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Falta de policiais militares no interior do AC é investigada pelo Ministério Público

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O Ministério Público do Acre abriu um procedimento administrativo para apurar a falta de policiais militares no município do Bujari, interior do Acre. As ações vão ser desenvolvidas pelo Controle Externo da Atividade Policial. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (2).

Segundo o MP-AC, há apenas três policiais militares responsáveis pelo patrulhamento na cidade. As rondas são feitas em apenas um carro. Um morador fez a denúncia ao promotor de Justiça Luis Henrique Corrêa Rolim, durante o período eleitoral do ano passado.



Ao G1, o responsável pelo Comando de Policiamento Operacional I (CPO I), que atende Rio Branco, Bujari e Porto Acre, tenente-coronel Luciano Dias, explicou que não tem ciência do procedimento do MP-AC. Porém, afirmou que há 18 militares destacados, sob comando de um capitão, para atuarem no município.

“Não foi dado ciência pelo menos pra mim. De janeiro para cá essa realidade não é essa, a do ano passado não sei. Lá tem 18 policiais exclusivamente para lá, além de um capitão que comanda. Temos toda atenção do Bope, Ambiental, do Batalhão de Trânsito e do próprio CPO, que eu comando e temos feito algumas ações lá”, contou.

Ainda de acordo com o coronel, o pelotão do Bujari compõe a equipe do 4º Batalhão da Polícia Militar do Acre (4ºBPM), localizado no Conjunto Universitário, em Rio Branco.

“Cobre uma regional de Rio Branco e também o Bujari. Temos motos e viaturas disponíveis para lá. Esse ano foi sanado o problema de moto porque conseguimos alguns recursos e foram entregues bastante motos “, falou.

*Denúncia*

Ainda segundo a denúncia, o policiamento é feito por três policiais, mas em alguns momentos o policiamento é feito apenas por dois deles. Além disso, há apenas um veículo para esses patrulhamentos, que chegaram a ser feito em motocicletas.

Para o MP-AC, a falta de estrutura afeta diretamente a população, além de colocar a vida dos policiais também em risco, já que podem ser alvo de criminosos.

“Esta deficiência no contingente de policiais militares lotados e escalados para atuarem no Bujari afeta negativamente a comunidade local, especialmente relacionado ao direito à segurança pública e uma boa prestação de serviço público de polícia ostensiva, podendo ser caracterizado como direito difuso, atraindo a necessidade de atuação ministerial, bem como trata-se de atribuição expressa do Parquet o controle externo da atividade policial”, frisou.

O MP-AC ressaltou também na publicação que enviou ofícios para a unidade da PM-AC do município, bem como para o comando geral da PM-AC. Porém, não houve respostas.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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