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Facebook na mira: Parlamento britânico convoca Zuckerberg após escândalo

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Rede social é acusada de ‘vazar’ dados de 50 milhões de usuários para consultoria que trabalhava para a campanha de Trump

Na foto, o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg. O Facebook tem até segunda-feira para responder à convicação (Justin Sullivan/Getty Images)

Um comitê do Parlamento do Reino Unido convocou nesta terça-feira o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, para explicar o suposto vazamento de dados de usuários do Facebook para uma consultoria britânica ligada à campanha eleitoral de Donald Trump. Segundo denúncias, dados de mais de 50 milhões de usuários foram fornecidos para o suposto desenvolvimento de um software que prevê e influencia eleitores.

O caso vem a público em meio a relatos de que a companhia Cambridge Analytica, sediada em território britânico, teria usado dados da rede social para ajudar Trump a vencer a eleição presidencial americana de 2016. A companhia afirma ser inocente.

O presidente do Comitê de Mídia do Parlamento, Damian Collins, disse que o órgão já questionou várias vezes o Facebook sobre como utiliza os dados, mas as fontes da rede social não deram informações claras. “É hora agora de ouvir de um executivo sênior do Facebook com autoridade suficiente para dar um relato acurado sobre esse catastrófico fracasso de processo”, afirmou Collins, em nota direcionada diretamente a Zuckerberg. “Dado seu compromisso do início do Ano-Novo de ‘consertar’ o Facebook, eu espero que esse representante seja você”, afirmou o deputado britânico.O responsável do comitê, que em novembro abriu uma investigação sobre a propagação de notícias falsas, indica nessa carta que os representantes do Facebook que responderam até agora às perguntas dessas investigações deram respostas “enganosas”. “As respostas de seus funcionários subestimaram os riscos de forma consistente”, advertiu o presidente do Comitê Parlamentar, que recalca que questionou “de forma repetida” a firma americana sobre como “adquire e conserva” os dados dos usuários.Collins sublinhou que existe um “importante interesse público” em conhecer as medidas de segurança estabelecidas pelo Facebook em relação à proteção de dados.

O comitê parlamentar dá à companhia um prazo até a próxima segunda-feira para enviar uma resposta à citação. O pedido dessa comissão ocorreu depois que nesta manhã o organismo britânico de supervisão de dados informáticos anunciou que solicitará uma ordem judicial para revistar computadores da empresa Cambridge Analytica.Segundo os jornais The New York Times e The Observer, essa empresa britânica, que foi contratada tanto pelos responsáveis da campanha eleitoral de Trump como pela campanha a favor do “Brexit”, prévia ao referendo no Reino Unido em junho de 2016, recopilou informações de milhões de eleitores através do Facebook.A partir desses dados, desenhou um programa informático para predizer o sentido de voto de milhões de pessoas e tratar de influenciar em suas decisões, segundo as revelações de ambos jornais.

Denúncias

Christopher Wylie, ex-funcionários da empresa britânica Cambridge Analytica, especializada em comunicação estratégica, denunciou ao The Observer que a empresa utilizou dados coletados em 2014 sem autorização para montar um

sistema que traçasse o perfil dos eleitores americanos e dessa forma pudesse direcionar anúncios políticos.“Exploramos o Facebook para colher perfis de milhões de pessoas. E construímos modelos para explorar o que sabíamos sobre eles e direcionamos seus ‘demônios internos’. Essa foi a base em que toda a empresa foi construída”, afirmou ao The Observer.Documentos analisados pelo jornal concluíram que o Facebook tomou conhecimento do vazamento em 2015, mas não tomou as devidas providências, sem alertar os usuários, limitando-se apenas a recuperar e proteger os dados.

Pela política do Facebook, só é permitido colher dados de amigos dos usuários para a melhoria de seu serviço. A rede social informou que Kogan violou suas políticas passando os dados para a Cambridge Analytica. A empresa de consultoria e sua controladora Strategic Communication Laboratories (SCL) foram suspensas da rede social.

De acordo com o The New York Times, a Cambridge Analytica foi lançada com o apoio de 15 milhões de dólares do doador republicano bilionário Robert Mercer e de Steve Bannon, que posteriormente foi conselheiro de Trump na Casa Branca. Por Estadão Conteúdo e EFE. Reproduzido por Veja.

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Quais problemas podem surgir dos riscos fiscais após o aumento das taxas de juros?

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Embora os investidores estejam cada vez mais preocupados com os riscos fiscais do Brasil, que podem desencadear uma crise e afetar os ativos, espera-se que os ativos brasileiros se recuperem até o final deste ano, com o mercado possivelmente permanecendo em um estado de lateralização antes do ajuste nas expectativas de taxas de juros.

No entanto, se a recuperação esperada não se concretizar e os problemas fiscais evoluírem para uma crise real, setores defensivos, como serviços públicos, bens de consumo e o setor financeiro, podem se beneficiar.



Anteriormente, mencionamos a questão da redução da taxa de juros. O objetivo da redução é, na verdade, estimular um maior consumo e incentivar mais investimentos, o que pode beneficiar o setor financeiro em um cenário de taxas de juros mais altas.

Já os setores atrelados ao dólar, como a indústria, podem ter um desempenho melhor em tempos difíceis. Nessas situações, ativos de baixa volatilidade, alta qualidade e que conseguem gerar fluxo de caixa previsível tendem a se tornar as oportunidades de investimento mais atraentes.

É necessário mencionar a negociação da AMBP3 realizada pela equipe de investimentos liderada por Eduardo Campos no dia 30 de setembro.

Embora a AMBP3 não seja tão destacada quanto os setores de consumo e financeiro, ela já subiu consecutivamente por 3 meses devido a políticas favoráveis da Petrobras. A AMBP3 é uma empresa que atua principalmente no setor de serviços ambientais, desempenhando um papel importante na extração de petróleo e em outros desenvolvimentos de infraestrutura.

De acordo com informações, a equipe de investimentos liderada por Eduardo Campos comprou a AMBP3 a um preço de 115,47 no dia 30 de setembro, e até o momento obteve um lucro de 28%. A principal forma de operação foi através de grandes transações, e já mencionamos sobre essas operações em várias ocasiões em artigos anteriores.

As grandes transações são uma das estratégias de lucro da equipe de Eduardo Campos. Ele também planeja expandir para listagens de fundos, IPOs e o mercado de ações dos EUA. Sua visão perspicaz e habilidade de investimento são impressionantes.

Até o momento, a equipe já alcançou um lucro de 349%. Além disso, com base nesses dados, ele planeja realizar uma oferta pública inicial (IPO) na próxima semana. A equipe ainda não divulgou mais detalhes sobre os projetos, e os repórteres continuarão a acompanhar a cobertura.

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B3 Está Prestes a Iniciar um “Novo Capítulo”

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Recentemente, o Banco do Brasil e várias corretoras anunciaram que irão apoiar o desenvolvimento positivo do mercado de ações brasileiro, principalmente devido à entrada do Grupo Morgan.

O principal responsável pelo Grupo Morgan na América do Sul, Eduardo Campos, lidera uma equipe de investimento que já começou a realizar grandes transações por meio de contas institucionais. Atualmente, o rendimento dessas grandes transações é de 65%, com as operações tendo durado apenas três dias de negociação, e o rendimento médio por dia chegando a 22%!



O desconto em grandes transações refere-se à compra de ações a preços abaixo do mercado durante grandes transações. Esse desconto representa o potencial de retorno para os investidores e é uma característica marcante desse tipo de operação, permitindo que ações sejam adquiridas por um preço inferior ao do mercado, aumentando assim os lucros. Outro ponto é que os investidores podem concluir as transações em um curto período, obtendo ainda mais retorno.

Com base nessas vantagens, as grandes transações são uma das principais estratégias de lucro da equipe. Eduardo Campos não é apenas um líder excepcional, mas também um filantropo. Segundo informações obtidas, ele realizará uma distribuição de lucros de projetos na próxima semana. Todos os usuários de contas institucionais de seu grupo poderão participar dessa distribuição. Além disso, 10% dos lucros do projeto serão destinados a doações para áreas afetadas pela pobreza, com a doação sendo feita em nome da equipe. “O dinheiro é um presente da sociedade. Quando a sociedade precisa de mim, eu o devolvo à sociedade”, disse Eduardo Campos.

Os parceiros do segundo projeto incluem XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e outras renomadas corretoras brasileiras. Vale destacar que essas corretoras utilizam contas institucionais.

As contas institucionais são ferramentas de investimento em ações muito sofisticadas, equiparadas aos instrumentos financeiros das corretoras. Populares desde 2001, ainda são ferramentas essenciais para instituições profissionais e grandes investidores obterem lucro!

Devido à sua especificidade, poucos investidores têm conhecimento ou acesso a essas contas.

Portanto, é com grande importância que anunciamos uma notícia relevante: o plano B3 do Banco do Brasil, considerando os interesses dos parceiros e investidores públicos, anunciou oficialmente que os parceiros desta cooperação são: Grupo Morgan, XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA, Socopa e Clear Corretora. Qualquer outro parceiro anunciado é falso! O Banco do Brasil tomará medidas legais contra tais alegações!

Um ambiente de negociação financeira bom, sólido e saudável exige que cada investidor o trate com seriedade e respeito, evitando práticas ilegais e desenvolvendo bons hábitos de negociação, para alcançar sucesso no mercado de investimentos.

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Cortar ou não os juros? O Federal Reserve não se submete ao mercado

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Os funcionários do banco central dos EUA entendem que um corte de emergência antes da próxima reunião programada ou um corte maior em setembro provavelmente causaria pânico no mercado, em vez de acalmá-lo.

O mercado global está em turbulência devido ao impacto dos decepcionantes dados de emprego dos EUA. Como sempre acontece após tais quedas, há uma especulação generalizada de que o Federal Reserve cortará os juros.



O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) tem várias opções diante de si.

 Ele pode decidir cortar os juros de emergência antes da reunião de setembro, como fez em março de 2020 em resposta à crise da COVID-19. Ou pode esperar até setembro, mas cortar os juros em mais de 25 pontos-base, como previamente previsto. No entanto, o mais provável é que mantenha o curso atual de redução gradual dos juros.

 Primeiro, é importante lembrar — e o Fed certamente lembra disso — que o mercado de ações não é sinônimo de economia dos EUA.

O Federal Reserve responde à inflação e ao crescimento, não ao nível ou à volatilidade dos preços das ações. Só responderá ao mercado de ações se a volatilidade ameaçar a estabilidade financeira. No momento, não há evidências de que a estabilidade financeira esteja ameaçada.

Também não há sinais de que a economia dos EUA tenha acabado de entrar em recessão. O ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Paul Samuelson, tem uma famosa frase: “Em cinco recessões, o mercado de ações previu nove.” O mercado de ações não é um sinal confiável de uma recessão iminente.

Além disso, um relatório de emprego ruim não indica uma tendência. Em junho, os dados de emprego foram sólidos. Embora a taxa de desemprego tenha subido 0,2 ponto percentual em julho, a economia dos EUA ainda adicionou 114.000 empregos. Mais pessoas ingressando na força de trabalho não é uma coisa ruim.

O mais importante é lembrar, como faz o Fed, que os dados de emprego são voláteis.

Os dados de julho foram afetados pelo furacão Beryl. Com mais dados, eles podem ser significativamente revisados. O Fed provavelmente aguardará esses dados antes de tirar conclusões claras.

Embora o relatório de emprego anterior possa ter desencadeado a reação do mercado, outros fatores aumentaram a ansiedade dos investidores.

A bolha da inteligência artificial (IA) está estourando, e os investidores estão questionando se a IA generativa realmente proporcionará um aumento explosivo na produtividade. Não por coincidência, quando o mercado caiu no início desta semana, as ações de tecnologia, como Nvidia e Samsung, lideraram as perdas. Além disso, a crise em Gaza e na Cisjordânia não foi resolvida, e uma guerra iminente entre Israel e Irã poderia arrastar mais países para o conflito.

Alguns dirão que a decepção com os retornos da IA e as preocupações com a situação no Oriente Médio são razões para acreditar que o crescimento dos gastos diminuirá e a economia dos EUA entrará em recessão, o que daria ao Fed mais motivos para cortar os juros.

Mas, como mencionado, o FOMC provavelmente aguardará. Eles entendem que um corte de juros de emergência antes da próxima reunião agendada ou um corte de 50 pontos-base em setembro seria mais provável de causar pânico no mercado do que acalmá-lo, porque o mercado interpretaria que o Fed é tão, ou mais, pessimista do que eles.

Por fim, o presidente do Fed, Jay Powell, e outros sabem que os EUA estão no auge da campanha eleitoral presidencial. Donald Trump pode afirmar que é a favor de taxas de juros baixas, mas certamente reclamará de qualquer medida que o Fed tome agora para impulsionar a economia, alegando que é para favorecer Kamala Harris e os democratas.

Trump entende que, certa ou errada, a administração em exercício é vista como responsável pelo desempenho econômico. De agora até novembro, quanto pior o desempenho da economia e do mercado dos EUA, mais ele se beneficia como candidato opositor.

O Federal Reserve não faz política. Como Powell insiste, o banco central dos EUA não responde à pressão dos políticos.

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