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Ghost treina último sinal de problemas ferroviários – DW – 01/12/2024

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Descobriu-se esta semana que a companhia ferroviária alemã Ferrovia alemã está enviando trens vazios circulando por Berlim. Citando “insiders”, o jornal diário de Berlim O Espelho Diário relata que cerca de “cinco ou seis trens ICE circulam pela cidade à noite, sem passageiros a bordo”.

A razão para isso é a falta de ramais ferroviários. Berlim está localizada no extremo nordeste da Alemanha e muitas linhas ferroviárias de longa distância terminam na capital alemã. Conseqüentemente, muitas viagens de trem terminam ali à noite e partem de lá pela manhã. No entanto, simplesmente não há trilhos suficientes onde os trens estacionados possam ser estacionados.

A traseira de um trem ICE de alta velocidade, com luzes vermelhas aparecendo, enquanto ele percorre alguns trilhos contra o céu do pôr do sol
Os trens ICE de alta velocidade precisam continuar circulando por Berlim à noite porque não há lugar para estacionarImagem: Arnulf Hettrich/imageBROKER/aliança de imagens

Os trilhos dentro e ao redor da cidade estão movimentados e alguns trens de passageiros ainda circulam à noite. Assim, os ICEs de alta velocidade da Deutsche Bahn são forçados a continuar em movimento, para quaisquer trilhos que não estejam em uso em um determinado momento. Um porta-voz do DB descreveu isso para O Espelho Diário como “um procedimento operacional completamente normal”.

O jornal informa que Ferrovia alemã abandonou os planos de construir novos ramais ao sul de Berlim após protestos dos residentes locais. Planeia agora construir uma instalação semelhante no distrito norte de Pankow.

Não há pistas suficientes – ou drivers

Esta circulação sem rumo dos trens não desperdiça apenas eletricidade. Os maquinistas que trabalham à noite, tirando os trens vazios do caminho, ficam indisponíveis para serviços regulares de passageiros durante o dia.

Isto agrava um problema de longa data: a escassez de trabalhadores qualificados. De acordo com Semana de Negócios revista de negócios, a alemã sindicato dos maquinistas GDL estima que existam 1.200 vagas de maquinista de trem não preenchidas em todo o país. Isto apesar do facto de, de acordo com o grupo de defesa do transporte ferroviário Allianz pro Schiene, mais 1.000 trabalhadores qualificados serem adicionados à força de trabalho todos os anos. Dado que existem planos para transferir mais tráfego para o caminho-de-ferro, no futuro serão necessários 5.000 maquinistas adicionais anualmente – pelo menos.

Horários de chegada digitais

Embora tenha dificuldades em alargar a rede ferroviária e recrutar trabalhadores qualificados, a Deutsche Bahn está empenhada em avançar com a digitalização.

No final de novembro, a empresa anunciou que, a partir de 15 de dezembro, os horários impressos de chegadas não seriam mais exibidos nas plataformas. Cada estação atualmente exibe horários de partida amarelos listando os horários de partida dos trens daquela estação, bem como horários de chegada em branco que mostram os horários em que os trens devem chegar.

A empresa explicou a mudança como um esforço para economizar papel e custos administrativos, e disse que os códigos QR seriam exibidos em vez de programações impressas. Eles podem fornecer informações de chegada em tempo real, afirmou, acrescentando: “Os viajantes precisam de informações confiáveis ​​em tempo real”.

As pessoas nas redes sociais rapidamente zombaram do anúncio. “Faz sentido quando os trens chegam aleatoriamente ou nem chegam :D”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter). A Deutsche Bahn afirma que os seus comboios têm sido mais pontuais recentemente; no entanto, mais de um em cada três serviços de longa distância ainda chega atrasado. Um trem é oficialmente considerado atrasado se chegar seis minutos ou mais após o horário programado. Atrasos de várias horas são agora cada vez mais comuns.

Respondendo às críticas

Antes que comediantes e satíricos pudessem transformar isso em material para seu extenso repertório de piadas sobre trens alemães, a Deutsche Bahn recuou. Na sexta-feira, a estatal divulgou um comunicado: “A Deutsche Bahn responde às críticas: os horários impressos de chegada nas estações permanecerão”.

Os críticos argumentaram que nem todo mundo que vem buscar alguém na estação tem um smartphone ou sabe ler um código QR. Na verdade, de acordo com a Deutsche Bahn, os horários de chegada em branco são atualmente exibidos apenas em cerca de uma em cada dez estações – predominantemente nas maiores, onde os trens às vezes param por mais tempo entre a chegada e a partida.

Mesmo assim, a empresa afirma agora que irá “avaliar minuciosamente o uso da mídia impressa nas emissoras na próxima fase de programação”. A disponibilização de horários analógicos será discutida, em consulta com grupos de interesse relevantes. Em outras palavras, avaliarão se os cronogramas realmente valem o papel em que estão impressos.

As pessoas ainda querem viajar de trem

Parece paradoxal, mas apesar de todas as convulsões e dificuldades, as pessoas na Alemanha ainda não viraram as costas ao comboio. Na verdade, muito pelo contrário: há uma procura significativamente maior por viagens ferroviárias. O número de passageiros dos comboios aumentou cerca de 50% desde a década de 1990; o tráfego de mercadorias quase duplicou. A Deutsche Bahn também aumentou o número de suas locomotivas e vagões. Ao mesmo tempo, porém, a rede ferroviária diminuiu mais de 10%.

Uma plataforma bastante movimentada de uma estação de trem, fotografada de cima. Um trem ICE desfocado está em movimento.
O número de passageiros na rede ferroviária alemã aumentou cerca de 50% em comparação com 30 anos atrásImagem: Christian Charisius/dpa/picture-alliance

Durante o Euro 2024 No campeonato de futebol deste verão, dezenas de milhares de torcedores europeus vivenciaram os já habituais cancelamentos, atrasos e mau funcionamento de trens. De repente, a quase monopolista Deutsche Bahn viu-se no centro das atenções internacionais. Desde então, lançou um programa de reconstruçãonum esforço para restaurar a boa reputação que as ferrovias alemãs gozaram outrora muito além das fronteiras do país.

Este artigo foi traduzido do alemão.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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