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Chefe do clima da UE chama projeto de texto climático de ‘inaceitável’ – DW – 21/11/2024

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Apenas um dia antes do conferência climática em Baku, Azerbaijãoé devido a chegam ao fim, os negociadores permanecem paralisados quanto a um novo objectivo de financiamento climático para ajudar os países em desenvolvimento a combater as alterações climáticas.
Quando o primeiro rascunho de um texto que delineava uma possível decisão na conferência foi abandonado, foi recebido com críticas de políticos ee defensores da sociedade civil.
“O texto tal como está agora é claramente inaceitável”, disse Wopke Hoekstra, comissário da UE para a acção climática, aos jornalistas na conferência. “Não há um único país ambicioso que pense que isto é suficientemente bom.”
O texto é em grande parte dividido em duas partes diferentes, reflectindo as diferentes opções propostas pelo bloco de países em desenvolvimento, por um lado, e pelas nações industrializadas, por outro.
Isso mostra as duas visões extremas e opostas, disse Li Shuo, diretor do China Climate Hub no Asia Society Policy Institute, à DW. “Não há nada intermediário e também não há um número no próximo texto financeiro.”
Quem deveria pagar pela ação climática?
Até agora, a maior atenção tem sido centrada no financiamento objetivos incluídos no texto. Conhecida como “COP das Finanças”, Um objectivo central da conferência de duas semanas é que 200 países cheguem a um acordo sobre uma nova meta de financiamento que substituiria o actual objectivo de 100 mil milhões de dólares (cerca de 95 mil milhões de euros) por ano.
De acordo com o rascunho do texto na quinta-feira, os países em desenvolvimento querem nações industrializadas comprometer-se com uma meta de financiamento indefinida de trilhões de dólares de 2025 a 2035 “fornecidos e mobilizados desde os países desenvolvidos até todos os países em desenvolvimento”.
Países industrializados também se referem a uma meta de financiamento indefinida na casa dos trilhões, mas dizem que ela deve ser alcançada até 2035 e incluir “todas as fontes de financiamento, incluindo recursos internos”, o que implica que países em desenvolvimento deveriam eles próprios contribuir para o financiamento necessário para lidar com os impactos das alterações climáticas.
Um dos maiores pontos de discórdia ao longo das negociações tem sido o papel dos países em desenvolvimento mais ricos, como A China e os Estados do Golfo e se deveriam contribuir para os objectivos financeiros.
Negociadores da COP29 instam a China a pagar a sua conta climática
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“Estamos ansiosos por garantir que os países da UE e outroscumprem as suas responsabilidades de fornecer financiamento climático, mas também estão muito conscientes de que precisaremos de um esforço global para mobilizar esses recursos, e isso não pode ser feito apenas pelos doadores tradicionais”, Zinta Zommers, líder de ciência climática no Escritório da ONU para a coordenação de assuntos humanitários, disse à DW.
Os representantes das nações expressaram decepção por ainda não ter havido um valor proposto pelos estados industrializados.
“Não estamos negociando nada”, disse a ministra colombiana do Meio Ambiente, Susana Muhamad.
E Juan Carlos Monterrey Gomez, enviado climático do Panamá, disse que a falta de compromisso foi como um “tapa na cara dos mais vulneráveis”. Ele acrescentou que “os países desenvolvidos devem parar de brincar com as nossas vidas e colocar sobre a mesa uma proposta financeira séria e quantificada”.
Afastando-se dos combustíveis fósseis
DOs delegados também expressaram preocupações de que o texto ignore um acordo feito no ano passado em COP28 em Dubai nos Emirados Árabes Unidos para que os países procurem “a transição de todos os combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de uma forma justa, ordenada e equitativa”.
“Não podemos aceitar a opinião de que, aparentemente, para alguns, a COP anterior não aconteceu”, disse Hoekstra. “O que tínhamos na nossa agenda não era apenas reafirmar o consenso dos EAU, mas melhorá-lo e operacionalizá-lo, e este texto vai na direcção oposta, pelo que isso não é aceitável”.
A cimeira do clima termina oficialmente na sexta-feira, mas os especialistas esperam que continue até o fim de semana.
Falando na conferência de quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou aos países para que façam um “grande esforço” para garantir que seja feito um acordo em Baku. “O fracasso não é uma opção”, acrescentou.
“NósAinda estamos em um estágio muito inicial do jogo final”, disse Shuo. “A arte de fazer acordos consiste em encontrar o ponto intermediário certo para que ninguém o rejeite ativamente. (…) Nunca se trata de encontrar um número que alguém ou todos irão abraçar de todo o coração.”
Com reportagens adicionais de Tim Schauenberg e Giulia Saudelli em Baku.
Editado por: Tamsin Walker
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Ufac apresenta delegação que vai para os Jubs 2025 — Universidade Federal do Acre

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27 de setembro de 2025
A Ufac, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (Proex) e em parceria com a Federação do Desporto Universitário Acreano (FDUA), apresentou oficialmente a delegação que representará a instituição nos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) de 2025. O grupo, formado por cerca de 70 estudantes-atletas e técnicos voluntários, foi apresentado em cerimônia realizada na quadra do Sesi neste sábado, 27.
A equipe, que competirá no maior evento de desporto universitário da América Latina, levará as cores da Ufac e do Acre em diversas modalidades: handebol, voleibol, xadrez, taekwondo, basquete, cheerleading, futsal e a modalidade eletrônica Free Fire. A edição deste ano dos jogos ocorrerá em Natal, no Rio Grande do Norte, entre 5 e 19 de outubro, e deve reunir mais de 6.500 atletas de todo o país.
A abertura do evento ficou por conta da apresentação da bateria Kamboteria, da Associação Atlética Acadêmica de Medicina da Ufac, a Sinistra. Sob o comando da mestra Alexia de Albuquerque, o grupo animou os presentes com o som de tamborins, chocalhos, agogôs, repiques e caixas.
Em um dos momentos mais simbólicos da solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, entregou as bandeiras do Acre e da universidade aos atletas. Em sua fala, ela destacou o orgulho e a confiança depositada na delegação.
“Este é um momento de grande alegria para a nossa universidade. Ver a dedicação e o talento de nossos estudantes-atletas nos enche de orgulho. Vocês não estão apenas indo competir; estão levando o nome da Ufac e a força do nosso estado para todo o Brasil”, disse a reitora, que complementou: “O esporte universitário é uma ferramenta poderosa de formação, que ensina sobre disciplina, trabalho em equipe e superação”.
A cerimônia contou ainda com a apresentação do time de cheerleading, que empolgou os presentes com suas acrobacias, e foi encerrada com um jogo amistoso de vôlei.
Compuseram o dispositivo de honra do evento o deputado federal e representante da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro; o deputado estadual Eduardo Ribeiro; o vereador de Rio Branco Samir Bestene; o vice-presidente da Federação do Desporto Universitário do Acre, Sandro Melo; o pró-reitor de Extensão, Carlos Paula de Moraes; a diretora de Arte, Cultura e Integração Comunitária, Lya Beiruth; o coordenador do Centro de Referência Paralímpico e Dirigente Oficial da Delegação da Ufac nos Jubs 2025, Jader de Andrade Bezerra; e o presidente da Liga das Atléticas da Ufac, Max William da Silva Pedrosa.
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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