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Dinamarca rejeita pedido do Japão e liberta Paul Watson – DW – 17/12/2024

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6 meses atrásem
O Ministério da Justiça da Dinamarca rejeitou na terça-feira um pedido de extradição japonês e libertou o ativista canadense-americano anti-caça às baleias Paul Watson de uma prisão na Groenlândia após uma detenção de cinco meses.
Watson, um dos ativistas anticaça mais conhecidos do mundo, foi detido no porto de Nuuk, na Groenlândia, em 21 de julho com base num mandado de detenção internacional emitido pela Interpol.
Embora autônoma, a Groenlândia pertenceu a Dinamarca desde 1953.
Originalmente membro do Greenpeace, Watson mais tarde fundou a Sea Shepherd Conservation Society, mas foi afastado do seu conselho após uma série de prisões internacionais. Ele fundou sua própria Fundação Capitão Paul Watson em 2022.
Capitão de confronto: Paul Watson nega as acusações do Japão
JapãoO pedido de prisão e extradição de Watson resultou de um incidente de 2010 na Antártica, no qual Watson foi acusado de ter danificado um navio baleeiro com explosivos. Watson chamou as acusações de “uma invenção total”, dizendo: “Nunca usamos explosivos. Nunca. Usamos bombas fedorentas, que são bastante inofensivas.”
O grupo de Watson disse que ele enfrenta a possibilidade de passar até 15 anos em uma prisão japonesa caso tenha sido extraditado. Seus advogados dizem que o mandado foi emitido em retaliação pela publicação de infrações japonesas aos acordos internacionais sobre caça às baleias.
Após a libertação, Watson, de 74 anos, disse: “Certamente estou bastante aliviado. Isso me dá a oportunidade de voltar para casa, para meus dois filhos, antes do Natal.” O activista disse que terá especial cuidado para evitar paragens em quaisquer países que tenham tratados de extradição com o Japão no seu regresso a França, onde reside.
“Tenho que ter certeza de que não vou pousar na Islândia ou em outro país onde a Interpol possa tentar me prender novamente. Aparentemente, o ‘aviso vermelho’ ainda está lá.” A Interpol utiliza o sistema para sinalizar indivíduos com mandados de prisão pendentes.
Prisão ‘coloca foco nas operações baleeiras ilegais do Japão’
Questionado sobre qual ele achava ser o efeito final de seu último confronto com Tóquio, Watson disse: “Acho que o tiro saiu pela culatra para o Japão, porque isso colocou um foco enorme nas contínuas operações baleeiras ilegais do Japão. Portanto, meu tempo aqui por cinco meses realmente serviu. um propósito. Foi uma oportunidade para continuar a expor as atividades baleeiras ilegais do Japão.”
Desafiador, Watson também prometeu continuar sua luta, dizendo: “temos um navio, sendo preparado, para se opor às operações baleeiras islandesas em junho do próximo ano. E temos um navio na Austrália que está pronto para intervir contra o Japão se eles retornarem ao Santuário de baleias do Oceano Antártico Portanto, estamos preparados para agir quando necessário.”
O Japão é um dos três únicos países que se dedicam à caça de baleias com fins lucrativossendo a Islândia e a Noruega os outros dois. Em 2019, Tóquio retirou-se da Comissão Baleeira Internacional (CBI) — que supervisiona a gestão da caça às baleias e a conservação das baleias — para retomar a caça às baleias na sua própria zona económica exclusiva.
Tóquio defende a sua posição com o argumento de que a carne de baleia faz parte da sua cultura alimentar.
Watson chama isso de jocoso, insistindo: “A caça às baleias só continua a existir no Japão através de subsídios maciços. Na verdade, 30 milhões de dólares (29 milhões de euros) do fundo de ajuda ao tsunami foram canalizados para a indústria baleeira depois de 2011. não beneficia de forma alguma o povo japonês. Na verdade, o que é é uma vergonha para o povo japonês.”
A Embaixada do Japão em Copenhague não comentou a libertação de Watson.
É possível colocar um preço nas baleias e nas árvores?
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js/jcg (AP, dpa)
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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