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Crítica | Superman & Lois – 4X01 e 02: O Fim e o Começo / O Mundo Lá Fora
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2 meses atrásem
- Há spoilers. Leiam, aqui, as críticas dos demais episódios.
A quarta e infelizmente última temporada de Superman & Lois, que teve seu orçamento cortado e que só contará com 10 episódios, começou com dois capítulos lançados em 07 de outubro nos EUA e 17 de outubro no Brasil e, como costumo fazer, redigi duas críticas separadas, com a do primeiro tendo sido escrita antes de eu ter assistido o segundo para não contaminá-la. Fiquem com meus comentários e saibam de antemão que as críticas aqui do site seguirão o calendário de lançamento dos episódios no Brasil, pelo que eu peço que os apressadinhos evitem spoilers de episódios ainda não exibidos por aqui nos comentários. Vamos lá?
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4X01
O Fim e o Começo
(The End & The Beginning)
Com o fim da CW como conhecíamos a produtora e com o anunciado recomeço do Universo Cinematográfico DC, desta vez sob comando de James Gunn que dará o pontapé live-action justamente com Superman, era de se esperar que Superman & Lois sofresse. Confesso que fiquei até surpreso que ela não foi simplesmente cancelada abruptamente, ganhando uma quarta e última temporada encurtada e com orçamento mais baixo para que ela pudesse chegar a um fim. E aqui estamos, no começo do fim com O Fim e o Começo, um episódio que inteligentemente dribla problemas causados pelos cortes, mesmo que não consiga evitá-los por completo.
O que Todd Helbing faz, no episódio, é lidar com a épica luta entre Superman e Apocalypse da melhor maneira que ele pode, ou seja, intercalando a pancadaria lunar com sequências em Smallville com o Lex Luthor de Michael Cudlitz estabelecendo-se na cidadezinha onde Clark Kent fora criado ao comprar o hotel abandonado local, exatamente em frente da sede do jornal de Lois e Chrissy, somente para colocar em movimento seu plano de infernizar as famílias Lane e Kent como parte de sua vingança por ele ter ficado 17 anos de sua vida encarcerado por um crime que não cometeu, perdendo completamente o contato com sua filha no processo. Além disso, o roteiro ainda finaliza a linha narrativa do sequestro de Sam Lane e utiliza flashbacks para o começo da vida a dois de Clark e Lois, com direito até mesmo a um Luthor barbado e cabeludo, mais parecendo um poodle gigante e assustador.
Essa estratégia permite não só que a troca de socos no espaço ganhe proporções gigantes pela mera passagem temporal, como faz com que a computação gráfica seja utilizada de maneira parcimoniosa e inteligente, com muito uso de close ups e algumas sequências escolhidas a dedo para impressionar, como são os pedaços rasgados da capa do Superman flutuando e o embate final com o herói tentando usar seus raios óticos para incinerar Apocalypse. O resultado final, ou seja, a famosa, mas sinceramente bem ruim HQ da Morte do Superman sendo adaptada em série já era esperado, ainda que eu desgoste bastante dessa história de arrancar o coração do Superman para provavelmente ele se recuperar como o Wolverine ou, talvez, com um sacrifício nobre de seu meio-irmão (pois não creio na morte de Jordan) se houver orçamento para trazer o ator para uma ponta, ou, mais provavelmente, do próprio ex-Superman Bizarro que alguma hora deve ganhar consciência novamente e arrepender-se de seus atos. Mas não tenho como deixar de aplaudir a coragem do showrunner, mesmo diante de todas as dificuldades, de colocar essa história nas telinhas em uma série moribunda.
O que não deu mesmo para driblar foi a sensível ausência de todos os personagens fora do núcleo Lane-Kent-Luthor. Lana Lang, sua filha e seu ex-marido provavelmente foram viajar juntos, Aço e Mini-Aço deviam estar na oficina com música alta mexendo em sua respectivas armaduras. E Chrissy provavelmente foi visitar a tia em Metrópolis. Aliás, com exceção de Chrissy, os demais sequer foram mencionados, o que fez com que o desaparecimento deles ficasse ainda mais evidente. Sim, eu sei que isso se deu em razão do orçamento e do rebaixamento de boa parte do elenco de “principais” para “recorrentes”, mas não dá para simplesmente ignorar o problema, mesmo que Helbing, como disse, tenha feito esforço para escondê-lo. O que fica, no final das contas, é a torcida para que esse “vazio” não estrague a série em sua estirada final, pois seria vergonhoso se isso acontecesse.
4X02
O Mundo Lá Fora
(A World Without)
Meu problema com a ausência de personagens coadjuvantes importantes no primeiro episódio da derradeira temporada de Superman & Lois foi ao mesmo tempo resolvido e amplificado com O Mundo Lá Fora, que começa exatamente do ponto onde O Fim e o Começo acabou, ou seja, com Lois, Jordan e Jon chorando a morte do Superman no meio da rua principal de Smallville. A resolução veio com o aparecimento repentino e providencial de Lana Lang e de sua filha Sarah que impedem que a “enorme” população local aproxime-se da família enlutada, o que permite – não sei como – que Jordan simplesmente use seus poderes a pedido da mãe para levar seu pai até a Fortaleza da Solidão para ver o que Vovó Lara pode fazer com a tecnologia kryptoniana.
A amplificação do problema veio junto com a resolução, pois a forma como Lana e Sarah chegam ali não teve nada de orgânico, isso para usar um eufemismo, e o simples fato de só as duas aparecerem torna as demais ausências ainda mais óbvias e sensíveis. De novo, eu sei o porquê desse malabarismo todo da produção, mas é, pelo menos para mim, impossível relevar o incômodo que isso deixa. É particularmente difícil aceitar serenamente a falta que John Henry Irons faz nessa história da morte do Superman, de busca pelo coração roubado e assim por diante. A narrativa fica capenga e os esforços de Todd Helbing começam a mostrar o que nós já sabíamos, ou seja, que tudo tem limite e que ele não pode simplesmente fazer mágica, pelo menos não com constância o suficiente para sustentar 10 episódios dessa maneira.
Enquanto a presença ameaçadora de Lex Luthor em Smallville continua divertida como deve ser, tenho minhas dúvidas se faz muito sentido ele fisicamente manter-se ali somente para vingar-se de todos que lhe fizeram mal. Se não houver um plano maior que exija que ele permaneça pela cidade tomando chá na cafeteria e ameaçando Lois Lane dia sim e no dia seguinte também, há um risco enorme de o que é sério tornar-se inadvertidamente cômico. Só falta revelarem que sua filha Elizabeth – que será vivida por Elizabeth Henstridge, a inesquecível Jemma Simmons de Agents of S.H.I.E.L.D. (saudades!), que, vale lembrar, já dirigiu dois episódios de Superman & Lois – está escondida por ali, como uma fazendeira de chapéu de palha e grama entre os dentes…
Seja como for, o foco em Jordan faz jus ao legado do personagem desequilibrado que ele sempre foi e, ainda que tudo o que ele faça não passe de uma sucessão de atos gigantescamente estúpidos – enfrentar Luthor no restaurante foi o suprassumo do adolescente idiota estereotípico -, ele está em linha com o que devemos esperar dele e de seu uso dos poderes que herdou do pai. Ou seja, gostando ou não, ele cumpre o papel que tinha que cumprir e “ocupa” bem o tempo do episódio, além de oferecer um bom contraste em relação ao seu irmão despoderado, mas bem mais centrado, capaz de raciocinar mesmo em meio à tragédia. Dito isso, confesso que, agora que Luthor sabe do maior segredo da família Kent (se até o fulaninho lá de Smallville que não lembro o nome já sabe, como Luthor não saberia, não é mesmo?), fico pensando no que mais pode ocorrer na temporada antes da ressurreição do Superman, pois tenho receio de que a busca por Elizabeth não se sustente e que meramente fazer tortura psicológica em Lois e filhos (e possivelmente em Lana e Sarah, já que Lana vai se meter com os negócios dele) não seja do feitio do careca barbudo.
Superman & Lois – 4X01 e 4X02: O Fim e o Começo / O Mundo Lá Fora (Superman & Lois – 4X01/02: The End & The Beginning / A World Without – EUA, 07 de outubro de 2024)
Data de exibição no Brasil: 17 de outubro de 2024
Showrunner: Todd Helbing
Direção: Gregory Smith (4X01), Sudz Sutherland (4X02)
Roteiro: Brent Fletcher e Todd Helbing (4X01); Katie Aldrin e Kristi Korzec (4X02)
Elenco: Tyler Hoechlin, Elizabeth Tulloch, Alex Garfin, Michael Bishop, Dylan Walsh, Michael Cudlitz, Emmanuelle Chriqui, Inde Navarrette, Yvonne Chapman, Ryan Jefferson Booth, Rebecca Staab, Mariana Klaveno
Duração: 43 min. (cada episódio)
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Investigação sobre morte de delator do PCC enfrenta crise – 12/12/2024 – Cotidiano
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27 minutos atrásem
13 de dezembro de 2024 Rogério Pagnan
A força-tarefa criada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para tentar esclarecer a morte do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos em novembro, passa por uma crise interna com celeuma entre delegados e ameaça de debandada das equipes.
Uma das crises envolveu o delegado Severino Pereira de Vasconcelos, do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) que, após desentender-se com superiores, decidiu entregar o cargo e colocar-se à disposição para trabalhar em outra unidade.
Após alguns dias afastado, o delegado decidiu reassumir a investigação com a promessa de ter autonomia para conduzir o inquérito, de acordo com policiais ouvidos pela Folha. Na tarde desta quinta (12), ele teria se reunido com a diretora do departamento, Ivalda Aleixo, para aparar as arestas.
Policiais ligados a Vasconcelos relatam uma insatisfação por parte do delegado com suposta ingerências no curso dos trabalhos, que acabaram atrapalhando o desempenho da equipe de homicídios, que ainda não conseguiu prender os principais suspeitos, como os executores e mandante.
O ápice para o rompimento do delegado com a cúpula, ainda conforme policiais ouvidos, teria sido o flagrante dos suspeitos presos pela Rota (tropa de elite da PM), realizado na última sexta-feira (6). A ação teria começado com Vasconcelos, mas ele foi substituído no curso dos trabalhos.
A confirmação da saída do delegado poderia levar uma debandada das equipes do DHPP, já que ele tem apoio de colegas de profissão.
Policiais ligados a Ivalda amenizaram o episódio, afirmando ter sido um ato normal de trabalho, mas que acabou sendo mal interpretado. A indisposição com Vasconcelos estaria assim superada e todos estariam trabalhando arduamente para tentar esclarecer esse crime, considerado de alta complexidade.
A prisão dos suspeitos pela Rota também provocou outra crise envolvendo policiais da força-tarefa. Delegados do Deic (Departamento de Investigações Criminais) e do DHPP teriam se desentendido em público, com troca de ataques verbais, em razão do acionamento da equipe da PM para realizar a prisão.
Policiais presentes ao evento afirmaram que a discussão quase chegou a vias de fatos, tamanha a hostilidade entre eles. Colegas dos dois delegados envolvidos afirmam que, nos dias subsequentes, os dois trocaram pedidos de desculpas e voltaram a conversar normalmente.
Os policiais do Deic teriam criticado a decisão do DHPP de ter acionado a Rota para prender um suspeito de dar apoio ao olheiro do crime que. Para eles, a ação acabou em desastre.
Na ocasião, duas pessoas foram detidas, mas nenhuma delas era o suspeito. Além da prisão de pessoas erradas, há fortes dúvidas se o flagrante contra essa dupla foi forjado.
A defesa dos suspeitos afirma que policiais da Rota teriam plantado munições em veículos usados por eles, entre eles uma moto, para tentar incriminar a dupla. A Justiça considerou ter havido irregularidade na prisão e mandou soltá-los.
“Eu não considero [que as munições foram plantadas], estou afirmando que isso aconteceu. Infelizmente, são os fatos”, afirmou o advogado Eduardo Kuntz, que representa os dois presos inicialmente.
O alvo correto, Matheus Soares Brito, suspeito de ter ajudado na fuga de Kauê do Amaral Coelho, 29, suspeito de ter dado o sinal aos atiradores do aeroporto, seria preso posteriormente.
Além de Deic e DHPP, também fazem parte da força-tarefa equipes do IC (Instituto de Criminalística) e do Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil). A coordenação das equipes está a cargo do secretário-adjunto da Segurança, o delegado Nico Gonçalves.
Sobre as afirmações feitas contra a Rota, a Secretaria da Segurança afirmou que o caso está sendo investigador em sigilo e, por isso, não pode dar informações. “As corregedorias das duas instituições acompanham as investigações para que todas as medidas pertinentes sejam adotadas, reiterando o compromisso e respeito às leis, à transparência e à imparcialidade”, completou a secretaria.
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os Estados Unidos anunciam nova ajuda de 500 milhões de dólares a Kyiv
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29 minutos atrásem
13 de dezembro de 2024Dois anos após o início da guerra em grande escala, a dinâmica do apoio ocidental a Kiev está a perder ímpeto: a ajuda recentemente comprometida diminuiu durante o período de agosto de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o último relatório do Instituto Kielpublicado em fevereiro de 2024. E esta tendência pode continuar, o Senado americano lutando para aprovar ajudae a União Europeia (UE) teve toda a dificuldade em conseguir que uma ajuda de 50 mil milhões fosse adoptada em 1é Fevereiro de 2024, devido ao bloqueio húngaro. Tenha em atenção que estes dois pacotes de ajuda ainda não foram tidos em conta na última avaliação feita pelo Instituto Kiel, que termina em Janeiro de 2024.
Dados do instituto alemão mostram que o número de doadores está a diminuir e está concentrado em torno de um núcleo de países: os Estados Unidos, a Alemanha, os países do norte e do leste da Europa, que prometem tanto ajuda financeira elevada como armamento avançado. No total, desde Fevereiro de 2022, os países que apoiam Kiev comprometeram pelo menos 276 mil milhões de euros a nível militar, financeiro ou humanitário.
Em termos absolutos, os países mais ricos têm sido os mais generosos. Os Estados Unidos são de longe os principais doadores, com mais de 75 mil milhões de euros em ajuda anunciada, incluindo 46,3 mil milhões em ajuda militar. Os países da União Europeia anunciaram tanto ajuda bilateral (64,86 mil milhões de euros) como ajuda conjunta de fundos da União Europeia (93,25 mil milhões de euros), num total de 158,1 mil milhões de euros.
Quando relacionamos estas contribuições com o produto interno bruto (PIB) de cada país doador, a classificação muda. Os Estados Unidos caíram para o vigésimo lugar (0,32% do seu PIB), bem atrás dos países vizinhos da Ucrânia ou das antigas repúblicas soviéticas amigas. A Estónia lidera a ajuda em relação ao PIB com 3,55%, seguida pela Dinamarca (2,41%) e pela Noruega (1,72%). O resto do top 5 é completado pela Lituânia (1,54%) e Letónia (1,15%). Os três Estados bálticos, que partilham fronteiras com a Rússia ou com a sua aliada Bielorrússia, têm estado entre os doadores mais generosos desde o início do conflito.
No ranking da percentagem do PIB, a França ocupa o vigésimo sétimo lugar, tendo-se comprometido com 0,07% do seu PIB, logo atrás da Grécia (0,09%). A ajuda fornecida por Paris tem estado em constante declínio desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia – a França foi a vigésima quarta em abril de 2023 e a décima terceira no verão de 2022.
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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |
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55 minutos atrásem
13 de dezembro de 2024 Guardian Staff
Esse episódio executado originalmente na sexta-feira, 24 de novembro de 2023.
O presidente John F. Kennedy foi morto a tiros há 61 anos, enquanto viajava na traseira de um carro pelas ruas de Dallas, Texas. A partir do momento em que a notícia foi divulgada, as pessoas tiveram suas teorias sobre o que aconteceu.
Então porque é que o assassinato de JFK gerou dezenas de teorias da conspiração que persistiram durante décadas? Existe uma razão pela qual os americanos acreditam rapidamente que o seu governo está a encobrir alguma coisa? E apesar dos vários exemplos de quando as conspirações se tornam perigosas, estarão os políticos de hoje, incluindo o próprio sobrinho de Kennedy, a usar teorias da conspiração para obter ganhos políticos?
Arquivo: CBS, USA Today, CNN
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