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Com equipamentos modernos, Corpo de Bombeiros presta atendimento essencial durante alagação em Tarauacá

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6 meses atrásem

Neide Santos
O 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre, sediado em Tarauacá, recebe investimentos contínuos do governo do Estado para desempenhar sua missão em prol da comunidade, sobretudo em momentos de crise, conforme ocorreu esta semana, em que um grande volume de chuvas na região dos rios Tarauacá-Envira afetou cerca de cinco mil famílias no município.
O comandante do batalhão, capitão Marcos Correa, relata que o comando passou por ampla reforma, garantindo as condições de trabalho adequadas para a corporação, composta por homens com formação e treinamento de excelência em variadas situações de emergência e salvamento: “Recebemos do Estado o devido investimento para termos as melhores condições no desempenhar de nossas operações”.

Para atender as demandas de rotina e urgências na região, um efetivo de 35 bombeiros militares dispõem de 3 caminhonetes novas, 3 barcos, 4 motores de voadeira e 2 motores de rabeta horizontal. As missões variam entre retirada de famílias de casas atingidas, algumas com resistência dos moradores, resgate de animais, transporte de doentes para o hospital, monitoramento da medição do rio, transporte de alimentos e medicamentos e retirada de doentes.

“Eu e meu filho estamos vivos por causa deles”
O parto do bebê indígena Emanuel Mateus Kaxinawa, feito pelo sargento bombeiro Francisco Rocha Cruz, na madrugada de terça-feira, 18, em plena alagação do bairro da Praia, atingido pela cheia dos rios Tarauacá e Muru, é um exemplo de quão complexo e essencial é o trabalho das quatro guarnições de bombeiros militares que iniciaram as operações tão logo as águas começaram a atingir as moradias da região.

A guarnição do sargento Rocha Cruz recebeu o chamado de que a gestante Maria Isabel Saboia Kaxinawá precisava ser transportada para a maternidade e, em menos de 20 minutos, já estava com a viatura equipada com barco na entrada da rua, no bairro da Praia, para um trajeto percorrido a remo por cerca de cinco minutos até a casa onde estava a parturiente.
“Já na porta da casa, percebi que a operação havia mudado e não era mais transportar e sim fazer o impossível pra ajudar o bebê nascer. Não tem palavras que descrevam a felicidade de ver que mãe e filho estão bem”, relata o sargento emocionado, lembrando que já fez pelo menos nove partos em circunstâncias ocasionadas por urgências, a maioria em áreas ribeirinhas.

Moradora da Aldeia Espelho da Vida, na Terra Indígena Humaitá, de onde iniciou uma viagem de barco por cinco dias até Tarauacá, onde reside a avó e alguns parentes, Maria Isabel Kaxinawá e família receberam com gratidão e alegria uma nova visita dos bombeiros, então de rotina, para levar mantimentos e remédios: “Tive muita sorte de ter sido atendida por uma equipe de pessoas tão boas de coração e tão determinadas. Nasci de novo, eu e meu filho estamos vivos por causa deles”.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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