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Educação mantém entrega regular de alimentação nas escolas indígenas de Mâncio Lima

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Dayana Soares

No início desta semana, a Escola Indígena Ixubai Rabui Puyawanawa, do Povo Puyanawa, em Mâncio Lima — município localizado no extremo oeste do Acre, a cerca de 670 km de Rio Branco — recebeu mais uma remessa de alimentação escolar. A ação faz parte do trabalho contínuo da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) para garantir alimentação de qualidade aos estudantes das comunidades indígenas da região.

A escola, que tem acesso por via terrestre, é uma das unidades atendidas regularmente pela SEE com o envio de alimentos. Além dela, a SEE taria também mantém entregas constantes para outras escolas indígenas do município, que atendem os povos Nawa (três unidades) e Nukini (três unidades). Nessas comunidades, o acesso se dá por via fluvial, por meio de rios e igarapés — o que torna o deslocamento ainda mais desafiador, especialmente durante o período das chuvas ou da seca.

Alimentos são entregues na Escola Ixubai Rabui Puyawanawa. Foto: Representação da SEE em Mâncio Lima

São, em sua maioria, escolas de pequeno porte, com média de 30 a 50 alunos, com exceção da Escola Plínio Antônio de Oliveira, que atende cerca de 140 estudantes.

Para a região, a alimentação escolar é enviada a partir do galpão da SEE em Cruzeiro do Sul, e chega às escolas em ciclos de 30 dias. Para as escolas ribeirinhas, como é o caso das unidades escolares Nawa e Nukini, onde não há estrutura para armazenamento de perecíveis, são entregues alimentos básicos, como arroz e feijão, entre outros, sempre respeitando as limitações locais e buscando atender às necessidades nutricionais dos alunos.

Em meados de março, a equipe da Educação Escolar Indígena da Representação da SEE no município esteve presente nas comunidades para dialogar com as escolas e com as lideranças.

Nas comunidades Nawa e Nukini o acesso se dá por via fluvial. Foto: cedida

“Tivemos esse momento com as escolas e com as lideranças. Conversamos com os caciques, apresentando para as comunidades o compromisso da secretaria, a seriedade do trabalho, apresentando todos os materiais e já enfatizando que logo mais a equipe estará fazendo novas visitas, acompanhando de perto, como sempre temos feito”, destacou o assessor pedagógico indígena Deyvety Santos.

Desde 2019, a SEE tem reforçado sua presença nas comunidades indígenas, mesmo enfrentando desafios logísticos, tanto no período de seca, quando os rios secam, quanto na cheia, quando a lama e as chuvas dificultam o acesso. “Não medimos esforços em comparecer a essas escolas. Continuamos nosso trabalho com dedicação e com alegria, por estar atendendo os povos, essas comunidades que têm alunos e crianças que precisam da presença, do suporte e do apoio”, reforçou Deyvety.

Além da alimentação, itens de higiene e limpeza e parte do fardamento escolar também foram entregues nas escolas da região, reforçando o compromisso do Estado com a dignidade e o bem-estar dos estudantes indígenas. “Garantir a merenda escolar, o fardamento e o material didático às escolas indígenas é uma das nossas prioridades. Sabemos das particularidades de acesso, da logística difícil, mas também reconhecemos a importância dessas entregas para o bom funcionamento das escolas”, destaca o secretário de Estado de Educação e Cultura, Aberson Carvalho.








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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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