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“Discórdia” entre delegados pode por fim à Secretaria da Polícia Civil, diz Gladson Cameli

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O governador Gladson Cameli confirmou que tem interesse em retirar o status de secretaria da Polícia Civil do Acre, passando a instituição a ser apenas um Departamento da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, dia 1º.

O boato de que a secretaria viraria apenas um departamento do setor de Segurança não agradou a classe, que procurou os deputados estaduais na manhã desta segunda. De lá, saíram para a Casa Civil, onde pretendem conversar com o governador acreano. Cameli se disse aberto ao diálogo.



“Vou debater. Agora, o que eu quero que eles me provem é que vão trabalhar unidos. O que eu não vou admitir, o que eu não vou aceitar é que essa situação continue. Estou pronto a ouvir e para volta atrás, sem nenhum problema”, pontuou Gladson Cameli.

Ainda segundo o governador, o secretário da pasta, Rêmulo Diniz, tem tido dificuldade para trabalhar. “Eu não posso ter um secretário que tem problemas com a equipe por problemas internos. Agora, se permanecerem com essa discórdia, nós vamos, sim, acabar com essa secretaria de Polícia Civil”, ameaçou o governador.

Cameli deve enviar a proposta de minirreforma administrativa à Assembleia Legislativa na próxima semana. O governador já teria solicitado à Procuradoria-Geral do Estado a preparação da proposta legislativa de alteração da legislação atual sobre a instituição.

No domingo, dia 31, o secretário Rêmulo Diniz retrucou a informação, alertando que isso seria apenas um boato, e que o governo não faria isso porque estaria caminhando contra a Polícia Nacional de Segurança Pública desenvolvida em território nacional.

Extinção da SEPC pode causar intervenção política

Os delegados de Polícia Civil do Acre reagiram mal à decisão do governador Gladson Cameli de por fim à secretaria. Em nota, a Associação dos Delegados (Adepol) alertou que o ato do governante pode causar problemas maiores, incluindo a “ingerência política” nas ações policiais.

“Qualquer ato atentatório à autonomia e imparcialidade da Polícia Civil é um enorme retrocesso, e a possibilidade de extinção da SEPC vai na contramão de todos os movimentos nacionais de combate a corrupção e independência das Polícias Judiciárias., já adotados em vários Estados, que se inspiraram no modelo acreano”, escreveu a associação, em nota.

Os delegados destacaram que “as dificuldades enfrentadas na Segurança Pública, que vem sofrendo com o descaso governamental há anos, não se resolvem diminuindo a autonomia administrativa da Polícia Civil, ou subordinando-a a uma Secretaria política”, e destacou a importância do diálogo com o Palácio Rio Branco.

Sobre o assunto, o governador Gladson Cameli se disse aberto a conversar, mas que as “discórdias” dentro da instituição estão causando o problema. “Vou debater. Agora, o que eu quero que eles me provem é que vão trabalhar unidos. O que eu não vou admitir, o que eu não vou aceitar é que essa situação continue. Estou pronto a ouvir e para volta atrás, sem nenhum problema”, pontuou Gladson Cameli.

Ainda segundo o governador, o secretário da pasta, Rêmulo Diniz, tem tido dificuldade para trabalhar. “Eu não posso ter um secretário que tem problemas com a equipe por problemas internos. Agora, se permanecerem com essa discórdia, nós vamos, sim, acabar com essa secretaria de Polícia Civil”, ameaçou o governador.

Cameli deve enviar a proposta de minirreforma administrativa à Assembleia Legislativa na próxima semana. O governador já teria solicitado à Procuradoria-Geral do Estado a preparação da proposta legislativa de alteração da legislação atual sobre a instituição.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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