faço política com humildade e com seriedade. A população cansou, a população mostrou que quer um candidato que tenha equilíbrio, que seja uma pessoa moderada, que tenha sensibilidade em governar. E isso é o que eu acho que ficou muito bem configurado nessa eleição e que é um grande sinal para 2026”, salientou o político do União Brasil.
“Ninguém é dono de princípios maiores. As pessoas têm hoje a independência de poder decidir. Vamos discutir os temas políticos e respeitar as decisões de cada um dos cidadãos e dar espaço para que as pessoas possam escolher com muito equilíbrio quem deve ser o próximo presidente da República em 2026, eleição na qual, se Deus quiser e me dando saúde, eu estarei presente disputando”, completou Caiado, dizendo também que acha improvável uma candidatura única no campo da direita.
“Acho que não. Num primeiro momento eu vejo vários governadores credenciados e com condições de poder ir para uma disputa. Até julho de 2026, nós vamos trabalhar no sentido de aglutinar, de fazer alianças, coligações partidárias. Mas todos os (governadores) que eu citei têm os seus próprios partidos também e poderão sair candidatos na eleição de 2026. É muito difícil acreditar que teremos uma convergência total pra ter um único candidato que represente a direita na eleição de 2026″, finalizou Caiado.
Derrotas de Bolsonaro
Bolsonaro apoiou o candidato derrotado à prefeitura de Goiânia Fred Rodrigues (PL) e chegou a passar o dia do segundo turno na capital goiana. Caiado, por sua vez, apoiou o vencedor, Sandro Mabel (União Brasil). Em Aparecida de Goiânia, segunda maior cidade do estado, o ex-presidente apoiou o derrotado Professor Alcides (PL), enquanto o governador apadrinhou o vencedor Leandro Vilela (MDB).
Sobre o programa
O Ponto de Vista é apresentado por Marcela Rahal, transmitido ao vivo às 12h, e também trata das principais notícias do dia.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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