POLÍTICA
“Galeria dos presidentes deveria ser respeitada e…
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11 meses atrásem
Pedro Pupulim
Ex-presidente da República, Michel Temer participou, nesta sexta-feira, do programa Os Três Poderes, de VEJA. Na ocasião, Temer disse que a galeria dos ex-presidentes, uma exposição que fica no Palácio do Planalto, em Brasília, “deveria ser respeitada, e não agredida”. Ainda, segundo o ex-presidente, a galeria é apenas institucional e, portanto, não seria cabível a exibição de comentários sob a foto de cada um dos ex-chefes do executivo.
As observações de Temer são relativas aos comentários feitos pelo presidente Lula em visita à exposição na última quinta-feira, após as restaurações das obras e setores depredados nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo o petista, a foto de cada ex-presidente deveria ser acompanhada de descrições que contem suas histórias, sugerindo, ainda, que a foto de Temer deveria informar que ele “não foi eleito”, e a de Bolsonaro que “foi eleito através de mentiras”.
“Ele propôs uma coisa como se tivesse em cada presidente um histórico. Ora, a história se faz com livros e mais livros. Você sabe que aquele setor dos retratos dos presidentes é pouquíssimo visitado, ninguém vai lá. É um breve… quem quiser passar por lá, pra saber quais são os presidentes, é uma coisa institucional que, na verdade, deve ser respeitada, e não agredida. Porque, veja bem, o que ele iria dizer no retrato de Getúlio Vargas? Que Getúlio deu um golpe para derrubar Washington Luís?”, disse Temer.
No programa, o político ainda tratou de diversos assuntos, desde outras declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passando pela possível anistia dos golpistas que participaram dos atos de 8 de janeiro de 2023, chegando até a atuação do ministro do STF Alexandre de Moraes.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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