NOSSAS REDES

ACRE

Direito da mulher não é tabu na Arábia, diz especialista – 10/11/2024 – Rodrigo Tavares

PUBLICADO

em

Rodrigo Tavares

O debate sobre a condição feminina na Arábia Saudita é marcado por polarizações. Se, por um lado, a discriminação deixou de ser explícita nos principais centros urbanos, alguns relatórios de organismos internacionais, que podem ser lidos sem restrições no país, continuam denunciando a persistência de práticas discriminatórias na legislação local.

Especialista saudita em inclusão e direitos humanos, Heidi Alaudeen Alaskary apresenta uma visão interna e feminista das medidas adotadas nos últimos sete anos, após a chegada ao poder do primeiro-ministro e príncipe herdeiro Mohammed bin Salman Al Saud.

Saudando as reformas, ela afirma que a condição feminina no país é resultado de um longo processo histórico e social, baseado em costumes tribais, nômades e beduínos, assentes na família e no Islã.

“O debate sobre o papel das mulheres está profundamente enraizado na nossa cultura.”

O que significa ser mulher na Arábia Saudita atualmente?

A narrativa global sobre as mulheres na Arábia Saudita centra-se frequentemente na pauta das restrições. E, sim, as mudanças dos últimos anos têm sido extraordinárias. Atualmente, as mulheres trabalham nos setores de educação, cuidados de saúde, finanças, diplomacia, aviação e até nas Forças Armadas. Vemos mulheres em cargos de liderança, empreendendo no setor privado e servindo no setor público. Contribuem ativamente para o desenvolvimento do país.

Mas esse ponto de vista, focado nas reformas recentes, não tem em conta o apoio que vem de dentro da comunidade. As mulheres estão ganhando proeminência não só por causa das mudanças políticas, mas também devido a uma cultura que defende os seus contributos. A história das mulheres na Arábia Saudita é uma história de resiliência, progresso, aspiração e impacto.

O papel das mulheres não estava diminuído antes das recentes reformas?

O progresso recente não é algo inteiramente novo; pelo contrário, baseia-se na relevância do papel das mulheres ao longo da nossa história, especialmente na cultura beduína.

As mulheres beduínas eram o coração das suas comunidades, servindo como cuidadoras e professoras. Os seus papéis iam muito além das suas responsabilidades domésticas; eram líderes no desenvolvimento das suas tribos, respeitadas pela sua sabedoria em guiar as suas comunidades em contextos de adversidade.

As mulheres beduínas eram conhecidas por atuarem como guerreiras quando fosse necessário para proteger as suas tribos e defender as suas tradições. Esse legado de força, liderança e lealdade perdura ainda hoje. É o que dá poder às mulheres sauditas atualmente, à medida que assumem novos papéis em todos os setores. Essa é a verdadeira história das mulheres sauditas, uma história de força, resiliência e de um futuro que elas estão moldando ativamente.

É difícil falar sobre os direitos das mulheres em público na Arábia Saudita?

Há uma percepção global comum de que os direitos das mulheres no meu país são um tema tabu. Mas, na sociedade saudita, essa percepção não podia estar mais longe da verdade. Muitas pessoas não se apercebem de que os direitos das mulheres têm raízes históricas profundas na nossa cultura e religião. O Islã, por exemplo, é uma religião que concedeu às mulheres direitos substanciais muito antes de esses serem comuns em muitas partes do mundo, desde a independência financeira aos direitos de herança.

É frequente as pessoas ficarem surpreendidas ao saberem que essas conversas [sobre igualdade de gênero] acontecem aqui abertamente —nos sistemas educativos, nos cuidados de saúde, nos grupos sociais e nos fóruns de políticas públicas.

Mas como é que esse debate é conduzido livremente?

Como saudita a viver na Arábia Saudita, vejo em primeira mão a forma como esses debates estão profundamente enraizados na nossa cultura. De fato, muitas questões, que o Ocidente pode assumir que são evitadas, são discutidas de várias formas e com uma atenção genuína ao progresso e à inclusão. A diferença, porém, reside na forma como esses debates se desenrolam.

A Arábia Saudita é uma sociedade que valoriza a privacidade, um lugar onde a etiqueta e o protocolo têm um peso cultural imenso. As discussões sobre temas sensíveis são frequentemente efetuadas por meio de métodos respeitosos e culturais, honrando um forte sentido de comunidade e costumes tribais. Isso pode parecer invulgar ou mesmo restritivo para quem não está familiarizado com essa abordagem.

Muitos dos mal-entendidos resultam do fato de não se reconhecerem essas diferenças nas normas culturais relativas ao diálogo. A sociedade saudita não evita as questões difíceis; pelo contrário, aborda-as de uma forma enraizada na tradição, na sensibilidade e no respeito coletivo.

Se as mulheres são livres para se vestirem como quiserem, por que a maioria continua usando abayas [longo vestido], tarha [véu que cobre a cabeça] ou niqab [véu que cobre o rosto]?

É uma questão profundamente pessoal, influenciada por crenças, conforto e valores culturais. Muitas mulheres optam por usar trajes tradicionais não por falta de liberdade, mas sim por convicção, conforto ou simplesmente como expressão da sua identidade. É uma escolha feita com a mesma liberdade do que qualquer outra em uma sociedade que respeita as preferências individuais e culturais.

Algumas mulheres optam por usar niqab, tarha ou abaya como uma expressão de sua identidade e crenças, enquanto outras optam por não usar. Assim como celebramos a diversidade e a inclusão em outros contextos, respeitar a escolha de cada mulher —quer ela opte por se cobrir ou não— é essencial para concebermos a verdadeira igualdade.

Qual o espaço que as mulheres ocupam politicamente?

Um dos sinais mais significativos do progresso dos últimos anos é a participação ativa das mulheres no Conselho Shura [assembleia consultiva que assessora o rei em políticas e legislações nacionais]. Desde 2013, as mulheres ocupam 30 assentos no conselho, representando 20% de seus membros.

Essa inclusão não é apenas simbólica; ela reflete um compromisso genuíno de empoderar as mulheres e garantir que suas vozes e perspectivas sejam essenciais para moldar o futuro da nação. As mulheres do Conselho Shura participam ativamente de várias discussões, incluindo sobre igualdade de gênero, a expansão dos direitos das mulheres no local de trabalho, a melhoria do apoio à maternidade e aos cuidados infantis e a garantia de acesso equitativo à saúde e à educação.

Os membros do Conselho também já defenderam políticas que aumentam a participação feminina em diversos setores, apoiaram pequenas e médias empresas lideradas por mulheres e aprimoraram as proteções contra a violência doméstica. Outra parte vital desse progresso é o trabalho da Comissão Saudita de Direitos Humanos, liderada pela doutora Hala Al-Tuwaijri, que desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero e na proteção dos direitos de todos os cidadãos.

Quais são as restrições que as mulheres enfrentam em seus locais de trabalho?

Em poucos anos, a Arábia Saudita testemunhou um aumento extraordinário na participação da força de trabalho feminina, atingindo cerca de 40% atualmente. Esse crescimento é impulsionado por uma geração mais jovem que é ambiciosa, altamente instruída e pronta para assumir funções em diversos campos.

A percepção de que as mulheres sauditas enfrentam restrições significativas deixou de refletir a realidade atual. Desde o lançamento da iniciativa Visão 2030 [macroplano de desenvolvimento do país, lançado em 2016], várias reformas laborais têm removido sistematicamente muitas barreiras. As mulheres agora são livres para trabalhar, viajar e administrar suas finanças de forma independente, o que lhes dá maior autonomia e escolha em suas vidas profissionais e pessoais.

As políticas governamentais estão promovendo ativamente a igualdade de gênero nos locais de trabalho e há regulamentações em vigor para evitar a discriminação, garantindo que as mulheres tenham acesso justo a oportunidades.

Muitas empresas oferecem acordos de trabalho flexíveis, treinamento de liderança e programas de orientação adaptados às mulheres, capacitando-as a avançar e prosperar. Essa mudança progressiva é evidente em todo o país. As contribuições econômicas das mulheres estão remodelando a força de trabalho e preparando o caminho para as gerações futuras.

Certamente, como em qualquer sociedade que esteja passando por mudanças rápidas, há desafios. Por exemplo, alguns locais de trabalho ainda estão se adaptando à presença de mais mulheres em cargos de liderança sênior. Além disso, equilibrar as demandas da vida profissional e pessoal continua sendo um desafio —algo que as mulheres de todo o mundo enfrentam.

Recentemente, a sra. tem falado publicamente sobre menopausa. Como é que a mensagem tem sido recebida?

Essa pergunta pode revelar a minha idade, mas não me importo nada com isso! Sim, tenho falado sobre menopausa e, embora possa parecer um tema invulgar para ser abordado publicamente na Arábia Saudita, é, na verdade, bastante oportuno e relevante no mundo atual.

A conversa em torno da menopausa tem vindo a ganhar força internacionalmente, especialmente com o envelhecimento da população. Ao discutir as minhas próprias experiências —como névoa mental, afrontamentos, pouca energia ou aumento de peso—, descobri uma irmandade incrível. Juntas, começamos a juntar apoios dentro da nossa comunidade, partilhando informação e pesquisas.

Aqui na Arábia Saudita, criamos grupos de WhatsApp e redes de partilha de informação que ganharam um verdadeiro impulso, promovendo um espaço onde as mulheres se sentem capacitadas e informadas.

A sra. poderia dar alguns exemplos de lideranças feminina sauditas?

A Arábia Saudita está repleta de mulheres capacitadas que estão rompendo barreiras, liderando em diversos campos e inspirando uma nova geração. Posso dar muitas dezenas de exemplos, como a princesa Reema bint Bandar Al Saud (embaixadora nos Estados Unidos), Hala Al-Tuwaijri (chefe da Comissão de Direitos Humanos), Sarah Al-Suhaimi (presidente da Bolsa de Valores da Arábia Saudita), Haifa Al-Mogrin (delegada permanente da Arábia Saudita na Unesco), Ghada Al-Mutairi (cientista biomédica premiada internacionalmente), Reema Juffali (primeira piloto profissional de carros de corrida da Arábia Saudita), Basmah Al-Mayman (diretora para o Oriente Médio na Organização Mundial de Turismo da ONU), Hala Al-Tuwaijri (ativista ambiental) e Lubna Olayan (empresária que defende a liderança feminina nos negócios).

Essas mulheres exemplificam a energia transformadora da Arábia Saudita atualmente.

Visto de fora, pode parecer que a mudança está acontecendo lentamente, mas no seio da cultura saudita existe um poderoso impulso para o progresso, liderado por uma nova geração orgulhosa das suas raízes e aberta ao mundo. Para nós, este é um tempo cheio de otimismo na construção de um futuro em que homens e mulheres possam prosperar.

RAIO-X

HEIDI ALAUDEEN ALASKARY, 51

Nasceu no Cairo, Egito. Tem 51 anos. É cidadã saudita. Responsável pela integração de políticas de inclusão e diversidade em vários “projetos-giga” na Arábia Saudita, como Red Sea, Diriyah ou Soudah (cerca de 15 projetos de desenvolvimento urbano, conhecidos como “giga” pelas suas grandes proporções, estão em construção no país). Foi diretora sênior para Diversidade e Inclusão, Diplomacia e Relações Internacionais no governo de Riad (Comissão Real para a Cidade de Riad, 2021-2023) e presidente das Olimpíadas Especiais da Arábia Saudita (2019-2021). Doutora em patologia da fala e da linguagem pela Universidade de Vanderbilt (EUA), foi diretora de pesquisa no King Salman Center for Disability Research (2001-2012)



Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

ACRE

Reitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO

em

Reitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marcus David, para uma reunião com gestores, docentes e estudantes. O encontro ocorreu nessa quinta-feira, 6, na Reitoria, e teve como pauta o fortalecimento das políticas públicas voltadas à educação superior no país.

Guida ressaltou a importância da visita e do diálogo com o MEC. “É uma honra receber o secretário Marcus David na Ufac. Essa aproximação fortalece as universidades da Amazônia e reafirma o compromisso do MEC com a interiorização e a valorização do ensino público.”

Durante a visita, o secretário apresentou as novas diretrizes da Secretaria de Educação Superior (Sesu), que incluem a reestruturação administrativa do órgão, com a criação de diretorias voltadas ao desenvolvimento acadêmico, inovação e internacionalização. A proposta, segundo ele, busca aproximar o diálogo entre o MEC e as universidades federais, ampliando o apoio institucional e a eficiência na gestão.

Ele também anunciou a expansão das bolsas de permanência para estudantes indígenas e quilombolas, com o objetivo de universalizar o acesso ao programa, destacando que o orçamento voltado à permanência estudantil dobrou nos últimos anos e deve continuar crescendo. “O governo tem um compromisso claro com a permanência estudantil”, disse. “Queremos garantir que todos os alunos indígenas e quilombolas tenham acesso a esse benefício, com recursos ampliados e uma gestão mais eficiente.”

Outro ponto de destaque foi o investimento em inovação e tecnologia, especialmente com a criação e a readequação de cursos voltados à inteligência artificial (IA). O secretário ressaltou que o MEC pretende apoiar universidades que desejam modernizar seus currículos e preparar docentes para essa nova realidade.

“Estamos desenvolvendo políticas que contemplem tanto a criação de novos cursos voltados à inteligência artificial quanto à readequação dos já existentes”, pontuou. “Há uma preocupação em formar e atualizar os professores, garantindo que essa inovação alcance todas as regiões do país.”

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno, e o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 



Leia Mais: UFAC

Continue lendo

ACRE

Ufac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO

em

Ufac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, inaugurou, nessa quinta-feira, 6, o prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A cerimônia foi realizada na sede do centro e contou com a presença de autoridades do Ministério da Educação (MEC), gestores da universidade, docentes e estudantes. O novo espaço tem como objetivo fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão nas áreas de filosofia e ciências humanas, oferecendo melhores condições estruturais à comunidade universitária.

O espaço foi criado para integrar e valorizar os cursos da área, promovendo o desenvolvimento intelectual e social dos estudantes e ampliando a atuação da Ufac na formação crítica e humanista. A iniciativa contou com investimentos de R$ 5 milhões, destinados a essa e outras ações de infraestrutura na universidade, concedidos por emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT-AC), professor do curso de Direito da Ufac e atualmente na assessoria parlamentar do MEC.

“Estamos muito felizes por concretizar esse projeto que simboliza o compromisso da Ufac com a educação pública de qualidade. Agradeço ao MEC, à nossa equipe e a todos que colaboraram para que este espaço se tornasse realidade. O CFCH representa a força do trabalho coletivo e o avanço da universidade em prol da formação cidadã”, afirmou Guida.

Leo de Brito abordou sua trajetória na Ufac. “Eu tinha um discurso pronto, mas decidi falar de coração. Já estive aqui como aluno e como professor e, por isso, sinto o dever e a satisfação de contribuir para que mais jovens tenham acesso a uma educação de qualidade.”

A diretora do CFCH, Geórgia Pereira Lima, disse que o espaço é fruto da resistência e da dedicação de toda a comunidade acadêmica. “Foi uma conquista muito importante para os cursos que, por muito tempo, lutaram por reconhecimento e estrutura adequada.”

O secretário de Educação Superior do MEC, Marcus David, demonstrou estar feliz com o resultado de um esforço conjunto. “O professor Leo Brito tem se mostrado um parceiro essencial da educação e demonstra, com ações concretas, o compromisso do ministério com o desenvolvimento do ensino superior.”

Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o coordenador do curso de Jornalismo, Luan Correia, representando os coordenadores dos cursos do CFCH; a chefe do gabinete da SPU do MGI, Tânia Mara Francisco; e a secretária da atlética Perversa, do curso de História, Nataly Furtado da Silva, representando os estudantes.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



Leia Mais: UFAC

Continue lendo

ACRE

Ufac recepciona alunos ingressantes do 2º semestre de 2025 — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO

em

Ufac recepciona alunos ingressantes do 2º semestre de 2025 — Universidade Federal do Acre

 

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE), da Ufac, recepcionaram os discentes que ingressam no 2º semestre letivo de 2025, dos cursos de Engenharia Florestal, Engenharia Elétrica, Filosofia, Jornalismo, Letras/Espanhol, Medicina, Música, Nutrição e Saúde Coletiva. O evento ocorreu nessa quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Os novos estudantes receberam tíquete para almoço gratuito de boas-vindas no Restaurante Universitário (RU) e kit estudantil, composto por ecobag personalizada com caderno, garrafa, estojo, pen-drive e camisa. A reitora Guida Aquino ressaltou o fortalecimento acadêmico e institucional nos últimos anos. “Hoje a Ufac está presente em mais de 14 municípios e vamos abrir novos cursos de graduação e pós-graduação. Isso é resultado de muito trabalho e do reconhecimento que conquistamos.”

 

Ela estimulou os alunos a aproveitarem ensino, pesquisa e extensão na Ufac. “Vivam a universidade no dia a dia. Participem dos projetos culturais e esportivos, porque é isso que consolida a formação de vocês”, disse. Ela lembrou o esforço constante em busca de recursos para a instituição. “Temos ido a Brasília em busca de investimentos, não só para novos projetos, mas para garantir a manutenção da universidade. A Ufac gera empregos, forma profissionais e precisa continuar crescendo.”

Além disso, ela destacou as políticas de permanência estudantil e o funcionamento do RU. “Mantemos o preço acessível das refeições e garantimos que estudantes em situação de vulnerabilidade não paguem. Isso é parte do nosso compromisso com a permanência e a inclusão.”

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva, reforçou o compromisso da universidade com o acolhimento e a integração dos calouros. “Hoje é um dia muito feliz. A recepção traz informações essenciais e valoriza quem faz a universidade no cotidiano”, afirmou. Ele orientou os novos estudantes a acompanharem os canais oficiais da Ufac, participarem de projetos de extensão e pesquisa e ficarem atentos aos editais de bolsas e auxílios estudantis.

Também participaram da solenidade a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o representante da UNE, Rubisclei de Abreu Maia Júnior; e a presidente do DCE, Ingrid Maia de Oliveira.

Sistema online de compras de tíquetes do RU

Durante a cerimônia, a Proaes entregou portarias de elogio à equipe responsável pela criação do sistema online de aquisição de refeições por meio de créditos, o E-Ticket, que organiza o fluxo no RU e substitui a antiga compra presencial de tíquetes. O site é acessado com a credencial ID Ufac, mediante login com CPF e senha cadastrada.

Foram homenageados o professor Daricélio Moreira Soares da disciplina Engenharia de Software 2, do curso de Sistemas de Informação; o técnico do Núcleo de Tecnologia da Informação, Wolney Pinheiro de Almeida; e os estudantes de Sistemas de Informação, Daniel Elias Santos Souza, João Félix Moreira Vidal, Joceli Franco da Anunciação e Mateus Almeida da Rocha.

 

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: UFAC

Continue lendo

MAIS LIDAS