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Fatos sobre flúor em água, sal e pasta de dente – DW – 19/11/2024

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Robert F. Kennedy Jr. – filho do procurador-geral dos EUA assassinado, Robert F. Kennedy, e sobrinho do presidente assassinado John F. Kennedy, bem como apoiador de Donald Trump e renomado cético em relação às vacinas – pode ser o próximo secretário de saúde.
E Kennedy tem grandes planos para o trabalho. Numa publicação nas redes sociais, Kennedy anunciou que, após a tomada de posse de Trump, a fluoretação da água nos EUA seria interrompida.
Ele afirma que o flúor é um resíduo industrial e responsável pelo câncer ósseo, distúrbios do desenvolvimento neurológico, menor QI em crianças e muito mais.
O que é flúor
O flúor é frequentemente confundido com o flúor de uso comum. O flúor é um gás altamente corrosivo e tóxico com um odor pungente. Quando reage com a água, forma ácido fluorídrico, também conhecido como ácido flúor.
Os fluoretos, por outro lado, são sais do ácido fluorídrico. Eles ocorrem naturalmente em vários minerais e no corpo humano, principalmente nos ossos e no esmalte dos dentes, mas também no sangue e no suco gástrico.
As fontes naturais de flúor incluem chá preto e verde, peixe e aspargos.
Em Alemanhao flúor é adicionado a pasta de dente e sal de cozinha; em muitos outros países, incluindo os Estados Unidos, também é adicionado à água potável.
Por que adicionar flúor?
O flúor ocorre naturalmente em pequenas quantidades na água. No início do século XX, os cientistas observaram que níveis mais elevados de flúor natural em certas regiões dos EUA estavam associados a taxas mais baixas de cáries dentárias em crianças.
Esta descoberta levou à prática de adicionar flúor à água potável em outras áreas, o que continua sendo uma prática comum até hoje.
“Uma certa quantidade de flúor é benéfica para a saúde bucal”, disse o toxicologista Carsten Schleh.
O flúor não é essencial para a sobrevivência humana, mas auxilia na remineralização do esmalte dentário, reduzindo assim o risco de cáries.
O flúor é usado globalmente em pasta de dente, sal e água potável como uma medida econômica para prevenir cáries. Foi aclamada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA como uma das dez principais intervenções de saúde pública do século XX.
Nem todo mundo está celebrando o flúor, como ilustra a postagem de Kennedy. Em alguns círculos, o flúor tem sido rotulado como uma toxina responsável por vários problemas de saúde.
O flúor é perigoso?
A má reputação do flúor é em grande parte imerecida, disse Schleh: “Como acontece com qualquer coisa, a dose faz o veneno”.
A overdose de flúor é quase impossível com pasta de dente, pois normalmente ela é cuspida em vez de engolida.
A situação é diferente com água potável fluoretada ou sal de cozinha. O CDC afirma que são adicionados 0,7 mg de flúor por litro de água, o que se alinha com a dose diária recomendada para crianças de um a quatro anos, de acordo com o Instituto Federal de Proteção à Saúde do Consumidor e Medicina Veterinária (BgVV) da Alemanha.
Para adultos, o instituto desaconselha exceder 3,8 mg de flúor por dia. A sobredosagem em crianças pode causar manchas brancas nos dentes, conhecidas como fluorose, enquanto doses mais elevadas podem causar descoloração castanha dos dentes.
A ingestão excessiva a longo prazo de 10-25 mg por dia pode resultar em fluorose esquelética, levando a fraturas ósseas e deformidades articulares. O consumo extremamente elevado de flúor, entre 300 e 600 mg diários, pode causar danos renais.
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Flúor e desenvolvimento
Uma meta-análise de 2023 explorou se o flúor na água potável poderia prejudicar o desenvolvimento do cérebro. Os investigadores concluíram que as concentrações de flúor consideradas seguras pelo CDC podem de facto ter efeitos negativos no desenvolvimento do cérebro e na inteligência das crianças.
Os autores observaram que suas descobertas poderiam ser distorcidas pela qualidade variável dos estudos analisados, com “uma tendência geral para associações mais fracas ou inexistentes nos estudos conduzidos com mais rigor”.
Outra meta-análise descobriu que as reduções de QI, se houver, ocorrem apenas quando a ingestão de flúor excede os níveis recomendados. Com base nas evidências disponíveis, não é possível concluir definitivamente se o flúor causa alguma forma de distúrbio neurológico.
Se o flúor for removido da água potável dos EUA a partir de 20 de janeiro, Schleh não prevê declínio nos distúrbios neurológicos, mas potencialmente um aumento de cáries entre crianças e adultos.
Este artigo foi traduzido do original alemão.
Fontes:
CDC: Sobre a fluoretação da água comunitária (2024)
Pesquisa Ambiental: Exposição ao flúor e neurodesenvolvimento cognitivo: Revisão sistemática e meta-análise dose-resposta (2023). DOI: 10.1016/j.envres.2023.115239
Natureza: Uma revisão sistemática e meta-análise da associação entre exposição ao flúor e distúrbios neurológicos (2021). https://doi.org/10.1038/s41598-021-99688-w
Instituto Federal de Defesa da Saúde do Consumidor e Medicina Veterinária (BgVV): Uso de alimentos fluoretados e o impacto do flúor na saúde (2002)
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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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1 dia atrásem
25 de agosto de 2025
A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.
“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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