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Coronavírus: saiba como se prevenir e o que fazer em caso de suspeita

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5 anos atrásem

Foto de capa: © Handout Foto do coronavírus COVID-19 feita em 27 de fevereiro pelos Centros para o Controle de Enfermidades e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos.
As redes sociais já estão repletas de usuários preocupados com sua saúde após a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil. Entretanto, não há razão para pânico. Medidas simples, como a boa higienização das mãos, por exemplo, são eficazes como métodos preventivos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) trabalha com as autoridades chinesas e especialistas do mundo todo para saber mais sobre esse vírus, como ele afeta as pessoas, como deve ser o tratamento e o que os países podem fazer para responder a essa crise.
COMO O VÍRUS É TRANSMITIDO?
Provavelmente o novo coronavírus é transmitido através de tosse e espirro, assim como outros vírus respiratórios.
Os cientistas ainda estão tentando entender quão facilmente ele é passado para outras pessoas. Uma análise de uma família infectada publicada na revista médica Lancet sugere que o vírus passou de uma pessoa doente para outras seis; só duas delas tiveram contato com o doente inicial.
Segundo a OMS, a fonte primária do surto tem origem animal, e as autoridades de Wuhan disseram que o epicentro da epidemia era um mercado de peixes e animais vivos.
Mais tarde, ficou provado que o vírus se espalhou entre seres humanos que não tiveram contato com o mercado.
O Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças analisou 198 casos confirmados de infecção em Wuhan e descobriu que 22% das pessoas tiveram contato direto com o mercado de peixes e 32% tiveram contato com pessoas que estavam com febre ou tinham uma doença respiratória. Metade delas, porém, não teve contato nem com o mercado nem com qualquer pessoa doente. Dezesseis profissionais da saúde se infectaram ao cuidar de pacientes.
QUAL É O PERÍODO DE INCUBAÇÃO?
De dois a 14 dias.
QUAL É O PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE?
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido neste caso. Durante o período de incubação e nos casos assintomáticos não há contágio.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, há casos assintomáticos e também infecções de vias aéreas superiores semelhantes ao resfriado (com coriza, febre e dificuldade para respirar) e até casos graves com pneumonia e insuficiência respiratória aguda, com dificuldade respiratória. Radiografias do peito de pacientes infectados apontaram infiltrações nos pulmões.
Crianças, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves. No caso do covid-19, ainda não há relato de infecção sintomática em crianças ou adolescentes.
Como a China compartilhou com a comunidade internacional o sequenciamento do vírus, os países conseguem confirmar os casos de infecção pelo vírus covid-19.
Em caso de suspeita e de histórico de viagem para os países afetados, especialmente a China, é recomendável procurar um serviço de saúde.
COMO SE PROTEGER?
Segundo a OMS, as medidas protetoras gerais são:
- Lavar frequentemente as mãos usando álcool em gel ou água e sabão, especialmente após contato com pessoas doentes e antes de se alimentar;
- Quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com as mãos ou lenços descartáveis;
- Evitar o contato próximo com quem tiver febre e tosse;
- Em caso de febre, tosse e dificuldade para respirar, buscar ajuda imediata e compartilhar o histórico de viagens com os profissionais de saúde;
- Manter os ambientes ventilados;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca.
Máscaras cirúrgicas podem ajudar a limitar o espalhamento de doenças respiratórias, mas por si só não são garantia de prevenção e devem ser combinadas com as medidas de higiene citadas acima, segundo a OMS.
A entidade aconselha o uso racional de máscaras para evitar desperdício, ou seja, usá-las apenas em caso de sintomas respiratórios, suspeita de infecção por coronavírus ou em caso de profissionais que estejam cuidando de casos de suspeita.
EXISTE TRATAMENTO?
Não há um medicamento específico para a infecção. Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos, segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia.
Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.
Após questionamentos de usuários das redes sociais, a OMS ressaltou que não é possível utilizar antibióticos para prevenir ou tratar infecção por coronavírus. Os antibióticos funcionam apenas contra bactérias.
MULTIVITAMÍNICOS, OZONIOTERAPIA E ‘SHOTS’ DE IMUNIDADE PROTEGEM DO CORONAVÍRUS?
Não. Os supostos tratamentos preventivos contra o novo coronavírus que circulam na internet não tem respaldo médico. O uso de multivitamínicos orais e injetáveis, azul de metileno e ozonioterapia são ineficazes.
Circula em grupos de Whatsapp vídeos de um suposto médico recomendando “imunomodulação com altas doses injetáveis de vitaminas D e C e aminoácidos” como forma de proteção, o que ele chama de “imunoshots” e diz ter respaldo da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).
A entidade divulgou nota negando o respaldo e repudiando o suposto tratamento oferecido.
“Ainda não temos nenhum tratamento ou vacina que comprovadamente previna contra o coronavírus. Estão aproveitando dessa situação, da boa-fé das pessoas, para lucrarem em cima“, diz o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da SBI.
POSSO ME CONTAMINAR COM PRODUTOS QUE VENHAM DA CHINA?
Não. A transmissão do coronavírus ocorre exclusivamente de pessoa para pessoa ou de animais para pessoas.
Segundo Nancy Bellei, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), mesmo durante a epidemia de Sars, causada por um coronavírus persistente no ambiente, não houve nenhuma recomendação para cuidados especiais com produtos que viessem de países onde tinha transmissão local.
POSSO ME CONTAMINAR AO ENTRAR EM CONTATO COM ALGUM OBJETO?
Não há riscos de contaminação a partir de objetos.
Por FOLHAPRESS, via MSN.
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Ufac homenageia mães servidoras com café da manhã e fotos — Universidade Federal do Acre

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21 horas atrásem
9 de maio de 2025
Para celebrar o Dia das Mães, que ocorre neste domingo, 11, a Ufac realizou, nesta sexta-feira, 9, um café da manhã compartilhado no Restaurante Universitário (RU) do campus-sede. Foi um momento de celebração e confraternização e as mães foram presenteadas com um botão de rosa.
Este ano, como parte da programação, a equipe inovou e ofereceu um pequeno ensaio fotográfico, produzido pela Assessoria de Cerimonial e Eventos, em parceria com a Assessoria de Comunicação.
As servidoras puderam levar seus filhos para fazer uma foto em um cenário preparado especialmente para a ocasião. Na próxima semana, a programação ocorre no campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, com ensaio fotográfico nos dias 13 e 14 de maio, no hall do teatro Moa, e o café da manhã será no dia 16, no RU.
Os álbuns dos eventos estão disponíveis nos links abaixo:
Café das mães
Confira o álbum completo: https://flic.kr/s/aHBqjCdERP
Ensaio fotográfico
Confira o álbum completo: https://flic.kr/s/aHBqjCdrNa
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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4 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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