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Dois influenciadores argelinos sob custódia policial por espalhar apelos ao ódio
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10 meses atrásem
Dois influenciadores argelinos foram presos na sexta-feira, 3 de janeiro, em Brest e perto de Grenoble, por defenderem o terrorismo e ameaças de morte, após a transmissão de vídeos no TikTok.
Policiais intervieram por volta das 6h em um bairro operário de Brest para prender Youcef A., de 25 anos, acusado de ter convocado a realização de ataques, bem como outro homem, de 41 anos, também argelino, suspeito de ser seu cúmplice. e com quem ele estava hospedado.
Esses homens “ambos foram colocados sob custódia policial por atos de apologia a um ato de terrorismo e de provocação de ódio e violência”disse a promotora pública de Brest, Camille Miansoni, à Agence France-Presse (AFP), acrescentando que as investigações continuavam.
À noite, o Ministro do Interior, Bruno Retailleau, que já tinha anunciado as primeiras detenções, comunicou a detenção de outro “Influenciador argelino”conhecido como “Imadtintin”. “Ele também terá que responder aos tribunais pelos comentários vis feitos no TikTok. Não deixe nada passar”ele escreve em X.
Este segundo influenciador foi “preso em Echirolles por volta das 19h30 e colocado sob custódia policial por ameaças de morte materializadas em escritos, imagens ou outros objetos cometidos por motivos de raça, (de) etnia, (de) a nação ou (de) a religião »anunciou o promotor de Grenoble, Eric Vaillant.
Originalmente, terça-feira, 31 de dezembro, foi publicado um vídeo na rede social TikTok, onde o influenciador radicado na Bretanha e seguido por centenas de milhares de assinantes, apelava em árabe, com legendas em francês, a cometer ataques em França e violência na Argélia.
“Quando a polícia me informou que tinha detectado este vídeo, pedi-lhes que contactassem imediatamente o Ministério Público para que uma investigação judicial nos desse imediatamente os meios para investigar”explicou à AFP o prefeito de Finistère, Alain Espinasse. Este vídeo também foi enviado para a plataforma de denúncia de conteúdo ilegal Pharos. “O influenciador argelino “Zazouyoussef” que apelou à sua comunidade para cometer ataques em França terá de responder pelos seus atos em tribunal”promete Bruno Retailleau no X.
“Queimar vivo, matar e estuprar em solo francês”
Segundo TikTok, entrevistado pela AFP, a conta em questão “foi banido após a publicação de vários vídeos identificados como infratores (O) regras da comunidade (da rede)notavelmente (se) políticas de ódio ». “Seis cópias dos vídeos em causa” também foram detectados e excluídos, acrescenta a plataforma.
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Youcef A., nascido em Mostaganem, no noroeste da Argélia, disse que chegou a França em 2020 e recebeu uma autorização de residência em março de 2023, válida até 14 de março de 2024, segundo Espinasse. “Ele tinha autorização de residência como pai de uma criança francesa, pois teve um filho com uma pessoa de nacionalidade francesa”detalhou o prefeito.
Durante os tumultos urbanos que se seguiram à morte de Nahel, em junho de 2023, Youcef A. foi preso por ter participado nos danos a um complexo desportivo em Brest e condenado em dezembro a doze meses de prisão. “Ele apelou imediatamente”o que explica por que não foi preso, disse Espinasse. A audiência de seu julgamento de apelação é “esperando pela fixação”de acordo com o Tribunal de Recurso de Rennes.
“Tendo em conta os factos de que era culpado, quando a sua autorização de residência expirou em março de 2024, decidi não renová-la e foi notificado em 18 de abril de 2024 da obrigação de abandonar o território francês (OQTF)”acrescentou o prefeito, segundo o qual Youcef A. era então “inscrito no cadastro de pessoas procuradas (FPR)”, mas não estava no arquivo S nem foi identificado por radicalização.
Segundo o tweet de um ativista argelino republicado por Bruno Retailleau, o influenciador Imadtintin teria, por sua vez, publicado um vídeo, removido após a prisão de « Zazouyoussef »pedindo “queimar vivo, matar e estuprar em solo francês”.
O mundo com AFP
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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22 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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