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Caravana acreana discute resultados da participação no intercâmbio no Pará para o fortalecimento da cacauicultura no estado

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Deylon Felix
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), participaram nas últimas semanas da Missão de Intercâmbio do Cacau, que ocorreu em Belém, no Pará.
Em conjunto com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC), a ida da caravana acreana teve como objetivo promover a interação e a troca de experiências entre profissionais e produtores da cacauicultura, assim como a capacitação de técnicos e produtores da região, para o fortalecimento da cadeia produtiva no estado.

O grupo foi composto por 14 representantes, incluindo a presidente da Funtac, Iuçara Souza, técnicos da Seagri, Sebrae e produtores rurais, que visitaram áreas de cultivo de cacau e agroindústrias especializadas na produção de chocolates e outros derivados.

Na última sexta-feira, 11, as instituições se reuniram para discutir os resultados da participação neste evento. A Missão de Intercâmbio no Pará representa um marco no desenvolvimento da cacauicultura no Acre, ampliando horizontes e abrindo novas possibilidades de mercado, além de fortalecer parcerias com o Pará e posicionar o estado como polo emergente na produção de cacau sustentável, com grande potencial para alcançar mercados nacionais e internacionais com produtos diferenciados.
O Sebrae/AC destacou que a participação na realização faz parte de uma estratégia de bioeconomia focada no desenvolvimento de negócios sustentáveis a partir dos ativos florestais do Acre, especialmente em cadeias produtivas prioritárias, como a do cacau.
“O Projeto de Bioeconomia no Acre visa transformar os ativos florestais em negócios sustentáveis, com protagonismo local e foco na cadeia do cacau, uma cultura nativa da floresta acreana. A missão no Pará buscou intercâmbios e parcerias para fortalecer a cacauicultura na Amazônia,” comentou Kleber Campos Jr., diretor técnico do Sebrae/AC.
Para o secretário de agricultura, Luis Tchê, o governo do Acre, por meio da Funtac, Seagri e Sebrae, reafirma o compromisso de apoiar os produtores locais, garantindo que as cadeias produtivas da bioeconomia se desenvolvam de forma sustentável, gerando renda e valorizando os recursos naturais da região.
“Tenho muita confiança no quadro da nossa Secretaria do Estado de atender nossos produtores que são gigantes pela natureza deles. Parabenizo a todos as secretarias envolvidas”, disse.
Sobre a Missão

O evento incluiu visitas à Ilha do Combu, em Belém, e aos municípios de Altamira, Brasil Novo, Vitória do Xingu e Medicilândia, todos conhecidos pela expressiva produção de cacau.
Durante a iniciativa, os integrantes tiveram a oportunidade de participar do Festival Internacional do Chocolate e Cacau, realizado entre os dias 26 e 29 de setembro, que proporcionou um contato direto com tendências de mercado e inovações no setor, ampliando o conhecimento e a visão para novos negócios.
Além das visitas às áreas de produção, foram realizadas reuniões estratégicas para a formação de parcerias entre as instituições acreanas e paraenses, incluindo órgãos como a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e outras entidades ligadas à produção de cacau e à preservação ambiental.

“A interação entre gestores, técnicos, produtores rurais e empresários é de grande relevância para ampliar possibilidades de atuação e parcerias para o fortalecimento da cacauicultura no Acre,” afirmou Iuçara Souza, presidente da Funtac.
Os representantes das cooperativas acreanas que participaram da iniciativa destacaram o valor do intercâmbio de conhecimento e a possibilidade de aplicar as novas práticas no Estado.
Queline Souza, representante da Coopercintra, enfatizou o impacto positivo da experiência: “Esse intercâmbio tem sido um grande aprendizado, uma oportunidade de levar grandes negócios para nossa cooperativa.”
Eliane “Lica”, presidente da Sociedade Agrícola Acenom, reforçou a importância de conhecer de perto o uso de tecnologias e maquinários. “Poder acompanhar de perto toda a estrutura de maquinário foi gratificante. Agradecemos aos parceiros como Seagri, Funtac e Sebrae por nos proporcionar essa experiência.”
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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