POLÍTICA
Cobrança de Bolsonaro sobre investigação de facada pega delegados PF de surpresa

PUBLICADO
7 anos atrásem

A cobrança do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que a Polícia Federal acelere a investigação envolvendo Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado à faca contra o então candidato em setembro passado, pegou alguns delegados de surpresa.
Segundo o jornal Correio Braziliense, em trocas de mensagens do WhatsApp alguns deles consideraram que o presidente perdeu a chance de ficar calado e acharam a reclamação indevida — a corporação o apoiou durante a campanha à Presidência da República, no ano passado.
Em vídeo divulgado ontem (10), Bolsonaro pede uma solução e demanda “dados concretos” sobre a investigação.
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Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro) em
“Também espero que a nossa querida Polícia Federal, que orgulha a todos, tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas. Esse crime, essa tentativa de homicídio, esse ato terrorista praticado por um ex-integrante do PSOL não pode ficar impune. Nos gostaríamos que (a PF) indicasse, com dados concretos, quem foi ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio praticasse aquele crime lá em Juiz de Fora em setembro passado”, diz ele.
Bolsonaro foi vítima de facada enquanto cumpria ato de campanha, em setembro passado, em Juiz de Fora (MG). Identificado como o autor do atentado, Adélio Bispo, de 40 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime. Foi revelado que ele havia sido filiado ao PSOL entre 2007 e 2014. No dia da agressão, a Câmara dos Deputados, em Brasília (a mais de 1000km de Juiz de Fora), registrou erroneamente a entrada de Adéliono local em duas ocasiões.
Em um primeiro inquérito, a Polícia Federal concluiu que ele agia sozinho por motivação política. Outro processo foi aberto para apurar quem financiou a sua defesa, e a polícia pediu, ao fim de janeiro, mais 90 dias para as investigações.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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Felipe Barbosa
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

PUBLICADO
6 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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