POLÍTICA
‘Cara fantástico’, diz Bolsonaro sobre ex-ministro…
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4 semanas atrásem
Duda Monteiro de Barros
O ex-ministro Aldo Rebelo (MDB), que ocupou cargos importantes nos governos de Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), foi elogiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista recente a AuriVerde Brasil. Bolsonaro ainda expressou interesse em ter Rebelo em um eventual segundo mandato, destacando sua experiência política, incluindo o trabalho como relator do Código Florestal em 2012. “Um cara fantástico, em todos os aspectos (…) Se ele parlamentar topasse, obviamente, seria convidado para Ministério da Amazônia.”, disse.
A aproximação entre Bolsonaro e Rebelo tem raízes em seu tempo no PCdoB, partido no qual foi filiado durante 40 anos, e os dois nunca se afastaram totalmente. Recentemente, o ex-presidente compareceu ao lançamento do livro do colega em Brasília. Rebelo tem se distanciado do PT e trabalhou nas últimas eleições de São Paula na campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB). No passado, chegou a afirmar que Bolsonaro sofria “perseguição política”.
Conhecido por sua trajetória política tanto no campo governamental quanto em sua atuação internacional, Rebelo passou por diversas funções ministeriais durante os mandatos de Lula e Dilma. Entre 2004 e 2005, foi ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, e em seguida chefiou as pastas do Esporte, Ciência e Tecnologia e Defesa no governo Dilma.
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POLÍTICA
Lula ‘pactuou entendimento’ com Lira e Pacheco par…
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58 minutos atrásem
9 de dezembro de 2024 Da Redação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na noite desta segunda-feira, 9, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “pactuou um entendimento” com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, para liberar o pagamento de emendas parlamentares.
“O presidente Lula se reuniu com o presidente das duas Casas e pactuou um entendimento que, no meu ponto de vista, atende os anseios dos parlamentares”, afirmou o ministro. Lula se encontrou com Lira e Pacheco na tarde desta segunda.
Desde a semana passada, parlamentares ameaçam não votar o pacote de corte de gastos apresentado pelo governo. Isso porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino liberou o pagamento de emendas, mas determinou novas regras de transparência, diferentes das que haviam sido aprovadas no Congresso e sancionadas por Lula. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou uma flexibilização das medidas, mas Dino negou o pedido nesta segunda.
Na noite desta segunda, em entrevista a jornalistas em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo espera que o pacote seja votado ainda esta semana. “Em relação às emendas, há uma incerteza gerada pela decisão do Supremo, mas a Advocacia-Geral da União está fazendo uma interpretação com força executória dessa decisão e a Secretaria do Tesouro vai executar com base na interpretação da AGU”, afirmou.
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A queixa do relator da reforma tributária ao líder…
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3 horas atrásem
9 de dezembro de 2024 Pedro Pupulim
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) deveria ter feito, nesta segunda-feira, a leitura de seu parecer sobre o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) em uma reunião na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). A sessão, contudo, nem sequer teve início e foi adiada por falta de quórum para abertura. A proposta, que institui e regulamenta o Imposto sobre Bens e Serviços e a Contribuição sobre Bens e Serviços na reforma tributária, será votada na Casa na próxima quarta, 11 de dezembro.
Após o ocorrido, Braga afirmou que conversou com o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e que dirigiu uma reclamação ao parlamentar.
“Veja, o que era pra ter acontecido agora foi aprovado pelo plenário da CCJ na quarta-feira passada. E ficou acertado inclusive que a sessão seria semipresencial. Eu disse ao Jaques Wagner que, obviamente, a base do governo tem que registrar presença, né? Mas tudo bem”, disse.
Caso aprovado na votação na CCJ do Senado na próxima quarta, o texto seguirá para o plenário da Casa, que tem sessão deliberativa marcada para às 14h do mesmo dia.
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POLÍTICA
Greve de auditores fiscais já preocupa parlamentar…
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4 horas atrásem
9 de dezembro de 2024 Pedro Pupulim
A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Internacional Expresso de Cargas informou que os armazéns da alfândega brasileira que recebem mercadorias importadas estão operando próximos à capacidade máxima, o que gera custos elevados com segurança, armazenagem e mão de obra adicional. O mesmo ocorre com as remessas de exportação, causando impacto negativo aos empreendedores brasileiros, principalmente as pequenas e médias empresas que dependem da venda de seus produtos mundo afora.
De acordo com a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, a principal causa do problema é o movimento de greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que tem causado atrasos significativos na liberação de mercadorias na alfândega, afetando diretamente o setor.
Em assembleia geral realizada em 21 de novembro deste ano pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, foi deliberada a paralisação das atividades da categoria. Segundo o próprio Sindifisco Nacional, a decisão se pautou na ausência de avanços nas tratativas com o Ministério da Gestão e Inovação acerca do reajuste de cargos e salários.
Presidente da FPLM, o deputado federal Luiz Philippe Orleans Bragança (PL-SP) alertou sobre o vasto leque de produtos que têm ficado retidos na alfândega, o que poderá ocasionar prejuízos a diversos setores.
“Os atrasos não se limitam a produtos de alto consumo, como eletrônicos; eles também afetam mercadorias essenciais, como medicamentos controlados, kits laboratoriais e peças industriais indispensáveis à manutenção de maquinários e até mesmo o transporte de documentos. A situação exige atenção imediata para evitar danos ainda maiores à economia”, afirmou.
Para Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado, a busca por soluções equilibradas é urgente.
“O impacto gerado neste momento, após a Black Friday e às vésperas do Natal, compromete não apenas negócios, mas também a experiência do consumidor final. É preciso garantir o retorno pleno das atividades essenciais da Receita Federal”, disse.
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