NOSSAS REDES

MUNDO

Como é um jogo de futebol ‘raiz’ no Paraguai? Assistimos e contamos para você

PUBLICADO

em

Como é um jogo de futebol ‘raiz’ no Paraguai? Assistimos e contamos para você

O Paraguai conta as horas para receber a grande final da Copa Sul-Americana, entre Racing, da Argentina, e Cruzeiro. A partida será disputada neste sábado (23), às 17h (horário de Brasília).

Mas simultaneamente a disputa de uma final continental, acontecem partidas do Campeonato Paraguaio e da Copa Paraguai, torneios que ainda não “sucumbiram” ao glamour do futebol bilionário.

Nessa quinta-feira (21), a Trivela foi até o Estádio Rogelio Silvino Livieres, onde Sportivo Trinidense e Cerro Porteño disputaram uma partida válida pela penúltima rodada da fase Clausura da liga local.

Nenhuma das equipes entrou em campo com aspiração no campeonato, sendo a partida apenas para cumprir tabela.

O Trinidense, mandante do jogo, não pode atuar no seu estádio, o acanhado Martín Torres, com capacidade para 3 mil espectadores. O motivo? O tamanho da “cancha”. Como o Cerro tem uma torcida de massa, alocar todos em arquibancadas tão pequenas seria perigoso.

Por isso, o jogo foi disputado no Rogelio Livieres, estádio do Guaraní, que pode receber até 8 mil pessoas. Mesmo visitantes, os torcedores do Cerro estavam em maior número e fazendo muito mais barulho.

Em campo, o Cerro abriu 2 a 0, ainda na primeira etapa, mas conseguiu a proeza de levar a virada — algo que tem sido comum na temporada da equipe — e perder o jogo por 3 a 2.

A estrutura do estádio

Apesar de grande em relação ao Martín Torres, o Estádio Rogelio Livieres é muito acanhado e precário se comparado aos modernos e enormes estádios da Série A do Campeonato Brasileiro.

Foi possível notar o perfil “raiz” do estádio logo nos arredores. Os muros da parte de trás das arquibancadas não eram muito altos, mas “enfeitados” com cacos de vidro, dando o ar bem noventista das construções brasileiras.

Muros do Estádio Rogelio Silvino Livieres, um “sistema de segurança clássico” para os muros do estádio – Foto: Maic Costa/Trivela

A bilheteria muito pequena e os muitos policiais espalhados, mas de forma tranquila e sem armas de fogo à vista, davam o tom de uma partida de bairro, de torneios municipais.

Após a compra dos ingressos, pela internet, pois a bilheteria não estava vendendo de forma física naquele momento, foi preciso passar por uma revista simples, conferência do ingresso e documentação para, aí, sim, poder entrar no estádio. Um processo rápido.

Lá dentro, as estruturas impressionaram por sua simplicidade. O banheiro feminino, único à vista, era um pequeno cômodo em um canto do terreno. Boa parte do espaço antes do campo não tinha nada.

O banheiro feminino do Estádio Rogelio Silvino Livieres

O banheiro feminino do Estádio Rogelio Silvino Livieres – Foto: Maic Costa/Trivela

Arquibancadas, apenas nas laterais. De um lado, mais caro, com cadeiras. Do outro, um setor popular, apenas concreto. Lá estava a “Barra” do Cerro Porteño.

Atrás das telas, o campo de jogo

Atrás das telas, o campo de jogo – Foto: Maic Costa/Trivela

O campo mal tinha espaço para ele próprio. A tela que confina o gramado fica a poucos palmos das linhas de marcação e os gandulas precisam se espremer entre a cerca e as placas de publicidade. O monitor do VAR por pouco “não entrou em campo”.

Além disso, algumas pessoas aproveitaram da proximidade de suas casas do estádio e assistiram ao jogo sem deixar o conforto do lar.

Um gandula espremido entre a grade "coroada" por arames farpados e as placas de publicidade

Um jovem gandula espremido entre a grade “coroada” por arames farpados e as placas de publicidade – Foto: Maic Costa/Trivela

Além disso, a tela que separa a arquibancada do campo é “coroada” com arame farpado.

Duas barraquinhas de lanches ficavam próximas à arquibancada e dois vendedores passavam com seus cestos de produtos em meio à torcida.

As barracas de lanche do estádio

As barracas de lanche do estádio – Foto: Maic Costa/Trivela

O repórter que vos fala comprou um hambúrguer e um refrigerante de 500 ml pelo preço de 30 mil Guaranís, valor que equivale a R$ 22,13.

As opções disponíveis no cardápio; tudo muito gostoso

As opções disponíveis no cardápio; o hambúrguer estava muito gostoso – Foto: Maic Costa/Trivela

O comportamento das torcidas

Se destacou no jogo o apoio incondicional da “Barra” do Cerro Porteño. Mesmo longe de lotar seu setor, os “hinchas” cantaram o tempo todo, sem parar um minuto sequer. A má fase da equipe não impediu nada.

Munidos de instrumentos, os torcedores fizeram uma linda festa, tocando músicas contagiantes, que tiraram os muitos cruzeirenses presentes no jogo do chão.

Nem mesmo os gols sofridos que resultaram na virada do Sportivo Trinidense fizeram os torcedores visitantes pararem de cantar.

Um torcedor do Cerro que conversou com a reportagem inicialmente lamentou não ser uma partida de maior visibilidade, mas logo mudou de opinião: ‘Aqui só estão os torcedores de verdade’. Apontou.

Porém, mesmo com a cantoria ininterrupta, após o empate e, principalmente, a virada, vários torcedores ficaram irritados e passaram a xingar bastante os atletas. No primeiro gol do Trinidense, as ofensas eram direcionadas aos adversários.

Depois, nos gols seguintes, os alvos passaram a ser os atletas do Cerro, em especial o goleiro brasileiro Jean. A indignação era tanta que até mesmo os gandulas e stewards sofreram.

Na reta final da partida, alguns torcedores do Cerro encheram garrafas, copos e sacos plásticos com água e passaram a atirar dentro do campo, tentando acertar os jogadores.

Um dos atletas da equipe chegou a pegar a garrafinha, dar um gole e descartá-la, logo em seguida.

Momento em que o atleta do Cerro Porteño descarta a garrafa d'água atirada pela torcida, logo após dar um gole no líquido

Momento em que o atleta do Cerro Porteño descarta a garrafa d’água atirada pela torcida, logo após dar um gole no líquido – Foto: Maic Costa/Trivela

A equipe de arbitragem apenas tirava os objetos do campo rapidamente, sem muito alarde.

Os muitos policiais presentes nada fizeram. Somente os stewards, vários sendo mulheres, se posicionaram de frente a “Barra” azulgrana.

E se a bebida alcoólica é proibida nos estádios paraguaios, a “marijuana” correu solta durante toda a partida.

Do outro lado, os torcedores do Trinidense eram menos barulhentos, mas comemoraram bastante a virada e após o apito final. Porém, algo inaudível para quem estava em meio aos torcedores do Cerro Porteño.

Na saída do estádio, bastante tranquilidade e nenhum problema. Apesar de uma espécie de “Batalhão de Choque” da polícia paraguaia estar de prontidão, não notamos nenhum distúrbio e rapidamente as ruas mal iluminadas do entorno da “cancha” estavam vazias. Era o fim de uma noite de futebol “raiz”.

//platform.twitter.com/widgets.js

Leia Mais

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Estaleiros da UE reparam navios que transportam gás russo – 14/01/2025 – Mundo

PUBLICADO

em

Estaleiros da UE reparam navios que transportam gás russo - 14/01/2025 - Mundo

Alice Hancock, Chris Cook

Estaleiros da União Europeia estão fazendo reparos em petroleiros russos, permitindo que Moscou continue transportando gás pelo Ártico apesar das sanções ocidentais ao setor energético do país.

Sem os trabalhos de manutenção —feitos pelo estaleiro Damen, na França, e Fayard A/S, na Dinamarca— a planta de GNL (gás natural liquefeito) Yamal, da Rússia, teria dificuldades para acessar mercados cruciais durante o inverno, quando os preços do gás no hemisfério norte estão mais altos.

Os dois estaleiros atenderam 14 dos 15 navios especializados da frota Arc7, que operam a partir do Yamal LNG na costa norte da Rússia, segundo imagens de satélite e dados de rastreamento de portos da Kpler, uma empresa de análise de dados. Alguns navios fizeram várias visitas.

“Se esses dois estaleiros estivessem indisponíveis, toda a operação logística seria colocada em dúvida”, disse Malte Humpert, especialista em transporte marítimo no Ártico do High North News, que monitora os movimentos dos navios. “Eles poderiam obter o serviço em outro lugar, mas isso significaria desviar bastante da rota.”

Oito dos petroleiros visitaram Damen, enquanto Fayard recebeu nove desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. A maioria dos navios pertence a empresas de energia e transporte, incluindo a Dynagas, da Grécia.

Damen confirmou que reparou “vários navios envolvidos no transporte de GNL russo”, mas acrescentou que isso “aderiu estritamente à legislação de sanções europeias” e que não estava “envolvido nas escolhas de carga feitas pelas empresas de transporte que operam esses navios”.

“Não estão planejados mais reparos desses navios”, afirmou. Fayard não respondeu a pedidos de comentários feitos pelo Financial Times.

Eliminar o gás russo é um objetivo central da política da Comissão Europeia. No entanto, a meta de reduzir o uso de combustíveis fósseis russos pela UE a zero até 2027 foi prejudicada por um aumento nas importações de GNL, a maioria fornecida por Yamal.

As atividades dos navios e estaleiros não estão sancionadas devido a exceções para transporte de energia e porque os navios não possuem bandeira russa.

O único da frota que não passou por nenhum dos dois estaleiros foi o Christophe de Margerie, que pertence à empresa de transporte russa sancionada Sovcomflot.

A UE concordou em sancionar o navio —o primeiro movimento do bloco para impor sanções às operações de Yamal— em 16 de dezembro.

A incapacidade do Christophe de Margerie de acessar os estaleiros na Europa deixou o navio fora de serviço por seis meses, demonstrando a dependência do Arc7 em relação ao conhecimento e peças europeias, disse Humpert.

De Yamal, os navios podem navegar em direção à Europa ou seguir a rota do Mar do Norte, muito mais longa e perigosa, até a China. A rota para o leste só pode ser navegada durante os meses mais quentes, apesar de a Novatek —proprietária do Yamal LNG— estar experimentando uma janela de envio mais longa.

Os transportadores de GNL Arc7 foram construídos na Coreia do Sul a um custo de cerca de US$ 333 milhões por navio, de acordo com pesquisa do Instituto de Estudos Energéticos de Oxford.

Eles têm mais de 200 metros de comprimento e podem transportar cerca de 170 mil metros cúbicos de gás natural com um sistema de propulsão especificamente projetado para navegar em gelo espesso.

Um corretor de navios europeu disse que os estaleiros franceses e dinamarqueses, que têm docas secas grandes o suficiente para os petroleiros de grande porte, são os “únicos capazes de lidar com os Arc7 e, ao mesmo tempo, localizados no lugar certo”.

Enquanto o petróleo bruto e o carvão russos foram sancionados, o gás permaneceu fora do regime de sanções do bloco em meio a preocupações com a segurança do abastecimento.

O Yamal LNG exportou 20,9 bilhões de metros cúbicos para a Europa em 2023, de acordo com o OIES, dos quais cerca de um quarto foi enviado para destinos fora do bloco. Os suprimentos de Yamal representaram cerca de 85% a 90% das importações de GNL russo da UE, segundo o think-tank Bond Beter Leefmilieu.





Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

A Inglaterra desperdiça grande chance enquanto a Austrália defende um total escasso no Women’s Ashes ODI | Cinzas Femininas

PUBLICADO

em

A Inglaterra desperdiça grande chance enquanto a Austrália defende um total escasso no Women's Ashes ODI | Cinzas Femininas

Raf Nicholson at Junction Oval

Tão perto e tão longe. A Inglaterra fez todas as jardas difíceis no segundo Women’s Ashes ODI em Melbourne na terça-feira, eliminando a Austrália por 180 depois de induzir um de seus piores colapsos de rebatidas de todos os tempos – oito postigos australianos perdidos em 49 corridas.

Então, depois de oscilar para 125 em oito, a Inglaterra de alguma forma conseguiu cambalear para 22 corridas de seu alvo, cortesia de uma retaguarda paciente 47 não fora de Amy Jones e da determinação dos números 10 e 11 da Inglaterra. Lauren Filer e Lauren Bell sobreviveram 29 bolas entre eles enquanto Jones tentava seu melhor nível para desempenhar seu papel de batedora sênior e ver seu lado além da linha.

Os saldos finais foram um borrão: quatro recepções perdidas dos defensores australianos, geralmente impecáveis, antes de Annabel Sutherland ser forçada a se retirar do ataque depois de acertar duas bolas sem bolas acima da altura da cintura no 48º. Tahlia McGrath se adiantou e finalizou. Mas o drama das 11 horas pareceu confundir Jones, que não conseguiu acertar uma única bola na final do over e deixou Bell para enfrentar Megan Schutt aos 49 minutos. Schutt prontamente a lançou e a Austrália ficou comemorando.

Esta foi a grande oportunidade da Inglaterra para empatar os Ashes em 2-2, depois de a impermeável ordem intermediária da Austrália ter sido finalmente penetrada por uma fonte improvável – o desvio de Alice Capsey. Enquanto Sophie Ecclestone criava seu caos habitual do outro lado, Capsey se despediu de Sutherland, roubou um século de Ellyse Perry e enganou Ash Gardner com um intervalo efervescente. Combinado com uma captura precisa e um uso ainda mais preciso do DRS – a Inglaterra exigiu a intervenção da tecnologia do terceiro árbitro para prender os postigos de Perry e Beth Mooney na perna anterior – a Inglaterra realizou o feito notável de derrotar os campeões mundiais em título por menos de 200 Foi a primeira vez desde 2009 que eles não conseguiram atingir esse total ao rebater primeiro em um ODI em casa. E ainda assim não foi suficiente.

Alana King comemora após demitir Sophie Ecclestone. Fotografia: James Ross/EPA

Foi a leg-spinner Alana King quem estrangulou a perseguição da Inglaterra, terminando com quatro em 25. Apresentada logo após o primeiro intervalo para bebidas, ela jogou Danni Wyatt-Hodge por um pato dourado, depois pegou Nat Sciver-Brunt na cobertura. E ainda assim a Inglaterra decidiu aceitá-la: tanto Charlie Dean quanto Sophie Ecclestone decidiram bizarramente que seu último término era o momento de tentar acelerar. Dean foi pego escorregando ao tentar colher, antes que Ecclestone tentasse cortar e ficar para trás. A bola do hat-trick errou o taco de Filer por centímetros, mas mesmo assim deveria ter sido o turno da Inglaterra morto e enterrado, assim como a saída de Filer aos 43, quando ela desceu o campo apenas para ser mandada de volta por Jones, que foi fazendo o seu melhor para cultivar a greve.

Se ao menos Capsey, o batedor, pudesse ter igualado os feitos de Capsey, o lançador, a Inglaterra teria vencido. A soma total de sua contribuição na partida de abertura do Women’s Ashes foi marcar quatro corridas e acertar uma bola na fronteira. Em menos de 48 horas, ela sacudiu a poeira, embarcou em um vôo de Sydney para Melbourne e, aparentemente, também encontrou tempo para convencer a capitã Heather Knight de que deveria lançar alguns overs. O resultado? Três postigos para 22 corridas em sete saldos, incluindo duas donzelas de postigo.

A partir daí, Filer conseguiu ficar em pé por tempo suficiente (depois de escorregar cinco vezes em um campo ainda úmido da tempestade de domingo) para acertar um dos tocos de McGrath, enquanto Ecclestone rebateu mais duas vezes para acertar a cauda. A Inglaterra realizou um feito notável, ajudada por uma captura precisa e pelo uso ainda mais preciso do DRS. Foi uma pena que eles não conseguiram fazer valer a pena.

pular a promoção do boletim informativo

Quatro a zero para a Austrália, então, enquanto ambas as equipes voam para Hobart para o ODI final na sexta-feira. A pergunta que a Inglaterra fará a si própria será certamente: se não conseguimos sequer vencer a Austrália num dia em que a sua ordem média se transformou em escombros, então quando poderemos?



Leia Mais: The Guardian



Continue lendo

MUNDO

Homem dos EUA acusado de perseguir Caitlin Clark, estrela da WNBA e do Indiana Fever | Notícias de basquete

PUBLICADO

em

Homem dos EUA acusado de perseguir Caitlin Clark, estrela da WNBA e do Indiana Fever | Notícias de basquete

Clark disse à polícia que temia por sua segurança e alterou sua aparência em público após receber as mensagens no X.

A polícia do estado americano de Indianápolis acusou um homem do Texas de um crime por perseguir a estrela feminina da NBA Caitlin Clark.

Michael Thomas Lewis é acusado de assédio repetido e contínuo a Clark, de 22 anos, a partir de 16 de dezembro, escreveu a promotoria do condado de Marion em um processo judicial no sábado. Os registros da prisão mostram que Lewis deve comparecer ao tribunal na terça-feira.

Lewis postou inúmeras mensagens na conta X de Clark, de acordo com uma declaração juramentada de um tenente do xerife do condado de Marion.

Em um deles, ele disse que estava dirigindo pelo Gainbridge Fieldhouse – uma das arenas onde o Fever joga em casa – três vezes por dia, e em outro, ele disse que tinha “um pé em uma casca de banana e o outro em uma casca de banana”. acusação de perseguição”. Outras mensagens dirigidas a Clark eram sexualmente explícitas.

As postagens “na verdade fizeram com que Caitlin Clark se sentisse aterrorizada, assustada, intimidada ou ameaçada” e uma ameaça implícita ou explícita também foi feita “com a intenção de colocar Caitlin Clark com medo razoável de agressão sexual”, escreveram os promotores no Marion County Superior. Arquivamento judicial.

Lewis pode pegar até seis anos de prisão e multa de US$ 10 mil se for condenado.

O FBI descobriu que a conta X pertencia a Lewis e que as mensagens foram enviadas de endereços IP associados a um hotel de Indianápolis e a uma biblioteca pública no centro da cidade.

A polícia de Indianápolis conversou com Lewis em 8 de janeiro em seu quarto de hotel. Ele disse aos policiais que estava de férias em Indianápolis. Quando questionado por que estava fazendo tantas postagens sobre Clark, Lewis respondeu: “Pela mesma razão pela qual todo mundo faz postagens”, de acordo com documentos judiciais.

Ele disse à polícia que não tinha intenção de fazer mal e que fantasiava estar em um relacionamento com Clark.

“É uma coisa de imaginação, fantasia e é uma piada, e não tem nada a ver com ameaça”, disse ele à polícia, de acordo com os documentos judiciais.

Ao pedir ao tribunal uma fiança superior ao padrão, a promotoria disse que Lewis viajou de sua casa no Texas para Indianápolis “com a intenção de estar próximo da vítima”.

A promotoria também buscou uma ordem de afastamento como condição específica se Lewis for libertado da prisão antes do julgamento. Os promotores solicitaram que Lewis fosse ordenado a ficar longe dos campos de Gainbridge e Hinkle, onde o Fever joga em casa.

Respondendo às ameaças, Clark disse à polícia que temia por sua segurança e alterou sua aparência em público.

“É preciso muita coragem para as mulheres se apresentarem nesses casos, e é por isso que muitas não o fazem”, disse o promotor do condado de Marion, Ryan Mears, de acordo com o The Indianapolis Star.

“Ao fazer isso, a vítima está dando um exemplo para todas as mulheres que merecem viver e trabalhar em Indy sem a ameaça de violência sexual.”

Clark, 22, foi a escolha geral número um no Draft da WNBA de 2024, após uma carreira celebrada em Iowa. Ela recebeu honras All-Star e All-WNBA e foi eleita a Estreante do Ano da WNBA na temporada de 2024.



Leia Mais: Aljazeera

Continue lendo

MAIS LIDAS