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e se eu mergulhasse? »

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11 meses atrásem
Para Véronique (a maioria dos primeiros nomes foram alterados), na época com trinta e poucos anos, tudo aconteceu muito rapidamente. “Já não ia bem com o pai dos meus filhos, de quem então me separei”diz este professor da escola de Nantes. Na rede social X, onde tem conta anônima, ela postou um dia, em tom provocativo: “Você já dormiu por dinheiro?” »
“Um dos meus assinantes veio até mim e perguntou se isso tinha acontecido comigo e se eu gostaria de fazer isso com ele. Fiquei completamente sem palavras, sem saber o que responder. Mas isso estava na minha mente. Ele era um daqueles “velhos namorados”, era gestor de negócios. Eu só tinha visto em fotos, pensei: por que não? »
O primeiro encontro, marcado no hotel, é um « catástrofelembra esta mãe de dois filhos pequenos. Ele queria que eu o dominasse, eu não estava nada confortável. Mas ele gostou e eu entrei no jogo. Nos vimos três, quatro vezes em poucos meses”..
O que impressionou Véronique? Quanto foi para ele «fácil» ter sexo pago. “Fiz a pergunta a algumas pessoas de confiança nas redes, disseram-me: “Peça 200 euros!” Podia ter pedido mais, mas já era muito: uma hora e meia para ganhar 200 euros! »
Depois do primeiro encontro, Véronique não sabia “não sei o que fazer com esse dinheiro” : “Era dinheiro, eu não ia depositar no banco… acabei comprando um lindo par de sapatos.” » Seis anos depois, ela nunca mais repetiu a experiência, mas não a descarta. “No final das contas, não foi muito diferente do que eu poderia ter feito com um cara que conheci no Tinder, sem receber pagamento. »
“Nada ativista”
Para Léa, as coisas são muito mais organizadas: a 500 metros de seu apartamento no subúrbio parisiense, essa vendedora casada e mãe tem o que ela chama de “aposento de solteiro”ateliê onde recebe seus clientes. Em um relacionamento livre há cerca de vinte anos, ela está acostumada com noites libertinas e já havia pensado diversas vezes em oferecer sexo pago a homens, “por fantasia”.
“Há dois anos eu disse a mim mesmo: e se eu arriscasse? Minhas primeiras experiências foram muito ocasionais: fizemos câmeras virtuais juntos, isso gera confiança. » Em outubro de 2022, Léa coloca seu anúncio em site especializado: “Acompanhante casual para relacionamento contínuo. » “Tive até dez “frequentadores”, uma vez por mês cada. O teletrabalho permite-me organizar-me facilmente. » Seu marido sempre soube disso.
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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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22 horas atrásem
25 de agosto de 2025
A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.
“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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