Economia e Negócios
Fim dos impostos sobre medicamentos ?
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7 anos atrásem
O Plenário do Senado está pronto para promover a primeira sessão de discussão, em primeiro turno, de proposta de emenda à Constituição (PEC 115/2011) que proíbe a cobrança de impostos sobre medicamentos de uso humano. Apesar de a proposta ter recebido parecer pela rejeição na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), recurso apresentado em Plenário pelo seu autor, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), permitiu a continuidade de sua tramitação.
A PEC 115/2011 havia recebido parecer favorável, na forma de substitutivo, do relator na CCJ, o falecido senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Mas, durante sua discussão e votação na comissão, acabou prevalecendo parecer alternativo, contrário à iniciativa sob argumento de inconstitucionalidade, capitaneado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Como a rejeição da proposta não teve o apoio unânime da CCJ, Bauer decidiu apresentar recurso e levar a decisão sobre o assunto para o Plenário.
Governo contrário
Ao defender a rejeição da PEC 115/2011 – contrária aos interesses do governo federal quando da votação na CCJ (2014) -, Gleisi ponderou que a redução de carga tributária prevista resultaria em impacto negativo sobre os orçamentos estaduais e municipais. Isso ocorreria tanto pela redução da arrecadação de IPI nas localidades que sediam indústrias farmacêuticas quanto pela queda nos repasses dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
– Não sou contra a redução de tributos sobre medicamentos e não sou contra a redução do preço de medicamentos, mas não podemos solucionar o problema criando um problema maior – argumentou Gleisi à época.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) concordou com as ponderações feitas pela petista. E atribuiu o elevado preço dos medicamentos ao monopólio assegurado pela lei de patentes.
Pagar pela dor
Em defesa da proposta, Bauer observou, na ocasião, que a Constituição isentou de impostos partidos políticos, igreja, jornais e revistas.
– Ora, se nós não pagamos imposto por pensamento ideológico, por informação e por fé, porque vamos pagar pela dor? A falta de saúde produz dor e a dor só se cura com medicamentos – argumentou o autor da PEC 115/2011.
Segundo manifestação do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) – outro apoiador da iniciativa -, o preço elevado dos remédios se deve à alta carga tributária incidente sobre esses produtos. No Brasil, estaria na casa dos 34%, contra uma média mundial em torno de 6%, conforme assinalou.
Substitutivo
De acordo com o substitutivo de Luiz Henrique, as contribuições e os impostos federais – exceto o de importação – e as taxas cobradas por União, estados, Distrito Federal e municípios em razão do poder de polícia (taxas sanitárias, alvarás e licenças de funcionamento, entre outras) deixariam de incidir sobre os medicamentos.
Esse parecer previa ainda a adoção gradual da imunidade tributária. Assim, a incidência de contribuições federais e taxas seria reduzida aos poucos, à razão de 20% ao ano, até ser extinta no quinto ano após a promulgação da emenda constitucional.
Idas e vindas
Por tratar de assunto controverso, a PEC 115/2011 já passou por muitas idas e vindas em sua tramitação no Senado. A proposta já havia sido aprovada pela CCJ em 2012 e aguardava votação pelo Plenário do Senado quando, em meados de 2013, o ex-senador Francisco Dornelles (PP-RJ) solicitou seu reexame pela comissão. A motivação foi a entrada em vigor da Lei Complementar 143/2013, que reformulou a divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Originalmente, Bauer pretendia instituir imunidade de impostos federais, estaduais e municipais sobre os medicamentos de uso humano. Mas, com o reexame da matéria pela CCJ, o autor decidiu modificar a PEC 115/2011 e ampliar o alcance da isenção, mudança que acabou encampada por Luiz Henrique.
Se conseguir passar por dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado, a PEC 115/2011 será enviada, em seguida, à Câmara dos Deputados.
Por Agência Senado
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B3 Está Prestes a Iniciar um “Novo Capítulo”
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17 horas atrásem
12 de setembro de 2024Recentemente, o Banco do Brasil e várias corretoras anunciaram que irão apoiar o desenvolvimento positivo do mercado de ações brasileiro, principalmente devido à entrada do Grupo Morgan.
O principal responsável pelo Grupo Morgan na América do Sul, Eduardo Campos, lidera uma equipe de investimento que já começou a realizar grandes transações por meio de contas institucionais. Atualmente, o rendimento dessas grandes transações é de 65%, com as operações tendo durado apenas três dias de negociação, e o rendimento médio por dia chegando a 22%!
O desconto em grandes transações refere-se à compra de ações a preços abaixo do mercado durante grandes transações. Esse desconto representa o potencial de retorno para os investidores e é uma característica marcante desse tipo de operação, permitindo que ações sejam adquiridas por um preço inferior ao do mercado, aumentando assim os lucros. Outro ponto é que os investidores podem concluir as transações em um curto período, obtendo ainda mais retorno.
Com base nessas vantagens, as grandes transações são uma das principais estratégias de lucro da equipe. Eduardo Campos não é apenas um líder excepcional, mas também um filantropo. Segundo informações obtidas, ele realizará uma distribuição de lucros de projetos na próxima semana. Todos os usuários de contas institucionais de seu grupo poderão participar dessa distribuição. Além disso, 10% dos lucros do projeto serão destinados a doações para áreas afetadas pela pobreza, com a doação sendo feita em nome da equipe. “O dinheiro é um presente da sociedade. Quando a sociedade precisa de mim, eu o devolvo à sociedade”, disse Eduardo Campos.
Os parceiros do segundo projeto incluem XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e outras renomadas corretoras brasileiras. Vale destacar que essas corretoras utilizam contas institucionais.
As contas institucionais são ferramentas de investimento em ações muito sofisticadas, equiparadas aos instrumentos financeiros das corretoras. Populares desde 2001, ainda são ferramentas essenciais para instituições profissionais e grandes investidores obterem lucro!
Devido à sua especificidade, poucos investidores têm conhecimento ou acesso a essas contas.
Portanto, é com grande importância que anunciamos uma notícia relevante: o plano B3 do Banco do Brasil, considerando os interesses dos parceiros e investidores públicos, anunciou oficialmente que os parceiros desta cooperação são: Grupo Morgan, XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA, Socopa e Clear Corretora. Qualquer outro parceiro anunciado é falso! O Banco do Brasil tomará medidas legais contra tais alegações!
Um ambiente de negociação financeira bom, sólido e saudável exige que cada investidor o trate com seriedade e respeito, evitando práticas ilegais e desenvolvendo bons hábitos de negociação, para alcançar sucesso no mercado de investimentos.
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Cortar ou não os juros? O Federal Reserve não se submete ao mercado
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2 semanas atrásem
1 de setembro de 2024Os funcionários do banco central dos EUA entendem que um corte de emergência antes da próxima reunião programada ou um corte maior em setembro provavelmente causaria pânico no mercado, em vez de acalmá-lo.
O mercado global está em turbulência devido ao impacto dos decepcionantes dados de emprego dos EUA. Como sempre acontece após tais quedas, há uma especulação generalizada de que o Federal Reserve cortará os juros.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) tem várias opções diante de si.
Ele pode decidir cortar os juros de emergência antes da reunião de setembro, como fez em março de 2020 em resposta à crise da COVID-19. Ou pode esperar até setembro, mas cortar os juros em mais de 25 pontos-base, como previamente previsto. No entanto, o mais provável é que mantenha o curso atual de redução gradual dos juros.
Primeiro, é importante lembrar — e o Fed certamente lembra disso — que o mercado de ações não é sinônimo de economia dos EUA.
O Federal Reserve responde à inflação e ao crescimento, não ao nível ou à volatilidade dos preços das ações. Só responderá ao mercado de ações se a volatilidade ameaçar a estabilidade financeira. No momento, não há evidências de que a estabilidade financeira esteja ameaçada.
Também não há sinais de que a economia dos EUA tenha acabado de entrar em recessão. O ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Paul Samuelson, tem uma famosa frase: “Em cinco recessões, o mercado de ações previu nove.” O mercado de ações não é um sinal confiável de uma recessão iminente.
Além disso, um relatório de emprego ruim não indica uma tendência. Em junho, os dados de emprego foram sólidos. Embora a taxa de desemprego tenha subido 0,2 ponto percentual em julho, a economia dos EUA ainda adicionou 114.000 empregos. Mais pessoas ingressando na força de trabalho não é uma coisa ruim.
O mais importante é lembrar, como faz o Fed, que os dados de emprego são voláteis.
Os dados de julho foram afetados pelo furacão Beryl. Com mais dados, eles podem ser significativamente revisados. O Fed provavelmente aguardará esses dados antes de tirar conclusões claras.
Embora o relatório de emprego anterior possa ter desencadeado a reação do mercado, outros fatores aumentaram a ansiedade dos investidores.
A bolha da inteligência artificial (IA) está estourando, e os investidores estão questionando se a IA generativa realmente proporcionará um aumento explosivo na produtividade. Não por coincidência, quando o mercado caiu no início desta semana, as ações de tecnologia, como Nvidia e Samsung, lideraram as perdas. Além disso, a crise em Gaza e na Cisjordânia não foi resolvida, e uma guerra iminente entre Israel e Irã poderia arrastar mais países para o conflito.
Alguns dirão que a decepção com os retornos da IA e as preocupações com a situação no Oriente Médio são razões para acreditar que o crescimento dos gastos diminuirá e a economia dos EUA entrará em recessão, o que daria ao Fed mais motivos para cortar os juros.
Mas, como mencionado, o FOMC provavelmente aguardará. Eles entendem que um corte de juros de emergência antes da próxima reunião agendada ou um corte de 50 pontos-base em setembro seria mais provável de causar pânico no mercado do que acalmá-lo, porque o mercado interpretaria que o Fed é tão, ou mais, pessimista do que eles.
Por fim, o presidente do Fed, Jay Powell, e outros sabem que os EUA estão no auge da campanha eleitoral presidencial. Donald Trump pode afirmar que é a favor de taxas de juros baixas, mas certamente reclamará de qualquer medida que o Fed tome agora para impulsionar a economia, alegando que é para favorecer Kamala Harris e os democratas.
Trump entende que, certa ou errada, a administração em exercício é vista como responsável pelo desempenho econômico. De agora até novembro, quanto pior o desempenho da economia e do mercado dos EUA, mais ele se beneficia como candidato opositor.
O Federal Reserve não faz política. Como Powell insiste, o banco central dos EUA não responde à pressão dos políticos.
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Estratégia global da Crxxe lançada, liderando um novo capítulo no mercado de criptomoedas
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28 de agosto de 2024A Crxxe, principal plataforma de negociação de criptomoedas do mundo, anunciou recentemente o lançamento de sua estratégia global. Esta iniciativa marca o início de uma nova fase de expansão internacional da Crxxe no mercado de negociação de criptomoedas. Ao longo de seu histórico de desenvolvimento, a Crxxe tem liderado o setor com sua vantagem em sistemas de negociação seguros, convenientes e de alto desempenho, tornando-se uma plataforma de negociação de criptomoedas confiável pelos usuários. O lançamento desta estratégia global pela Crxxe visa expandir ainda mais sua influência no mercado global, atendendo às diversas necessidades dos usuários no mercado de criptomoedas, através do estabelecimento de parcerias locais e do fortalecimento do serviço ao cliente.
Para implementar plenamente esta estratégia global, a Crxxe estabeleceu parcerias estratégicas com diversos países e regiões, obtendo registros e licenças para operar nos mesmos. Este passo reflete o compromisso da Crxxe com a conformidade regulatória, assegurando que os usuários possam desfrutar dos serviços de negociação de criptomoedas e gestão financeira mais seguros e conformes. Além disso, através de estratégias de marketing e promoção de marca em múltiplos canais e dimensões, a Crxxe aumentou significativamente sua visibilidade no mercado internacional, ganhando a atenção e o apoio de instituições profissionais e de uma ampla base de usuários. A estratégia global da Crxxe já alcançou avanços substanciais.
A estratégia global da Crxxe não só se reflete em parcerias e na construção de imagem de marca, mas também na configuração internacional de sua equipe de atendimento ao cliente, que é crucial. A Crxxe estabeleceu equipes de atendimento ao cliente regionais, oferecendo suporte em vários idiomas, garantindo assim uma resposta rápida e solução para as necessidades e problemas dos usuários globais. Essa filosofia de serviço centrada no usuário destacou a Crxxe em meio à competitivo mercado de negociação de criptomoedas, ganhando elogios unânimes dos usuários.
A estratégia global da Exchange Crxxe não apenas é parte de seu plano de desenvolvimento a longo prazo, mas também uma resposta à tendência de globalização do mercado de criptomoedas. Para seus planos futuros, a Crxxe continuará a otimizar seus produtos e aprimorar seus serviços, visando constantemente melhorar a experiência do usuário. Através de uma estratégia global contínua e abrangente, a Crxxe liderará novas tendências de desenvolvimento no mercado de negociação de criptomoedas, realizando seu objetivo e visão de se tornar a marca mais confiável para usuários globais. Com o sucesso inicial de sua estratégia global, a Crxxe irá escrever capítulos ainda mais brilhantes no mercado de criptomoedas.
Company: Crxxe Cryptocurrency Co., Ltd
Contact Person: Jim Minnie
Email: support@crxxe.co
Website:https://www.crxxe.co
City: New York, USA