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Com Maduro, Lula está errado até quando acerta

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rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)

Nicolás Maduro consumou seu golpe de Estado e tomou posse para permanecer no lugar onde já está desde 2013.

Vozes no mundo inteiro se ergueram para denunciar a farsa — incluindo o vice-presidente e diversos ministros no governo Lula. O líder do governo no Congresso chamou a Venezuela de Maduro de “ditadura” e classificou sua posse como “ilegítima e farsante”.

Já o governo Lula propriamente dito saiu em busca de um muro no qual se equilibrar.

Entre boicotar a posse e enviar uma delegação, optou por uma representação de baixo nível, mandando como representante a embaixadora brasileira, que já mora em Caracas. A nota oficial também ficou no meio do caminho: reconheceu “gestos de distensão” ao mesmo tempo em que “deplorou” a perseguição aos adversários do regime.

Reconheça-se que a situação do governo brasileiro não é fácil.

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O Brasil não pode apoiar um presidente abertamente golpista e ilegítimo. Mas não deve tampouco romper relações com a Venezuela — não só porque é um país vizinho, mas também porque o Brasil é provavelmente o único país que ainda pode ter alguma influência sobre Maduro. Nesse contexto, até que o governo Lula não se saiu tão mal.

O problema é que o contexto é maior do que esse. Lula se autoproclama amante da democracia, mas passa pano para o ditador da Venezuela (primeiro Chávez, depois Maduro) há mais de 20 anos. E a Venezuela não é caso isolado: Lula passa pano para Cuba, Nicarágua, Rússia, China e até para o Hamas.

Nesse contexto, qualquer coisa que o governo Lula faça a respeito de Maduro que não seja repudiação pura e simples, será recebida com má vontade.

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Quem pariu esse problema foi o próprio Lula — e não existe muro onde possa seja possível embalá-lo.

(Por Ricardo Rangel em 13/01/2025)



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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