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Crítica The Crow Girl – um drama policial emocionante que enche você de esperança para as pessoas boas do mundo | Televisão e rádio

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7 meses atrásem
Lucy Mangan
TA coisa mais impressionante em The Crow Girl é a visão de corpos de jovens homens mortos por todo lado. É bastante chocante. Aqueles pobres garotos, você pensa. Não é terrível? Como alguém poderia…? Tem o efeito duplo de aprofundá-lo na trama e mostrar como nos tornamos habituados à visão de corpos femininos jovens mortos usados como cenário e pontos de trama. Acho que é bom ser lembrado de vez em quando do que consideramos normal e onde traçamos nossos limites culturais e temos nossas consciências e consciências despertadas.
Agora que eu coloquei um pé de cabra nesse ponto feminista ultrajante – para os negócios! Este thriller psicológico foi adaptado por Milly Thomas do best-seller escandinavo homônimo de Erik Axl Sund. Eve Myles interpreta esposa e mãe assediada domesticamente (embora de uma forma muito mais confiável do que o habitual), bem como a inspetora-chefe detetive Jeanette Kilburn. Ela embarca em um caso envolvendo primeiro um homem muito jovem e muito morto – dobrado em um saco de lixo e jogado na sarjeta – depois dois – jogados nus do lado de fora de um armazém – depois três – jogados nus no terreno de uma escola. Todos eles têm múltiplos ferimentos em seus corpos (um até teve alguns dedos arrancados) e vestígios do anestésico local lidocaína em seus sistemas. Seus pés pedicurados estão em perfeitas condições. Ah, e pelo menos uma das vítimas foi congelada post-mortem. É aqui que devo observar que o primeiro episódio abre com uma figura anônima de sexo indeterminado, mas dublada por uma mulher construindo uma sala especial e instalando um freezer nela enquanto fala sobre como seu amor por um indivíduo não especificado, mas imaginamos que infeliz, é “tão infinito como o mar” e como se for recusado “meu amor te encontrará e eu te amarei, goste você ou não”.
À medida que essas pistas são descobertas, somos apresentados à psicoterapeuta Dra. Sophia Craven (Katherine Kelly, apresentando outra de suas performances de Icily Glamorous Professional Woman de lábios franzidos, que deve ser tão frustrante para ela quanto para os espectadores). Os caminhos dela e de Kilburn convergem quando o bom médico deve avaliar um homem, Carl Lowry (Trevor White), preso por posse de imagens de abuso infantil depois que se descobre que o primeiro corpo foi jogado fora de seu consultório e que Lowry é dentista e, portanto, tem acesso a…? Sim, lidocaína.
Quando se descobre que o segundo e o terceiro corpos têm ligações com outros homens proeminentes da comunidade local de Bristol, aumentam as suspeitas de uma rede de pedofilia.
Enquanto isso, as subtramas estão crescendo rapidamente. Craven está procurando uma paciente, Victoria, que tentou se matar durante uma de suas sessões e depois desapareceu. Isto pode ou não ter algo a ver com a jovem que vemos semi-perseguir uma estudante cuja vida doméstica parece marcada por horrores indescritíveis – o pai culpado, a mãe cúmplice – ou não. Mas provavelmente sim.
Um recente imigrante ilegal chamado Amar (Roger Jean Nsengiyumva) e seu companheiro de adversidade Jamal (Basel Osman) estão tentando sobreviver em uma terra hostil enquanto vivem em um albergue administrado por uma gangue aterrorizante. Eventualmente, eles são forçados a brigar na jaula, o que leva a uma série de cenas angustiantes e pelo menos uma ligação com a trama principal – empresários locais comparecem às lutas e os lutadores recebem lidocaína para continuarem as lutas por mais tempo.
E o braço direito do DCI Kilburn, DI Lou Stanley (Dougray Scott) pode ou não ser um policial corrupto. O novo recruta Mike (Elliot Edusah) fica muito desconfortável com sua maneira de trabalhar, mas se isso é ingenuidade ou bons instintos é mantido ambíguo.
The Crow Girl é um drama rápido e muito bem feito, cuja confiança, estilo e autenticidade gerais o levam além da linha estranha e barulhenta (“Eles estão falando conosco”, diz um personagem dos cadáveres. “Mas o que eles estão dizendo? ”) e cenas quase assustadoras em torno de um paciente com uma suposta dupla personalidade. Tendo visto os três episódios disponíveis para revisão (são seis no total), parece preparado para manter a tensão, ao mesmo tempo que dá uma ideia do mal que os homens podem fazer e da esperança – cada vez mais disponível apenas na ficção, às vezes parece – de que pessoas boas pode fazer algo sobre isso.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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