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Fortaleza livra o PT de grande fiasco eleitoral na…

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Fortaleza livra o PT de grande fiasco eleitoral na...

Hugo César Marques

A eleição de Evandro Leitão em Fortaleza livrou o PT de um grande fiasco nas capitais. Ele foi o único candidato do partido neste ano a vencer uma disputa em capital. Em 2020,  o PT teve um dos piores resultados de sua história e não elegeu nenhum prefeito de capital.

Evandro é deputado estadual, que chegou à presidência da Assembleia Legislativa do Ceará. Em abril deste ano, ele foi escolhido pelo PT como pré-candidato à prefeitura de Fortaleza. Em 2022, ele tinha sido reeleito deputado estadual no Ceará com mais de 113 mil votos.

Evandro Leitão disputou a eleição com André Fernandes, do PL de Jair Bolsonaro. A disputa foi apertada. O candidato petista derrotou o adversário com 50,3% dos votos, contra 49,65%.

Além de Fortaleza, o partido disputou nestes segundo turno com candidatos em Porto alegre, Natal, e Cuiabá, mas os candidatos da legenda foram derrotados nestas últimas três cidades. Todos os candidatos se mostravam competitivos nas pesquisas.

Outras capitais

O PT sofreu uma derrota em Cuiabá, o candidato Abílio Brunini, (PL) venceu a eleição com 53% dos votos contra Lúdio Cabral (PT), que teve 46%. Apesar de Cuiabá ser uma das principais capitais do agronegócio, o PT apostava todas as fichas na eleição de Lúdio Cabral, que fez um discurso voltado para o público agrário.

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Em Porto Alegre, o prefeito Sebastião Mello (MDB) foi eleito com 61% dos votos, à frente da deputada Maria do Rosário (PT), que somando 38% dos votos.  Grande parte da disputa se deu em torno das enchentes que destruíram Porto Alegre este ano, mas os resultados das urnas mostram que a população não culpou o prefeito pelos estragos.

Em Natal, Paulinho Freire (União) está com mais de 55%% dos votos válidos, enquanto sua concorrente Natália Bonavides tem pouco acima de 44% dos votos. Natália era uma das apostas do partido no Nordeste. Mais de 97% dos votos estão contabilizados.

Em São Paulo, o PT abriu mão de lançar candidato próprio para apoiar o candidato Guilherme Boulos (Psol), com uma vice do partido, a ex-prefeita Marta Suplicy. O partido também deve sair derrotado na maior capital do país.





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Helder Barbalho sobre 26: ‘Quem apostar nos extrem…

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Helder Barbalho sobre 26: ‘Quem apostar nos extrem...

Marcela Rahal

O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou em entrevista ao programa Amarelas On Air, de VEJA, que o crescimento de partidos de centro, como o MDB, a segunda sigla que mais elegeu prefeitos nas eleições, deixa uma mensagem clara: “Quem apostar nos extremos está na contramão daquilo que a sociedade está escolhendo como o fundamental”.

Segundo o governador, a população quer solução para os problemas reais e essa eleição resulta num ponto importante para reflexão tanto da direita quanto da esquerda. “Ficar preso a teses que atendam apenas a setores específicos, segmentos, bolhas, acho que certamente não representa aquilo que a sociedade quer”, disse.

O MDB faz parte da base de apoio do governo federal, ocupando três ministérios (Planejamento, Cidades e Transportes), mas há quem defenda dentro da sigla um desembarque do partido nas eleições de 2026. Barbalho diz que ainda é cedo para tratar do tema, mas que a legenda terá autonomia para definir seu rumo político, apesar de reconhecer que o Palácio terá prioridade nas negociações com seu partido.

Por enquanto, a preocupação do governador é com a realização da COP30, que ocorrerá em novembro de 2025 no Pará. Barbalho ressalta que essa é uma “oportunidade do Brasil ser líder global” na agenda do clima. Isso passaria pelo fato de termos a maior floresta tropical do mundo, ter uma liderança como o presidente Lula, que prioriza a pauta ambiental, além da possibilidade do crescimento do mercado de carbono no Brasil, capaz de fazer uma verdadeira “revolução ambiental”.

Assista a entrevista concedida pelo governador do Pará, Helder Barbalho, a jornalista Marcela Rahal na íntegra.



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Deputado colhe assinaturas para CPI sobre facções…

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Deputado colhe assinaturas para CPI sobre facções...

Nicholas Shores

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O deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA) começou nesta terça a colher assinaturas para seu pedido de criação de uma CPI na Câmara para investigar a atuação de organizações criminosas no setor de combustíveis e biocombustíveis.

Para que a comissão de inquérito seja instalada, ele precisa do apoio de ao menos um terço dos deputados, ou seja, 171 do total de 513.

No requerimento, Bacelar cita uma fala de Tarcísio de Freitas, durante reunião na semana passada, em Brasília, com o presidente Lula e outros governadores, afirmando que o setor de combustíveis é onde há a “maior sonegação e corrupção” do Brasil.

Segundo Bacelar, existem evidências de que o PCC e outras organizações criminosas estão comprando postos de combustível e usinas de etanol. 

Para o deputado do PL, isso facilita a lavagem de dinheiro com origem ilegal, reduz a arrecadação de impostos e tem impacto negativo na segurança pública.





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Kamala Harris teve mais engajamento do que Trump n…

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Kamala Harris teve mais engajamento do que Trump n...

Pedro Pupulim

Um levantamento feito pela agência de comunicação digital AtivaWeb apontou a diferença da taxa de engajamento entre as redes sociais dos candidatos às eleições americanas, Kamala Harris e Donald Trump, que aconteceram na última terça-feira, dando a vitória ao republicano.

Realizada entre 5 de julho e 5 de novembro deste ano, a pesquisa indicou que a candidata democrata aumentou sua taxa de 1,69% para 2,95%, superando o republicano, que oscilou de 1,57% para 1,81%. No mesmo período, Harris ganhou cerca de 3,6 milhões de seguidores, enquanto Trump ampliou sua base em aproximadamente 2,1 milhões.

Durante todo o período analisado, Trump sempre teve, em média, 9 milhões de seguidores a mais que Harris. Contudo, a taxa de engajamento da democrata é superior, o que indica que, embora com um público menor, suas postagens geram proporcionalmente mais interações.

Esse dado sugere, segundo a AtivaWeb, uma intensificação no interesse do público e potencialmente um maior envolvimento nas postagens de Kamala Harris. Já Trump, apesar de manter a liderança no número de seguidores, teve uma evolução mais conservadora no engajamento, o que pode indicar uma base de seguidores consolidada, mas menos ativa em comparação com o público da democrata.

A pesquisa foi feita com base no levantamento de dados públicos extraídos das redes sociais Facebook e Instagram, de ambos os candidatos. Neste caso, o engajamento foi medido de acordo com as interações que cada candidato recebeu na rede social, ou seja, a quantidade de curtidas e comentários que suas publicações receberam.



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