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É ‘Maganomics’: a Estratégia Econômica Brash de Trump provavelmente terminará em acidente ou crise | Jonathan Portes

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É 'Maganomics': a Estratégia Econômica Brash de Trump provavelmente terminará em acidente ou crise | Jonathan Portes

Jonathan Portes

CHat conecta a abordagem de Donald Trump aos gastos comércio, impostos e governamentais? Existe uma teoria da economia Trumpiana – Maganomics? Trump, como a maioria dos políticos, sem dúvida rejeitaria qualquer alegação de que ele estava seguindo um plano ideológico específico, mas, em seguida, como John Maynard Keynes disse: “Homens práticos que acreditam serem bastante isentos de qualquer influência intelectual são geralmente os escravos de algum economista extinto”.

Certamente é difícil atribuir as políticas de Trump à influência intelectual de qualquer fita no pensamento econômico. O quadro mais óbvio é o duplo identificado pelo economista de Harvard Dani Rodrik, que descreve isso como uma combinação de nacionalismo econômico e o direito técnico. O primeiro, representado pelos confidentes de Trump de longo prazo, Peter Navarro e Steve Bannon, quer reconstruir a força industrial tradicional da América por trás paredes tarifárias enquanto deporta o maior número possível de imigrantes; Este último, representado, é claro, por Elon Musk, para projetar um grande salto em um futuro libertário habilitado para a AI.

Essa divisão é instantaneamente reconhecível para os leitores britânicos. Entre os Brexiters, houve uma tensão visível entre aqueles que viram o Brexit como uma maneira de reverter os impactos adversos percebidos da globalização, permitindo que o Reino Unido estabelecesse políticas de migração e comércio mais restritivas, e aqueles que o viam como uma rota para a desregulamentação e um estado menor (o chamado-parente-sem trato, ““Cingapura-on-Thames” modelo).

Mas a simples analogia transatlântica perde as características exclusivamente americanas dos vários componentes do Trumpismo. O nativismo anti-imigrante é um retrocesso para os “conhecidos” de meados do século XIX, enquanto Trump é um admirador declarado de William McKinleyque introduziu um aumento maciço nas tarifas dos EUA em 1890.

Enquanto isso, a visão de Musk é essencialmente a de Ayn Rand – que o progresso e a prosperidade humanos dependem das ações egoístas dos indivíduos heróicos, e o único papel do governo é proteger as liberdades (econômicas) de tais indivíduos. Certamente, a abordagem de barra e queima de Musk para o governo “reengenharia” e seu desmantelamento de instituições são pura rand. Eles não têm nada em comum com o modelo de Cingapura, que se baseia na meritocracia e nos funcionários públicos altamente pagos para entrega.

Além disso, há um terceiro elemento, que é o uso do poder do Estado para beneficiar Trump e seus apoiadores. Isso dificilmente se qualifica como uma ideologia econômica, mas é grande demais para ser ignorada. Por exemplo, existe Determinação de Musk Garantir que a Administração Federal de Aviação entregue contratos lucrativos à sua empresa Starlink. Normalmente, os economistas podem descartar esse tipo de coisa como macroeconomicamente insignificante-mas a proposta de Trump de um considerável Reserva de criptografia estratégica seria tudo menos; É difícil ver isso como qualquer coisa, exceto uma gigantesca transferência de riqueza de detentores de ativos em dólares nos EUA e no exterior para (alguns) investidores de criptografia.

As contradições inerentes entre essas diferentes perspectivas são óbvias, filosoficamente e na prática. Por exemplo, quando se trata de imigração, os nativistas e os techno-futuristas podem concordar que os migrantes irregulares devem ser deportados-mas, como Anand Menon e eu escrevio nacionalismo branco aberto do primeiro significa que eles também preferem reduzir fortemente a redução da migração legal, enquanto este último depende muito de imigrantes altamente qualificados do sul e leste da Ásia. Obviamente, uma tensão semelhante sobre o que a “imigração controlada” significa realmente um dos fatores que levam à desintegração da coalizão do Brexit no Reino Unido.

Da mesma forma, cortes de impostos muito grandes direcionados aos ricos, combinados com tarifas de importação que atingem famílias de renda inferior e média, vai doer diretamente Muitos dos que pensaram que estavam votando para melhorar seus próprios padrões de vida.

Mas, embora esses fatores possam minar com o tempo sua base política, seria um erro supor que o Trumpismo como força de governo necessariamente colapse sob o peso dessas contradições no curto prazo. Em algumas questões, como a estripagem da USAID e o financiamento científico, há alinhamento ideológico. Descrevendo o saque Do oficial militar mais sênior dos EUA (que era negro) como um golpe contra “DEI” (diversidade, equidade e inclusão) é evidente em seu racismo; Mas também deixa claro quem está no comando e o que acontecerá com qualquer servidor público, por mais sênior ou distinto, quem atrapalha.

Embora as tarifas sejam claramente diretamente contrárias à ideologia libertária e aos interesses comerciais de muitos apoiadores de Trump, a combinação de medo (de retaliação politicamente motivada) e a ganância (para cortes de impostos) abafou a dissidência aberta até agora. Há pouco ou nenhum sinal de que as autoridades republicanas eleitas se afastarão por motivos de princípios ou de interesse próprio. E grande parte da retórica de Trump é performativa e não diretamente conectada a políticas substantivas. Assim, pelo menos no futuro imediato, Trump pode conseguir andar de três cavalos ao mesmo tempo.

Em vez de se descompactar lentamente, pode, portanto, levar uma crise para premiar a coalizão. Não é difícil ver como isso pode acontecer. A trajetória fiscal dos EUA já é insustentável. Grandes cortes de impostos, combinados com o Malibilização deliberada da capacidade do IRS de coletar impostos e o fato de que os “cortes” de Musk proporcionam pouco ou nada em termos de reduções de gastos concretos, testarão a confiança normalmente impregnável dos mercados no status dos títulos do Tesouro como o melhor ativo sem risco. Enquanto isso, embora impossível de quantificar, o desmantelamento sistemático da regulamentação financeira deve tornar consideravelmente mais prováveis ​​algum tipo de evento altamente disruptivo nos mercados financeiros. Maganomics não é apenas inconsistente, mas perigosa – e provavelmente terminará não com um gemido, mas um estrondo.



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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