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“Galeria dos presidentes deveria ser respeitada e…

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“Galeria dos presidentes deveria ser respeitada e...

Pedro Pupulim

Ex-presidente da República, Michel Temer participou, nesta sexta-feira, do programa Os Três Poderes, de VEJA. Na ocasião, Temer disse que a galeria dos ex-presidentes, uma exposição que fica no Palácio do Planalto, em Brasília, “deveria ser respeitada, e não agredida”. Ainda, segundo o ex-presidente, a galeria é apenas institucional e, portanto, não seria cabível a exibição de comentários sob a foto de cada um dos ex-chefes do executivo.

As observações de Temer são relativas aos comentários feitos pelo presidente Lula em visita à exposição na última quinta-feira, após as restaurações das obras e setores depredados nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo o petista, a foto de cada ex-presidente deveria ser acompanhada de descrições que contem suas histórias, sugerindo, ainda, que a foto de Temer deveria informar que ele “não foi eleito”, e a de Bolsonaro que “foi eleito através de mentiras”.

“Ele propôs uma coisa como se tivesse em cada presidente um histórico. Ora, a história se faz com livros e mais livros. Você sabe que aquele setor dos retratos dos presidentes é pouquíssimo visitado, ninguém vai lá. É um breve… quem quiser passar por lá, pra saber quais são os presidentes, é uma coisa institucional que, na verdade, deve ser respeitada, e não agredida. Porque, veja bem, o que ele iria dizer no retrato de Getúlio Vargas? Que Getúlio deu um golpe para derrubar Washington Luís?”, disse Temer.

No programa, o político ainda tratou de diversos assuntos, desde outras declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passando pela possível anistia dos golpistas que participaram dos atos de 8 de janeiro de 2023, chegando até a atuação do ministro do STF Alexandre de Moraes.





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POLÍTICA

“O retrato da bancada do Republicanos é a pluralid…

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“O retrato da bancada do Republicanos é a pluralid...

Ludmilla de Lima

Filiado ao Republicanos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, diz que o partido prima “pela democracia interna”. Como mostrou a VEJA nesta sexta-feira, a legenda está prestes a conquistar a presidência da Câmara, na figura do paraibano Hugo Motta, mas convive com ruídos internos. O presidente nacional do Republicanos e bispo licenciado da Universal, Marcos Pereira, estaria enfrentando o descontentamento da chamada “ala do altar”, de religiosos da “velha guarda” da igreja, que reivindicam mais participação em decisões políticas. Costa Filho afirma não saber do racha, mas garante: “nunca houve mistura entre partido e igreja e entre igreja e partido no Republicanos”.

Ligado ao presidente Lula, Costa Filho é o único ministro do Republicanos no governo. Outras fontes do partido dizem esperar que a legenda ganhe mais uma pasta na Esplanada, assim como vêm negociando o PSD e o União Brasil. São cobiçados na reforma ministerial aguardada os ministérios de Minas e Energia e Agricultura. Nos corredores do Planalto, há conversas também sobre o partido ocupar o de Relações Institucionais, hoje com o petista Alexandre Padilha.

O Republicanos, embora abrigue expoentes do bolsonarismo, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem de vantagem o apoio ao governo no Congresso. Costa Filho diz não participar dessas conversas, mas defende o peso do Republicanos. “O grande ativo do partido liderado por Marcos Pereira é o respeito à democracia interna. O Republicanos é um partido do centro democrático que vem ajudando o Brasil nas pautas importantes, como nas reformas trabalhista e tributária e no novo marco legal do saneamento”, ressalta o ministro a VEJA.

De Pernambuco e de centro-esquerda, ele ainda destaca que o Republicanos vive um momento de expansão. “O retrato da nossa bancada é a pluralidade, com representantes de direita, de esquerda e de centro. E a maioria dos deputados federais não é da igreja”, diz ele, acrescentando. “O partido tem dois momentos: um antes de Marcos Pereira e outro depois de Marcos Pereira”.

A expectativa é que a abertura promovida por Pereira leve a legenda a aumentar a sua bancada de 44 deputados federais nos próximo meses. “Em pouco menos de dez anos saímos de oito para contar, em breve, com mais de 50 deputados federais”, aposta o ministro.



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POLÍTICA

Governo luta contra a alta dos alimentos e Lula in…

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Governo luta contra a alta dos alimentos e Lula in...

Marcela Rahal

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira que o governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos que estiverem mais baratos no exterior do que no Brasil. Com a maior oferta do produto no país, os preços cairiam. Rui Costa disse ainda que o governo não pretende adotar nenhuma medida que interfira de forma artificial nos preços, como tabelamento ou congelamento. A declaração do ministro aconteceu logo após reunião com o presidente Lula. A inflação dos alimentos tem trazido preocupação para o governo federal por impactar negativamente na avaliação do presidente.

O ministro também voltou a descartar a possibilidade de adotar o sistema, defendido pelos supermercados, que flexibiliza as regras para a data de validade dos alimentos. A medida seria uma das formas de baratear o custo dos produtos.

A reportagem de capa da revista Veja desta semana mostra os esforços que estão sendo feitos pelo presidente Lula na área da comunicação para recuperar popularidade e viabilizar o plano de reeleição. O novo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, será o responsável por essa missão de criar também uma marca para o governo. A ideia do marqueteiro é explorar mais a imagem de Lula no mundo digital. Acompanhe o Giro Veja.





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Donald Trump e suas contradições

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Donald Trump e suas contradições

rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)

Donald Trump disse que vai exigir a redução de juros nos EUA.

É parte de sua promessa de “tornar a América grande de novo” (MAGA).

Trump já disse e repetiu que vai cortar impostos. Impor altas tarifas alfandegárias. Desregulamentar a economia. Aumentar o crescimento. Reduzir a inflação.

Prometeu impor limites para a imigração e deportar 12 milhões de imigrantes ilegais. Expandir o setor secundário (em particular a produção de petróleo), criar postos de trabalho na indústria, reduzir o desemprego, aumentar o crescimento.

Trump tem o apoio entusiasmado de chefões da tecnologia como Elon Musk (agora secretário de governo), Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Sam Altman. Esses e outros (incluindo os que não estão tão entusiasmados) fizeram grandes doações para a campanha e compareceram à posse.

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O que há de errado nesse quadro?

Reduzir juros, ameaçar a independência do Banco Central, cortar impostos, impor tarifas mais altas, desregulamentar a economia, tudo isso alimenta a inflação.

O desemprego nos EUA está no patamar mais baixo dos últimos 50 anos: reduzir o desemprego não é a questão. A questão é o problema social causado pela exportação de empregos de operários. Mas os capitães da indústria, os CEOs de empresas como GM, Ford, GE ou Caterpillar não estavam presentes na posse.

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Imigrantes desempenham um papel imprescindível em vários setores, especialmente na agricultura, saúde e tecnologia. Trump quer aumentar o crescimento deportando 3,5% da mão-de-obra.

Segundo o U.S. Bureau of Labor Statistics, em 2023, 28% da mão-de-obra para extração de óleo e gás era de origem hispânica, boa parte imigrantes ilegais. Trump quer aumentar a produção de petróleo reduzindo a quantidade de trabalhadores.

O Vale do Silício — cujos chefões estavam na posse — não vive sem imigrantes altamente qualificados. (Elon Musk ameaçou “ir à guerra” por causa dos vistos para imigrantes qualificados e Trump recuou, mas Steve Bannon segue em frente, denunciando os “oligarcas” do Vale do Silício, que seriam a favor do “globalismo” e da imigração “em massa”).

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E essas são apenas algumas das contradições.

Trump é um populista: ele afirma o que acha que seu eleitorado quer ouvir — mesmo que o que ele diga agora contradiga o que ele disse há cinco minutos.

Mais cedo ou mais tarde, claro, o eleitor vai perceber que foi enganado.

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Mas, desde que seja mais tarde, tudo bem.

(Por Ricardo Rangel em 24/01/2025)



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