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FEIJÓ: Justiça condena homem ao pagamento de indenização por postagens ofensivas em Facebook

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O Juizado Especial Cível (JEC) da Comarca de Feijó julgou procedente o pedido formulado na reclamação nº 0001815-96.2017.8.01.0013, condenando, assim, o reclamado (demandado na linguagem utilizada no Sistema de Juizados Especiais) C. F. da R. ao pagamento de indenização por danos morais em decorrência de postagens ofensivas realizadas na rede social Facebook.

A decisão, do juiz de Direito Alex Oivane, titular da unidade judiciária, ainda aguardando publicação no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), considerou que a instrução processual foi capaz de demonstrar a prática, pelo reclamado, de ofensa não somente ao direito de informar (divulgar a verdade), mas também aos direitos de personalidade e de esquecimento.



Entenda o caso

O reclamante (demandante na linguagem do Sistema de Juizados Especiais) alegou à Justiça que exerce o ofício de jornalista junto ao site Feijó 24 Horas, tendo publicado, no mencionado sítio eletrônico, a matéria intitulada “Ministério Público denuncia enfermeira de unidade hospitalar (…) por prática delituosa”.

Conforme as alegações, o reclamado – que é marido da enfermeira mencionada na matéria – teria postado comentários ofensivos na rede social Facebook, afirmando, na rede social, que o reclamante é “repórter de meias verdades” e que este já teria sido acusado de ser mandante de um crime passional, compartilhando, na mesma postagem, link de outra matéria, divulgada anteriormente na Internet, em alusão ao suposto fato.

Por entender que somente divulgou informações de interesse público e julgando-se ofendido em sua imagem e honra, o reclamante requereu a condenação do reclamado ao pagamento de indenização por danos morais.

Sentença

Ao analisar o caso e as provas reunidas durante a instrução processual, o juiz de Direito Alex Oivane entendeu que as postagens realizadas pelo reclamado no Facebook foram de fato ofensivas à honra e imagem do reclamante, principalmente porque este não foi indiciado ou alvo de denúncia do Ministério Público por suposta participação em crime passional.

Dessa forma, o magistrado sentenciante considerou que a afirmação do reclamado na postagem baseou-se em “falácias” de populares, não encontrando esteio na verdade real dos fatos.

Seguindo esse entendimento, o titular do JEC da Comarca de Feijó considerou que o reclamado violou, com sua ação, tanto o direito à personalidade como os direitos à divulgação da verdade (direito de informar) e ao esquecimento (este último, por trazer à tona fatos passados comprovadamente inverídicos, mesmo que indevidamente noticiados pela imprensa).

“O autor (reclamante) apenas cumpriu seu dever relacionado aos meios de comunicação, vinculado aos direitos dos cidadãos de receber notícias de sua cidade”, assinalou o juiz de Direito titular do JEC da Comarca de Feijó.

O valor da indenização por danos morais foi fixado em R$ 1.000,00, quantia quer deverá ser acrescida de 10%, caso não seja paga “até 15 dias após o trânsito em julgado da decisão (período após o qual já não cabem recursos, mas, sim, a execução do decreto judicial condenatório)”.

Ainda cabe recurso da sentença junto às Turmas Recursais dos Juizados Especiais.

O direito ao esquecimento

O direito ao esquecimento prevê que atos praticados no passado não podem ecoar indefinidamente, como uma punição eterna a quem os praticou ou a quem lhes foi atribuída injusta autoria.

Dessa forma, entende-se que há um direito dos envolvidos ao esquecimento por parte da imprensa e da própria opinião pública. É, por assim dizer, um direito à não exposição pública indefinida com o objetivo de evitar novos – e constantes – transtornos e sofrimentos por fatos já superados.

No ordenamento jurídico brasileiro o direito ao esquecimento encontra-se previsto como uma consequência do direito à privacidade, intimidade e honra preconizados nos art. 5º, inciso X, da Constituição Federal, bem como no art. 21 do Novo Código Civil (Lei nº 10.406/2002).

Alguns juristas e filósofos do Direito defendem que o direito ao esquecimento é, em verdade, uma consequência direta do princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, inciso III, da Carta Maior. Por GECOM/TJAC.

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Governo do Acre investe R$ 3 milhões no fortalecimento da saúde pública

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Miguel França

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizou nesta segunda-feira, 11, uma cerimônia de entrega de novos equipamentos e veículos para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O evento aconteceu na sede da unidade, em Rio Branco.

Entre os itens que foram entregues estão: fardamentos, desfibriladores externos automáticos (DEA), torres de videocirurgia para laparoscopia e quatro ambulâncias de suporte básico de vida, destinadas aos municípios de Manoel Urbano, Plácido de Castro (Distrito de Vila Campinas), Senador Guiomard e Cruzeiro do Sul.

Governo do Acre investe R$ 3 milhões no fortalecimento da saúde pública. Foto: Neto Lucena/ Secom

Durante a cerimônia, o governador Gladson Cameli destacou a importância do investimento, afirmando: “É com prazer e alegria que estamos dando um novo fardamento para esses heróis da preservação da vida. Também estamos anunciando a chegada de novos desfibriladores externos para atendimentos emergenciais e entregando torres de videocirurgia que serão utilizadas em procedimentos menos invasivos. Tudo isso é fruto de um investimento de quase R$ 3 milhões. Quanto vale uma vida? Não tem preço. No que depender de mim, cada real gasto para equipar as nossas equipes do Samu está sendo muito bem empregado.”

Governador Gladson Cameli destacou a importância do investimento. Foto: Neto Lucena/ Secom

“O Samu encerra o ano com chave de ouro, com a entrega de quatro ambulâncias doadas pelo Ministério da Saúde. O governador Gladson tem se destacado como o gestor que mais entregou ambulâncias para o Samu. Além disso, já temos um projeto em andamento para a aquisição de ambulâncias brancas, que irão reforçar a frota dos hospitais e permitir transferências inter-hospitalares e o atendimento nos municípios. Outro destaque é o investimento em equipamentos essenciais, que reduz o tempo de resposta nos atendimentos e aumenta as chances de vida dos pacientes,” afirmou o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal.

“Todo esse conjunto de ações reflete nosso compromisso com a valorização dos servidores e a melhoria da assistência à saúde. O valor total deste investimento é de cerca de R$ 3 milhões, consolidando mais uma importante conquista para o sistema de saúde do Acre,” concluiu Pedro Pascoal.

Secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal. Foto: Neto Lucena/ Secom

O investimento total, de aproximadamente três milhões, foi viabilizado por emendas parlamentares do deputado federal Roberto Duarte e do senador Márcio Bittar, além da doação de ambulâncias pelo Ministério da Saúde (MS).

O governador também agradeceu aos profissionais do Samu, aos parlamentares Márcio Bittar e Roberto Duarte, e ao Ministério da Saúde pela parceria e recursos destinados à saúde pública: “Saúde é vida! E por isso continuaremos lutando por essa causa que significa a melhoria da qualidade de vida de todos os acreanos e acreanas.”

As novas torres de videocirurgia para laparoscopia, adquiridas com recursos do senador Márcio Bittar, totalizam mais de um milhão e prometem revolucionar o atendimento cirúrgico no estado, garantindo procedimentos menos invasivos e maior conforto para os pacientes no pós-operatório.

Ambulâncias de Suporte Básico de Vida são para realizar atendimentos pré-hospitalares de Urgência e Emergência. Foto: Neto Lucena/Secom

Além disso, os desfibriladores automáticos e os novos fardamentos, reforçam a capacitação técnica e a valorização dos profissionais que atuam na linha de frente do Samu.

Com a entrega das ambulâncias, o Samu fortalece sua capacidade de atender emergências pré-hospitalares, promovendo um atendimento mais ágil e eficaz. A iniciativa reflete o compromisso do governo Gladson Cameli com a saúde e o bem-estar da população acreana. Com esta ação, o governo do Acre reafirma seu compromisso com a humanização e qualificação dos serviços de saúde, beneficiando diretamente a população e os profissionais da área.

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Segurança Pública do Acre reduz índices de mortes violentas intencionais em quase 17%

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Mariana Moreira

Dados recentes da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) apontam que o estado teve uma redução geral de 16,92% nas Mortes Violentas Intencionais (MVIs). O Acre tem apresentado reduções significativas na área de segurança pública, no período de janeiro a 30 de novembro , se comparado ao mesmo período de 2023.

Acre tem apresentado reduções significativas na área de segurança pública, no período de 1 a 30 de novembro. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Em Rio Branco, os índices são ainda mais satisfatórios,  com uma diminuição de 24,51% nos índices de criminalidade. O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, destaca o compromisso que a segurança pública tem de cuidar e garantir a segurança das populações acreanas.

O secretário reitera os esforços das forças policiais para combater a criminalidade. “Essa redução reflete o esforço das forças policiais, e continuaremos trabalhando para reduzir mais os índices a serem reduzidos”.

Coronel José Américo Gaia reitera os esforços das forças policiais para combater a criminalidade. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Além disso, os índices de roubos e furtos também mostraram uma redução significativa no estado, com uma diminuição de 35,36% e 11,44%, respectivamente. Em Rio Branco, essa tendência se manteve com 36,57% de queda nos roubos e 13,76% nos furtos. Os roubos, em particular, ocorrem mais frequentemente no período noturno durante o mês de novembro, enquanto os furtos se concentram nas manhãs de segunda-feira e sábado. Em Rio Branco, o roubo de celulares caiu 32,75%, mantendo os furtos nos mesmos níveis de 2023.

Redução reflete o esforço das polícias no combate à criminalidade no estado. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Os registros de crimes contra a mulher também apresentaram números positivos, com uma redução de 1,38% no estado e 3,03% em Rio Branco em relação ao mesmo período do ano anterior. A análise dos dados revela que 60% das MVIs na capital ocorreram na 2ª Regional.

Dados da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp)
Dados da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp)
Dados da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp)
Dados da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp)

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Detentas da Unidade Penitenciária Feminina de Rio Branco cuidam de horta em projeto de ressocialização

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Isabelle Nascimento

Saúde mental, ocupação, ressocialização e aprendizado de um ofício são alguns dos benefícios que as detentas da Unidade Penitenciária Feminina de Rio Branco citam quando perguntadas por que gostam de trabalhar na horta. O local conta com uma horta pequena, onde 14 detentas se revezam para cuidar e manter as hortaliças e verduras plantadas no espaço.

Detentas cuidam de horta na Unidade Penitenciária Feminina de Rio Branco. Foto: Lucas Manoel/Iapen

As detentas alternam os dias de trabalho. Permanecem na horta das 8h às 11h, pausam para o almoço e voltam para o local às 14h, onde ficam até as 17h. Para cada três dias trabalhados, elas têm remido um dia na pena.

Trabalho na horta da unidade: além da remissão, oferece qualidade de vida para detentas. Foto: Lucas Manoel/Iapen

Faz mais de um ano que S. T. S. está trabalhando na horta, e conta sobre os benefícios de participar da atividade: “A gente sente um pouco da liberdade, que é tirada da gente quando a gente vem pra esse lugar. Isso aqui é uma oportunidade. Muitas vezes a gente toma remédio controlado. Muitas pessoas passam a não precisar mais desse remédio pra dormir, por conta do trabalho”.

Com trabalho em horta do Presídio Feminino, detentas têm melhora na saúde mental. Foto: Lucas Amorim/Iapen

Há sete anos que L. S. S. cumpre pena no local e agora está fazendo teste para trabalhar na horta. A detenta relata que está se esforçando para ficar, pois tem gostado muito do trabalho: “Eu estou achando ótimo, amando trabalhar com isso aqui, sair um pouco da cela, mexer com as plantas. Muito tempo trancada, a gente esquece um pouco como são as coisas. Agora estou aprendendo tudo de novo”.

Chefe da Divisão de Estabelecimento Penal Feminino de Rio Branco, Maria José Souza: “Terapia para elas”. Foto: Lucas Manoel/Iapen

As hortaliças plantadas no local são vendidas, e o lucro é utilizado para manter funcionando o projeto, que é tão importante para a qualidade de vida das detentas. A chefe da Divisão de Estabelecimento Penal Feminino de Rio Branco, Maria José Souza, explica que “quando elas saem para o trabalho, melhora a convivência, o psicológico, serve como terapia para elas”.

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