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Comunidade se une e ajuda mãe solo que precisava de carro adaptado para filho com deficiência
Em uma demonstração de solidariedade, pessoas de uma comunidade se uniram para transformar a vida de uma mãe solo, que precisava de um carro adaptado para seu filho deficiente, mas não tinha dinheiro para comprar.
Mélanie Bouchard é mãe de quatro filhos e vive no Canadá. William, de 13 anos, nasceu com paralisia cerebral e epilepsia e precisa de um cuidado maior. Os vizinhos descobriram que a mulher enfrentava dificuldades com transporte e resolveram ajudar.
A mobilização começou em Saguenay, Quebec, com empresários e voluntários. A história viralizou e a campanha já arrecadou mais de US$ 20 mil – mais de R$ 120 mil – valor muito próximo ao de uma van totalmente adaptada no país.
Mãe dedicada
A história de Mélanie Bouchard é de muita resiliência. Apesar dos desafios ao longo do caminho, ela nunca desistiu e luta diariamente para garantir que William viva experiências incríveis. E um veículo adaptado vai ajudar bastante. As consultas médicas e os momentos de lazer em locais distantes fricarão bem mais tranquilos.
Quem começou a campanha Foi a coproprietária de um restaurante, Mylène Aubry, que se sentiu tocada pela história da mãe solo.
“Eu criei um vínculo com ela… Eu realmente acho que ela é uma boa pessoa. Ela era realmente humana. Ela realmente cuida de William”, contou em entrevista à CBC.
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Campanha gigante
O alto custo de um veículo adaptado era um grande obstáculo para Mélanie. Além do preço base da van, as adaptações podem chegar a US$ 25 mil.
Mas a comunidade abraçou a causa e mostrou que ninguém merece passar pelo o que a mãe solo estava passando.
A arrecadação contou com a ajuda de organizações como Chicoutimi Lions Club e Caribou-Conscrits.
Gratidão da mãe
Mélanie agradece pelo carinho que tem recebedido inclusive de pessoas que ela sequer conhecia.
Ela diz que cada dia ao lado do filho é uma oportunidade de criar novas memórias inesquecíveis.
“Ele passou por muitas, muitas coisas. Tento levá-lo para todos os lugares comigo”, explicou.
Futuro próspero
A van adaptada ainda não foi comprada, mas isso vai acontecer em breve.
O presidente do Caribou explicou que a mãe vai ter todo o apoio logístico que precisar.
“Vamos cuidar de toda a logística de compra do veículo, entrega e acompanhamento de tudo por trás dessa fundação”, disse Frédéric Jean.
O Chicoutimi Lions Club fez uma rifa para ajudar na arrecadação de fundos. – Foto: Myriam Gauthier/Radio-Canada
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O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”
A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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