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Donald Trump nomeia o antivacina e teórico da conspiração Robert F. Kennedy Jr. como ministro da saúde

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Donald Trump anunciou na quinta-feira, 14 de novembro, que nomearia Robert F. Kennedy Jr (RFK), um ex-advogado conhecido por espalhar teorias da conspiração, para o cargo de Ministro da Saúde. “Durante demasiado tempo, os americanos foram esmagados pela indústria alimentar e pelas empresas farmacêuticas que se envolveram no engano e na desinformação sobre a saúde pública.”declarou o presidente eleito Donald Trump em sua rede social Truth Social.

Sob sua liderança, o ministério “desempenhará um grande papel para garantir que todos estejam protegidos dos produtos químicos perigosos, poluentes, pesticidas, produtos farmacêuticos e aditivos alimentares que contribuíram para a enorme crise de saúde neste país”escreveu o presidente eleito no X.

O sobrinho do presidente assassinado John F. Kennedy, um antigo advogado ambiental sem formação científica, forjou uma aliança improvável com o tribuno de 78 anos desde que desistiu da sua candidatura para ser candidato presidencial independente em Agosto.

Ele propagou teorias da conspiração, nomeadamente sobre as vacinas contra a Covid-19 e as supostas ligações entre a vacinação e o autismo, e apela ao fim da adição de flúor à água corrente. Esta medida destinada a prevenir as cáries é considerada pela comunidade médica como um dos maiores sucessos sanitários do século XX.e século nos Estados Unidos. RFK também quer lutar contra a junk food e se pronunciou a favor do direito ao aborto que termina na viabilidade do feto (cerca de vinte e quatro semanas). Este homem de personalidade esquiva, viciado em heroína na juventude, contou durante a campanha ter abandonado o cadáver de um filhote de urso no Central Park, em Nova York, e um dia ter que remover um verme de seu cérebro.

Trump escolhe seus substitutos assistindo aos discursos dos candidatos na televisão

Donald Trump, exceto por uma rápida visita a Washington na quarta-feira, está escondido desde sua vitória em sua residência na Flórida. Segundo a imprensa, ele escolhe seus lugares-tenentes assistindo aos discursos dos candidatos na televisão.

Não há dúvida de que ele repetirá o que descreveu como o “maior erro” do seu primeiro mandato (2017-2021), num podcast gravado no final de outubro, com o muito influente Joe Rogan, nomeadamente escolhendo “pessoas que não eram leais”. O primeiro mandato de Trump foi uma sucessão de demissões espetaculares e vários ex-assessores ou ministros viraram-se publicamente contra ele.

O anúncio que, de longe, mais causou impacto foi o de Matt Gaetz como Ministro da Justiça. Este trumpista, suspeito de ter relações com uma menina menor de idade, liderou, no outono de 2022, a derrubada do chefe republicano da Câmara dos Representantes, semeando um enorme caos político. Aos 42 anos, formou-se em direito em 2007 pela Universidade de William & Mary, ocupando o 36º lugar entre as faculdades de direito dos Estados Unidos, longe dos estabelecimentos mais renomados como Harvard, Yale ou Stanford que formam a elite dos juristas do país.

O novo ministro deverá ser coadjuvado por dois advogados pessoais do presidente eleito, Todd Blanche e Emil Bove, cuja nomeação Donald Trump anunciou na quinta-feira para cargos de vice no Ministério da Justiça. Os dois homens defenderam o republicano no caso de pagamentos ocultos a uma ex-atriz pornográfica, que levaram à sua condenação criminal, algo inédito para um ex-presidente norte-americano.

Susan Collins, senadora republicana do Maine, disse “chocado” pelo anúncio da nomeação de Matt Gaetz. Outra senadora republicana, Lisa Murkowski, também deixou claras suas dúvidas. “Não creio que esta seja uma nomeação séria para (a posição de) Ministro da Justiça »ela disse aos repórteres.

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Os 45e e em breve 47e O Presidente dos Estados Unidos favorece personalidades que por vezes não têm experiência no aparelho de Estado, mas que o apoiam sem reservas. Como Elon Musk, que liderará uma comissão para reduzir a despesa pública e a desregulamentação, cujos contornos jurídicos permanecem pouco claros. De acordo com o New York Timeso homem mais rico do mundo reuniu-se na segunda-feira com o embaixador do Irão nas Nações Unidas para “aliviar tensões” entre Teerã e os Estados Unidos.

Para comandar o Pentágono, o bilionário escolheu um apresentador da Fox News, Pete Hegseth, um ex-militar sem experiência em comando de alto nível. Tulsi Gabbard, uma desertora do Partido Democrata conhecida pelas suas posições pró-Rússia, vai tornar-se diretora da inteligência nacional. O futuro presidente porém fez uma escolha que contrasta com sua busca por lealdade absoluta: o senador da Flórida Marco Rubio com quem teve relações conflitantes no passado deve liderar a diplomacia.

O mundo com AFP

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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