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Empresas de maconha murcham após decepção com Biden – 05/01/2025 – Mercado
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Nenhum presidente americano foi tão ostensivamente pró-maconha quanto Donald Trump. Durante a campanha, ele declarou apoio a várias medidas de reforma da cânabis e disse que votaria a favor do uso recreativo em uma votação de novembro na Flórida.
No entanto, apesar de sua vitória, as ações de empresas de maconha continuam a ter um desempenho ruim. O que matou a animação?
As expectativas para um boom da cânabis estavam crescendo. Em 2012, Washington e Colorado se tornaram os primeiros estados a permitir a venda de maconha para uso recreativo. Outros 22 seguiram desde então. Isso criou um mercado considerável: em 2024, os americanos gastaram cerca de US$ 29 bilhões em maconha legal (parte para uso medicinal).
Com o presidente Joe Biden prometendo durante sua campanha de 2020 descriminalizar a erva, os investidores esperavam que a reforma varresse o país.
Os preços das ações das empresas de cannabis listadas em Bolsa dispararam para níveis recordes após sua eleição. Dinheiro foi investido em startups. No final de 2020, a Casa Verde, uma empresa de investimento em cannabis co-fundada pelo rapper Snoop Dogg, arrecadou US$ 100 milhões.
No entanto, Biden nunca cumpriu sua promessa de descriminalização, e a reforma em nível estadual desacelerou. A medida votada na Flórida não passou.
Assim como os esforços em Dakota do Sul e do Norte. Enquanto isso, a indústria de maconha dos Estados Unidos enfrenta forte concorrência do comércio ilícito —que se acredita ser mais de duas vezes maior e não é sobrecarregado por impostos e regulamentações—, bem como de produtos feitos com cânhamo intoxicante, uma variedade de cannabis menos potente, mas legal. Os preços de atacado da maconha legal estão em níveis historicamente baixos.
O resultado foi uma desaceleração na indústria de maconha dos Estados Unidos. O crescimento total da receita foi inferior a 1% em 2024. Os lucros despencaram. O American Cannabis Operator Index, que acompanha o valor de mercado das empresas do setor, caiu mais de 90% desde fevereiro de 2021.
Os investidores permanecem céticos de que Trump priorizará uma reforma abrangente da cannabis. A retirada de Matt Gaetz, um defensor vocal da legalização federal, como indicado de Trump para procurador-geral após alegações de assédio sexual (que ele nega) enfraqueceu as esperanças que a indústria tinha.
Ainda assim, algum alívio pode vir em breve na forma de reforma tributária. Como a maconha é designada como uma “substância da lista 1”, as empresas que a vendem não podem deduzir despesas normais de negócios de sua conta de impostos.
Em dezembro, a Drug Enforcement Administration realizou audiências preliminares sobre a possibilidade de mudar isso; espera-se que essas audiências sejam concluídas em março.
Permitir deduções fiscais ajudaria a melhorar a lucratividade dos vendedores de maconha. Isso daria aos investidores motivos para comemorar, mesmo que outras promessas pró-maconha de Trump se dissipem.
Texto do The Economist, traduzido por Gustavo Soares, publicado sob licença. O artigo original, em inglês, pode ser encontrado em www.economist.com.
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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
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20 horas atrásem
4 de novembro de 2025O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) comunica que estão abertas as inscrições até esta segunda-feira, 3, para o mestrado profissional em Administração Pública (Profiap). São oferecidas oito vagas para servidores da Ufac, duas para instituições de ensino federais e quatro para ampla concorrência.
Confira mais informações e o QR code na imagem abaixo:
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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre
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5 dias atrásem
31 de outubro de 2025A atlética Sinistra, do curso de Medicina da Ufac, participou, entre os dias 22 e 26 de outubro, do 10º Intermed Rondônia-Acre, sediado pela atlética Marreta, em Porto Velho. O evento reuniu estudantes de diferentes instituições dos dois Estados em competições esportivas e culturais, com destaque para a tradicional disputa de baterias universitárias.
Na competição musical, a bateria da atlética Sinistra conquistou o pentacampeonato do Intermed (2018, 2019, 2023, 2024 e 2025), tornando-se a mais premiada da história do evento. O grupo superou sete concorrentes do Acre e de Rondônia, com uma apresentação que se destacou pela técnica, criatividade e entrosamento.
Além do título principal, a bateria levou quase todos os prêmios individuais da disputa, incluindo melhor estandarte, chocalho, tamborim, mestre de bateria, surdos de marcação e surdos de terceira.
Nas modalidades esportivas, a Sinistra obteve o terceiro lugar geral, sendo a única equipe fora de Porto Velho a subir no pódio, por uma diferença mínima de pontos do segundo colocado.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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